Eu reorganizaria a MCR da seguinte forma, em 5 rádios:
RCP: substituÃa a M80, com a playlist revista mas dentro do género oldie e várias rúbricas. Com mais informação na manhã e ao fim da tarde. Noticiários em cadeia com a CMR à noite. Pequena reorganização de frequências em Viseu e Braga;
Smooth: mantinha a rádio como está, teria um pouco mais de investimento com mais radialistas e programas de autor - nem que fosse de produção «externa». Alargava a cobertura para Viseu, Alentejo e Algarve;
CMR: rádio de informação. Noticiários de 30 em 30 minutos - que seriam emitidos em cadeia com o RCP a partir das 20:00 e até às 7:00, de forma a optimizar recursos. Emissão interrompida cada surja noticias de última hora;
Cidade: A rádio jovem do grupo, restrita aos grandes centros urbanos de Lisboa e Porto.
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Excelente exercÃcio, “AGâ€. No entanto, continua a persistir o problema de cobertura da ‘Smooth FM’ na Região Oeste e Leiria, que tem ainda a consequência do sinal falhar nos itinerários da A1, IC2/EN1 e A8, pelo mesmo motivo. Em suma, as principais redes viárias do paÃs, que ligam as duas maiores metrópoles, também são afetadas por esta lacuna.
Os diferentes cenários que coloca permitiriam um avanço significativo da rádio em Portugal, aproximando este meio dos patamares internacionais de referência, ao possibilitar que um mesmo operador se dirija a diferentes públicos, com propostas interessantes, robustas e ambiciosas, cada uma do seu género.
Julgo que partilhamos da mesma opinião sobre o tipo de rádio que a ‘Smooth FM’ deve ser (porque não alterar-lhe o nome? Alargando um pouco mais o leque de géneros musicais, mas de intérpretes, compositores, de qualidade inquestionável). Uma rádio com nÃvel, dedicada ao público mais exigente [aquela rádio apreciada por vários aqui, acompanhados por muitos milhares. Natural e culta. A rádio não sujeita à ditadura formatada das playlists mainstream mais básicas]. Concordo com o que disse e daria um passo em frente, mais radialistas , programas de autor e, porque não, convidarem músicos para fazerem séries de programas dentro da linha sonora da estação. A ‘Radio 2’ da BBC faz isso, tenho dado conta disso várias vezes aqui, e não é por acaso, e posso dizer-lhe que já ouvi programas excelentes neste formato, quem faz música partilha com o auditório as suas memórias, estórias, conhecimentos e artistas/bandas/grupos da sua preferência. Muitas vezes a produção desses programas é externa.
Onde reside o maior problema deste exercÃcio e os vários cenários que coloca? Financiamento.