E que mal tem a diversidade musical (que apelidou de "salganhada")?
A segmentação musical foi a grande culpada do nojo em que a rádio portuguesa se encontra...
Se ouvir um tema dos
Pink Floyd e a seguir
Rute Marlene, chama isso diversidade musical ou mau gosto? Uma rádio eclética, como deve ser uma rádio pública, supostamente estrutura-se seguindo a lógica de uma grelha, sabendo o ouvinte o estilo de programa que irá ouvir e a sonoridade do mesmo. Diversidade compartimenta-se em programas que desenvolvem um determinado estilo e tipos de temas abordados. Escolha aleatória de faixas musicais sem nenhuma conexão entre si revela falta de preparação e é maçador de se ouvir, provocando o tédio e a erosão rápida da estação. É a rádio que perde, soando a produto incaracterÃstico, no qual qualquer coisa serve, desorganizado e sem coerência. Em perÃodo diurno, o que se verifica nas estações congéneres públicas, é articulação de temas musicais para as massas, segundo as sucessivas décadas, é aà que está a ligação, a estação dirige-se a todas as gerações e à maior parte das camadas sociais. Na Antena 1 já ouvi musica muito boa, acompanhada de palavra, só que em rubricas de 5 minutos, nem sequer se ouve a faixa completa. Termina a rubrica é uma mistura de sons sem a mÃnima coerência. Isto não se faz assim. A rubrica devia dar lugar a um programa da grelha, no mÃnimo com 1 hora de duração. Como está é maçador e não descolam dos 4%, é que não há paciência…