É o que dá a falta de uma verdadeira concorrência...
Agradeçam ao Montez não ter simplesmente arranjado um outro nome para a Nostalgia e ter partido para uma rádio que não ficará na história.
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A Nostalgia da era Montez podia ser um produto melhor, mas não fazia frente à M80.
A RRS faz muita diferença.
Agora sim, faz falta uma verdadeira rádio de clássicos em Portugal.
Contudo, creio que o segredo do sucesso da M80 ser o facto de não estar circunscrita à década de 80.
Essa foi a razão do fim da mãe espanhola.
Agora, D.A.M.A.? Há o mínimo de padrões!
Se todas as rádios começam a difundir o mesmo tipo de música, perde-se a diferenciação temática! Também já reparei (ultimamente muitas vezes) que a RFM e a RR confundem-se por vezes nesta tipologia, deixando de ter sentido a diferenciação entre estas duas estações...
Concordo consigo. Contudo, o tempo não é estanque.
Quando a M80 nasceu, o espaço temporal para os anos 80 era de duas décadas.
Em 2024, esse mesmo espaço temporal remonta-nos para os anos 2000
Nestes tempos, por exemplo, escutaria com bons ouvidos na M80 clássicos (sim, já são clássicos) como a Força da Nelly Furtado ou o «Menos Ais» do Bondage, em memória ao Campeonato da Europa de Futebol de 2004.
https://youtu.be/tD9Zm85Luzg?si=6EuPvljVqgoirgukD.A.M.A. poderá ser uma banda clássica (mesmo que não goste) daqui a uns 10 anos.
Agora, isto também nos leva para outra discussão...
A Rádio Comercial e a RFM não deveriam privilegiar temas actuais?
Adoro Cranberries, por exemplo, e, pessoalmente, acho os anos 90 a melhor década da história recente da música globalizada, até porque foi uma era repleta de estilos musicais diferentes no
mainstream.
Mas será que deveriam ter espaço nesses dois «monstros» de audiências em Portugal?
Anteontem, numa outra estação «jovem», ouvi o Praise You do Fatboy Slim. Foi muito agradável, mas essa música saiu em 1998!
Existe essa dictomia que creio ser um bom tema de partida para um debate aqui no fórum que peca, por vezes, por descorar a música em detrimento da palavra.