Antena 1

[Atento]

Então em Janeiro sugiro irem buscar o Razão de Ser à Antena3. Aquilo tem perfil para a Antena1, é feito por jornalistas da Antena1 (excepto a Mariana Oliveira) e só atrapalha na grelha da 3.

Os "jovens" também precisam de ficar a par de algumas temáticas. A 3 que eu defendo seguiria um modelo semelhante ao da 1 mas direcionada para um público entre os 15 e os 35 anos.

[radiokilledtheMTVstar]

Os "jovens" também precisa de ficar a par de algumas temáticas. A 3 que eu defendo seguiria um modelo semelhante ao da 1 mas direcionada para um público entre os 15 e os 35 anos.

Eu também defendo isso mas ouvindo o programa não há absolutamente nada que agarre ao público jovem, até o Hotel Babilónia conseguia ser mais informal. Acho que só está mesmo na 3 por falta de espaço na Antena1, agora por razões infelizes esse espaço abriu-se.
Nessa linha acharia muito mais útil um programa de ligação à vida académica e aos projetos que se desenvolvem nas universidades, um mundo completamente desconhecido para muita gente. Até para o pessoal que está prestes a entrar na universidade poderia ser extremamente útil, com  descrições de cursos e dicas de orientação profissional para uma escolha mais acertada (há estudos que dizem que quase 40% dos estudantes chega a mudar de curso...). Poderia também servir como porta de entrada de jovens na 3 que tanto precisa, com os estudantes de comunicação social a fazerem reportagens e a produzirem alguns conteúdos (se aquela direcção abrisse a porta, claro...).
Seria verdadeiro serviço público e muito mais interessante que apenas mais um programa normal de entrevistas.

[Julio Carvalho]

Eu defendo uma Antena 3 musical, com música que as rádios comerciais não passam, por causa da pressão audiências, mas com conteúdos, nomeadamente universitários. Podiam recriar o que nos idos anos oitenta a Renascença fez, com um programa diário, com uma parceria com a Universidade Técnica, que falava de e para universitários e que lançou vozes que mais tarde foram locutores de relevo na RR e Rfm, como José Relvas, Luís Loureiro, Alexandre Hipoliti, entre outros, isto numa rádio que nem tinha muitos ouvintes universitários, mas que foi uma pedrada no charco...

No caso da três podia fazer parcerias com várias universidades, de todo o país...

[radiokilledtheMTVstar]

Eu defendo uma Antena 3 musical, com música que as rádios comerciais não passam, por causa da pressão audiências, mas com conteúdos, nomeadamente universitários. Podiam recriar o que nos idos anos oitenta a Renascença fez, com um programa diário, com uma parceria com a Universidade Técnica, que falava de e para universitários e que lançou vozes que mais tarde foram locutores de relevo na RR e Rfm, como José Relvas, Luís Loureiro, Alexandre Hipoliti, entre outros, isto numa rádio que nem tinha muitos ouvintes universitários, mas que foi uma pedrada no charco...

No caso da três podia fazer parcerias com várias universidades, de todo o país...

É isso mesmo. Só acho que um programa diário poderia não ter conteúdo suficiente e funcionaria melhor o modelo do Domínio Público (rubrica de seg. a sex. + programa ao sábado), e apostar forte no podcast e nas redes sociais.
O passo a seguir para o pessoal que singrasse (caso a direcçãozinha deixasse, claro...) seria começar a fazer os horários de madrugada e de fim de semana para dar tempo e espaço para crescerem e se adaptarem, e depois à semana o horário 20-22 e por aí adiante.

Muito obrigado por essa recordação R4. Como é possível regredir tanto... tudo bem que a rádio era muito mais relevante nessa altura, mas não havia o medo (quase fobia) de arriscar em pessoas novas como há hoje excepto na Mega e na Cidade... E a RR não era uma rádio qualquer, era líder absoluta! 
É por isso é que a rádio há de ser sempre só um hobby para quem está nas universitárias ou um sonho quase impossível para quem está nos cursos de comunicação, essas portas não existem e arranjar colocação é como encontrar a agulha no palheiro. É muito triste.
E posso acrescentar mais um caso, ouvi o Pedro Moreira Dias da Vodafone dizer há uns tempos que começou na Radar num programa em conjunto com uma fac. de Lisboa e que se não fosse isso nunca sonharia em fazer rádio...
Ao ler isto ainda fiquei com um maior sentimento de revolta face a este estado de coisas, principalmente à palhaçada que se passa na 3 há anos...

Neste momento um projeto como este também seria uma pedrada no charco com youtubers, estagiários quase escravos e o caso da Mega que só vai buscar gente aos cursos da Católica de Lisboa...

[Julio Carvalho]

Era um programa diário de meia hora( salvo erro às 22h) e realmente lançou nomes de nomeada, que depois foram a base da então nova rádio Rfm... Tinhas músicas que saiam do habitual da Playlist e noticias das iniciativas das diversas universidades...

Isto, tinha tudo, para revolucionar a 3...

[guest6]

Mas será que algo que funcionou no inicio dos anos 80 do século passado, com uma realidade radiofónica TOTALMENTE diferente da actual, funcionaria no final da 2ª década do século 21? O mundo mudou TANTO, mas tanto...!!!

[Julio Carvalho]

Isso é verdade, mas não sei porque um programa de e para universitários, não funcionaria nos dias de hoje, em que há até mais universidades? É serviria para lançar novos nomes para a rádio. Acho que tinha tudo para dar certo...

[radiokilledtheMTVstar]

Claro que hoje se tem de pensar nisto como um projeto multi-plataforma. O programa de rádio seria apenas o ponto de partida e com esse objetivo de aproveitar os novos nomes que apareceriam por lá, mas era fundamental apostar muito forte nas redes sociais e depois, se possível, em reportagens vídeo aproveitando a boa equipa multimédia que a 3 tem neste momento.

[Julio Carvalho]

Também o programa universitário da RR não aconteceu no início dos anos 80, senão me engano muito, foi já nos finais da década.

Até porque no princípio da década, a RR era uma rádio muito rudimentar, onde as emissões encerravam à meia noite e a maior parte dos programas eram de produção independente, existiam produtores com mais do que um programa diário, até o saudoso António Sérgio, tinha um programa diário nessas condições, incrivelmente até às emissões desportivas eram produção independente, no caso a Rádio Placard, com o inimitável Gomes Amaro...

No princípio da década, era isto a Renascença...

[AG]

Também o programa universitário da RR não aconteceu no início dos anos 80, senão me engano muito, foi já nos finais da década.

Até porque no princípio da década, a RR era uma rádio muito rudimentar, onde as emissões encerravam à meia noite e a maior parte dos programas eram de produção independente, existiam produtores com mais do que um programa diário, até o saudoso António Sérgio, tinha um programa diário nessas condições, incrivelmente até às emissões desportivas eram produção independente, no caso a Rádio Placard, com o inimitável Gomes Amaro...

No princípio da década, era isto a Renascença...

Era como o Rádio Clube Português, então. Um modelo que seria continuado de certa forma após a nacionalização de 75, até aos primeiros tempos da Rádio Comercial.
Desconhecia é que o Gomes Amaro tinha andado pela RR, pensei que tinha andado sempre pelas rádios do Norte, primeiro nos Emissores do Norte Reunidos (também nacionalizados) e Rádio Porto, Rádio Comercial Norte, por aí fora, até aos tempos da Rádio Festival, penso eu.

[Julio Carvalho]

Propriamente, não andava. Como referi era a nortenha Rádio Placard ( que também tinha um programa na emissão local do Porto, com o saudoso Manuel Fernandes), que fazia as emissões desportivas na RR, nessa altura a Católica na tinha equipa desportiva, só anos mais tarde a teve, com Artur Agostinho( entretanto regressado, do exílio brasileiro) e Ribeiro Cristóvão...

[radiosul]

As emissões da RR não eram interrompidas à meia-noite já nessa época duravam toda a noite.

[Julio Carvalho]

Não vou insistir, porque não tenho a certeza, provavelmente este facto acontecia ainda na década de 70, depois da ocupação do emissor da Buraca, quando a programação e  informação teveram que ir todas para as instalações e estúdios de Sá da Bandeira, no Porto... Mas já "puxei" pela memória e não me lembro, que programas emitiram nessa altura, depois da meia noite... Mais tarde sim, com Policarpo de Freitas, numas madrugadas muito dinâmicas e de grande popularidade...

[AG]

A RR no início dos anos 80 fechava à meia-noite:


Fonte: Diário de Lisboa de 2 de Julho de 1980

[Julio Carvalho]

Sim, era isso que tinha na ideia, mas podia estar enganado...