Autor Tópico: Bauer Media Audio Portugal  (Lida 26384 vezes)

Memorias da Radio

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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #75 em: Setembro 18, 2021, 10:31:43 pm »
Mudaram há pouco mas andavam há anos para sair... de qualquer uma das duas não há sinais de mercado nesse sentido para já. A TSF ainda anda a limpar a casa e a encontrar o ponto de queda, as demais revistas, pela forma como se escreve no site da TIN, estão sólidas...

pdnf

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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #76 em: Setembro 18, 2021, 10:45:23 pm »
Em Aveiro em 103,0 MHz ouve-se a Antena 3 do Sameiro. A Vodafone no litoral só a partir de Mira, e mais para o interior curiosamente entra melhor a norte, já em Albergaria.

Quanto aos 101,0 MHz não precisam dos 94,4 e muito menos dos 90,0. O contrário é que faz sentido, por isso é que em 2003-2007 o RCP emitiu em 89,5, 94,4 e 101,0.

Para não fugir do tópico, considero que a M80 (ou o nome que quiserem chamar) devia ter mais conteúdos de palavra na sua grelha como até teve nas manhãs entre 2010 e 2014 (rubricas de Camilo Lourenço) e mantendo a maioria da playlist. No fundo um pouco como a actual RR. Acho que não faz sentido nenhum a Cidade ir para a segunda rede, até porque já tem uma rede muito interessante se quiserem apostar numa rádio de hits.

No resto estou completamente de acordo com o João nos seus considerandos, sobretudo sobre o DAB+ e a Smooth.

Por acaso não é esse o feedback que tive e que partilhei aqui num bandscan que fiz em dois locais na Estada que liga Ovar a São Jacinto. Mas também admito que foi ali por agosto e possa ter existido propagação que ajudasse a apanhar melhor a Vodafone, pois apanhava mais do sul do que de norte, nomeadamente a Cardal a chegar bem, o que estranhei.

Quanto ao demais, volto a frisar: não é a minha opinião pessoal. Ademias, de todos os produtos MCR, acho sinceramente a Cidade FM o mais fraco de todos, até a cassete Vodafone é melhor. A minha análise foi somente com base no que analisei ser a estratégia do grupo nos países onde opera: uma rádio mainstream forte (Comercial), seguida de uma CHR (Cidade FM) e depois de uma rádio oldie (chamem-lhe ou não M80). Atenção que as CHR são mais populares lá fora do que aqui, têm audiências enormes. Aqui não, mas também precisamente pelas fracas redes de emissores de que dispõem (Mega e Cidade FM) e pelo facto de a Antena 3 se ter demitido de cumprir esse papel, para ser somente uma alternativa elitista.

A Smooth é um muito bom produto, principalente pela playlist que tem, que não se encontra em mais nenhuma rádio de âmbito nacional em Portugal. Não obstante poder ser melhor, como refere e muito bem o Sr. Luís Carvalho (comentário que se aplica à Smooth e a todas as demais rádios portuguesas). O Gonçalo Câmara deu uma bicada nesse sentido esta semana, num post.

Agora, não tenhamos ilusões, na ótica do acionista, não do apreciador de rádio, a Smooth não é produto que vá atrair massas e por inerência imensos investimentos em publicidade. Por contraponto, uma Cidade forte, com uma rede (qause) nacional, pode ser uma pequena mina, nomeadamente juntando aqui a ligação com as Associações Académicas.
Rádio é:
Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
Mais música nova para sentir (e decidir).
Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
Saber que se a vida tem uma música, ela passa-a.
É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.

Julio Carvalho

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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #77 em: Setembro 19, 2021, 12:15:47 am »
Para já a MCR já desmentiu está venda, apenas confirmou negociações que duram há alguns meses.

Depois não acredito, caso o negócio vá mesmo para a frente, que haja grandes mudanças e " a morte" da M80 parece-me nitidamente exagerada. Uma rádio com poucos conteúdos, com boa publicidade, a terceira rádio mais ouvida do país, em Lisboa é mesmo a segunda mais ouvida, não está em declínio, pelo contrário, parece-me um produto pujante, com muitas potencialidades.

Sinceramente, se eu tivesse possibilidades, é grupo radiofónico que eu  comprava. Até porque, em relação a outros, é que tem menos funcionários, basta ter uma redação com meia dúzia de jornalistas.

Mas para já não há negócio e poderá nem haver...
« Última modificação: Setembro 19, 2021, 12:17:18 am por R4 »

joao_s

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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #78 em: Setembro 19, 2021, 12:23:42 am »

Também como ouvinte:
(...)
Agora, é verdade que quer a MCR, quer a R/Com já tinham manifestado interesse no mesmo, tendo esbarrado na vontade da incumbente RTP Rádios e do Governo de Portugal, seu acionista, que alocou 0€ do PRR a esse desígnio estratégico para o setor no país. Como referiu,e muito bem, vergonhoso é o papel do serviço público que deixa muito a desejar e que arrisca o mínimo possível.

Todavia, enquanto o Governo não entender o DAB + como prioritário, e ainda teremos 15 anos de FM, o que é imenso tempo, temos de nos limitar a este corta e cose (...)
O panorama mudou *. A RTP Rádios é um nado-vivo que só atrapalha, sem estratégia, uma varável que não conta nesta equação. As autoridades portuguesas devem acautelar o bom investimento externo, europeu, nesta e em todas as áreas de atividade da economia para modernizar o país e não devem criar obstáculos aos grupos económicos que aqui pretendam exercer a sua atividade. Se o grupo em questão assim o entender, o DAB+ resolve-se de forma célere, não estou a ver que se criem entraves nesta matéria (sob pena da imagem externa do país se degradar nas instâncias internacionais). Depreende-se que o grupo em questão pretenda mais do que uma pequena região da península ibérica (é assim que somos encarados lá fora) mas sim exercer influência em toda a península, Portugal e Espanha.

A ‘SmoothFM’ pode vir a ser um produto exportável, esta pode vir a ser uma rampa de lançamento. Tem potencial, não tem concorrência.

O DAB+ está com um forte impulso do setor privado na Europa. As autoridades francesas acrescentaram um canal de rádio aos 24 previstos para a rede nacional de DAB+ por pressão de um grupo económico. São, portanto, 25 canais de rádio. O sucesso da tenologia é conhecido por essa Europa, na Alemanha, Reino Unido, etc.

Quiçá, o grupo em questão esteja não só interessado em adquirir rádios, mas também disseminar a tecnologia de difusão terrestre DAB+. E se objetivo for o mercado ibérico, são cerca de 57 milhões de consumidores.

É a minha perspetiva. Passe bem!

*) se tudo isto não passar de rumores.

Luis Carvalho

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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #79 em: Setembro 19, 2021, 01:00:56 am »

Também como ouvinte:
(...)
Agora, é verdade que quer a MCR, quer a R/Com já tinham manifestado interesse no mesmo, tendo esbarrado na vontade da incumbente RTP Rádios e do Governo de Portugal, seu acionista, que alocou 0€ do PRR a esse desígnio estratégico para o setor no país. Como referiu,e muito bem, vergonhoso é o papel do serviço público que deixa muito a desejar e que arrisca o mínimo possível.

Todavia, enquanto o Governo não entender o DAB + como prioritário, e ainda teremos 15 anos de FM, o que é imenso tempo, temos de nos limitar a este corta e cose (...)
O panorama mudou *. A RTP Rádios é um nado-vivo que só atrapalha, sem estratégia, uma varável que não conta nesta equação. As autoridades portuguesas devem acautelar o bom investimento externo, europeu, nesta e em todas as áreas de atividade da economia para modernizar o país e não devem criar obstáculos aos grupos económicos que aqui pretendam exercer a sua atividade. Se o grupo em questão assim o entender, o DAB+ resolve-se de forma célere, não estou a ver que se criem entraves nesta matéria (sob pena da imagem externa do país se degradar nas instâncias internacionais). Depreende-se que o grupo em questão pretenda mais do que uma pequena região da península ibérica (é assim que somos encarados lá fora) mas sim exercer influência em toda a península, Portugal e Espanha.

A ‘SmoothFM’ pode vir a ser um produto exportável, esta pode vir a ser uma rampa de lançamento. Tem potencial, não tem concorrência.

O DAB+ está com um forte impulso do setor privado na Europa. As autoridades francesas acrescentaram um canal de rádio aos 24 previstos para a rede nacional de DAB+ por pressão de um grupo económico. São, portanto, 25 canais de rádio. O sucesso da tenologia é conhecido por essa Europa, na Alemanha, Reino Unido, etc.

Quiçá, o grupo em questão esteja não só interessado em adquirir rádios, mas também disseminar a tecnologia de difusão terrestre DAB+. E se objetivo for o mercado ibérico, são cerca de 57 milhões de consumidores.

É a minha perspetiva. Passe bem!

*) se tudo isto não passar de rumores.

A diferença é que aos grupos económicos detentores de rádios nalguns países europeus não lhes faz falta dinheiro para quererem ter dezenas de estações no DAB. Já em Portugal, a Renascença não quis manter 4 rádios e fechou a Rádio Sim; a RTP vai-se mantendo com 3 rádios nacionais mais 2 internacionais (RDP África e RDP Internacional). A TSF está pelas ruas da amargura. A não ser que o grupo Bauer, a comprar a MCR, queira gastar largos milhares de euros no DAB em Portugal, não vejo a curto prazo um lobbie privado a defender a rádio digital.
Cumprimentos,
Luís Carvalho

Administrador do "Fórum da Rádio"

Luis Carvalho

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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #80 em: Setembro 19, 2021, 01:38:39 am »
Vamos a um exercício teórico de matemática?

Suponhamos o seguinte cenário:

Rede nacional de emissores DAB+

Emissores de 1,2 kW: Lisboa, Grândola, Fóia, São Miguel- Olhão, Mendro, Portalegre, Gardunha, Marofa, Lousã, Montejunto,Monte da Virgem, Muro, Valença, Braga, Marão, Minhéu, Bornes, Guarda, Bragança. 19 emissores da EuroCaster (https://broadcaststoreeurope.com/shop/1314-eurocaster-dabdab-transmitters/10991-eurocaster-sft-dab-1200-radio-dabdab-transmitter-12-kw/), cada um a 25800€. Custo dos 19 emissores: 490200€.

Emissores de 600W (https://broadcaststoreeurope.com/shop/1314-eurocaster-dabdab-transmitters/10990-eurocaster-sft-dab-600c-radio-dabdab-transmitter-600w-compact/) na Maunça (Batalha), em Viseu e em Vila Boim (Elvas): 3 x  9450€ = 28350€.

Emissores de 150 W (https://broadcaststoreeurope.com/shop/1314-eurocaster-dabdab-transmitters/10986-eurocaster-sft-dab-150-radio-dabdab-transmitter-150w/): Moledo, Aveiro, São Domingos (Armamar), Pico da Pena, Castelo Branco, Sintra, Serra de Ossa, Mértola. 8 emissores x 7140€ = 57120 €

Emissores de 50 W em Paredes de Coura, Rendufe, Miranda do Douro, Tróia/Setúbal e Alcoutim: 5 x 6885 = 34425€

Total (só dos emissores propriamente ditos): 610095€. Barato? Adicione-se o custo das antenas, cabos e outros equipamentos necessários (mais uns milhares de euros)... Será que a Bauer quereria por iniciativa própria e sem apoios disparar tamanha bazuca?
Cumprimentos,
Luís Carvalho

Administrador do "Fórum da Rádio"

pdnf

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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #81 em: Setembro 19, 2021, 02:08:04 am »

A Cidade FM atual? Aquela que anda taco a taco com a Mega? Essa Cidade? Não acredito muito nisso...

Não, vou-me citar.  "Pode parecer que não, mas a aposta na Cidade FM, volto a martelar, com outro nome e um toque mais adulto mas jovem, 18-35, para fazer a ponte com a Comercial, 35-55, seria um must enorme para o grupo. Servir todas as capitais de distrito seria crucial, até por causa da ligação às Universidades, festas académicas e toda a receita que daí advém. Uma rádio jovem, bem feita, pode ser uma mina em patrocínios, muito mais do que uma Smooth FM.". Ora, a Cidade de hoje, a meu ver já mal faz concorrência sequer à Mega, está mais para os 12-18, teria de ser mais adulta.

Citar
Cidade FM: 104.4 (V. do Castelo + Braga) + 90.0 (Porto + Braga, a solicitar transferência de frequência para 107.2) + 97.4 (Vila Real) + 89.2/90.0 (Bragança) + 94.4 (Aveiro, passaria a 94.5 evitando os 94.3 e as esporádicas da A2 de Monsanto que a anulam totalmente) + 99.7 (Coimbra e Aveiro) + 93.0 (Leiria) + 102.8 (Viseu) + 104.4 (Guarda e Viseu) + 96.8 (Guarda e Covilhã) + 96.4 (Santarém/Lisboa) + 106.7 (Castelo Branco e Portalegre) + 104.3 (Lisboa e Setúbal)+ 107.5 (Setúbal) + 106.4 (Évora e Beja) +106.1+107.1 (Faro) dão uma rede (quase, quase) nacional. Nunca compararia mal com uma Los 40, que não sendo nacional, anda lá perto.

Citar
Mas pdnf, a equivalente da Los 40 em Portugal é... a Comercial............

E uma rede regional sul toda ela para uma rádio jovem numa região das mais envelhecidas do país deve sair que é uma riqueza. Outros emissores são mais pertinentes mas não têm prioridade face a um produto como a M80... e de recordar que a Cidade já teve em Trás os Montes em 2001 (frequências da atual Rádio Regional), e não consta que tenha tido particular impacto nas audiências, aliás, elas só desceram.

A Los 40 apresenta-se em Espanha com target 18-30, assim como a BBC Radio 1. As nossas jovens vão até aos 25, mas a Mega claramente explora mais do que isso, ali até aos 32 (diria que até enfocam mais nos 25-32). Curiosamente, são ambas líderes de audiências. Não é esse o target da Comercial, que inicia ali entre os 33 e os 35. Aliás, basta dar uma vista de olhos aos sites, e percebemos que os conteúdos da Los 40 são mais similares aos de uma Mega ou Cidade do que ao de uma RFM ou Comercial. Embora, hoje em dia, existam misturas, é verdade entre CHR e AC. A PRISA assume a Los 40 como rádio jovem no seu site.

Rádios mais velhas já existem no Alentejo e em Trás-os-Montes. Jovens não. A ideia seria cobrir todas as capitais de distrito e onde existem Universidades, mas admito que tenha algum risco associado, isso é verdade, devido a uma especificidade muito típica em Portugal. Mas a minha lógica na análise foi sempre seguir a tendência do grupo.

Citar

Apesar de ficares com uma cobertura digna, nas zonas onde há jovens, como o Bauer vem com dinheiro e comprador, apostaria, desde já em encetar negociações para a Voz do Neiva (98.7) para servir melhor Viana do Castelo, o que nas condições atuais, só é preciso falar com o Ministro da tutela e voilà, faz-se atribuição de alvará à medida, ou em alternativa de uma das locais de Viana do Castelo, com preferência para a Alto Minho. Na Beira Interior, trataria da Urbana FM da Castelo Branco, que com o truque da micro, vai lá vai, para Castelo Branco e Covilhã e da Rádio F da Guarda. Nesse caso, libertaria os 96.4 + 104.4 para a "Nostalgia".

Citar
A Voz do Neiva perdeu o alvará e legalmente a MCR está no limite dos 10% de alvarás locais. Além disso o serviço da Voz do Neiva a Viana do Castelo está muito longe de perfeito e o Fmscan não é de todo a melhor ferramenta. Adquirir a Alto Minho não é possível, ver primeiro período deste parágrafo.

Como refere o @joao_s, qualquer governo quer atrair investimento estrangeiro, principalmente numa área que está a definhar. Por isso mesmo, se preciso fosse, a Lei da Rádio era revogada. Já no passado se fizeram alterações em prol dos grandes grupos, não me admiraria que outras se seguissem, até pelo estado de calamitoso em que se encontram as locais. Com a lei atual, a MCR ainda pode adquirir uma, mas também pode alienar emissores.


Citar
Pode parecer que não, mas a aposta na Cidade FM, volto a martelar, com outro nome e um toque mais adulto mas jovem, 18-35, para fazer a ponte com a Comercial, 35-55, seria um must enorme para o grupo. Servir todas as capitais de distrito seria crucial, até por causa da ligação às Universidades, festas académicas e toda a receita que daí advém. Uma rádio jovem, bem feita, pode ser uma mina em patrocínios, muito mais do que uma Smooth FM.

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Quando a geração atual está toda no digital e ouve cada vez mais rádio no digital? Já 65% abaixo dos 25 anos ouvem rádio no digital. Para quê dotar e gastar uma RRS mais todos esses emissores com uma rádio para um target que se afasta cada vez mais do FM?

E dizer que uma rádio feita para um target com concorrência é melhor que a SmoothFM que é dirigida a auditório de média, média alta e alta, A/B1, e pode explorar anunciantes em exclusivo que não entram em nenhuma outra rádio (i.e. ter um pequeno monopólio)... enfim. O tempo das rádios jovens com imensos emissores em FM já foi, veja-se a Mega Hits que ganhou mais 2 e a Marktest nem piou.


A isso respondo com o desastre que foi a MegaStar FM aqui ao lado que passou de uma posição em que fazia alguns estragos na concorrência para a total irrelevância. A batalha ainda se ganha no FM, mesmo com as rádios jovens. A existência em FM (ou DAB) é marca de credibilidade, até junto dos próprios artistas e igualmente do público. Daí ser muito importante ter emissores com abundânica na região.

A Smooth podes-lhe dar a rede da Antena 1 ou da RFM, as melhores nacionais, não cresce dos 2, pela especificdade do público português que não é educado a gostar de música com qualidade. Aliás, que publicidade tem já hoje a Smooth de relevante? Uma coisa é o que nós desejamos. Eu queria na RRS uma rádio de informação forte e sei que isso é impossível, pois neste grupo é tudo baratinho. Para além disso, não há nada do género no grupo.

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Quanto à terceira rede, seria sem dúvida a aposta de oldies, estilo Nostalgia. É fundamental para um grupo que apanhe todas as faixas etárias.

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Ou seja, despromover a M80 à terceira rede? Quando é uma galinha dos ovos de ouro autêntica e o target que ouve mais FM perde imensa cobertura? Para quê, pergunto eu?


Mais uma vez, respondo com o exemplo espanhol: porque acabou a M80 e passou a Los 40 classic? Porque M80 tem prazo de validade. Um formato menos datado é mais abrangente.

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Parque emissor: 103.8 (Braga) + 89.5 (Porto, deslocalizado para junto da Observador) + 101.0 (Aveiro) + 92.8 (Aveiro/Coimbra) + 95.6 (Viseu) + 99.3 (Leiria/Santarém) + 96.6 (Lisboa) +103.3 (Setúbal) + 97.2 (Évora) + 99.7 (Faro). Estando comprador, adquiriria mais uma das locais de Beja. Se fosse possível pegar nos 107.5 da RRS que são redundantes, também seria uma excelente opção de emissor.

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Não faz qualquer sentido agrupar 89.5 com 103.8 a partir do momento que nenhuma das duas se complementa ou fica a fazer serviço de jeito no Minho. Vai ser uma região minhota toda aos bocados, ora ouve, ora ouve mal, ora deixa de ouvir. 101.0 também não vai poder ajudar pela RR a norte.

A sul, a ideia dos 101.0+92.8 vai de acordo com o que disse. 95.6 não é Viseu, é Penalva, tem qualidade diferente dos 102.8 Viseu que estão mesmo no centro; não é possível comprar mais rádios ou parceria, vide ponto anterior; afetar os 107.5 ao projeto seria em prejuízo das populações em Grândola, Santiago do Cacém e Sines, e seria inédito numa rede regional e penso nem ser possível. Na nacional fez se isso com a Sim mas sem RDS e por "especial favor"; uma cadeia de regional que tira um emissor para parceria com uma local? Juridicamente muito discutível.


O especial favor poder-se-ia repetir na RRS. Isto foi uma proposta aberta, sujeita a melhoramentos, naturalmente...

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Parque emissor: 94.3 (deslocalizado para junto da Observador) + 103.0 (Aveiro/Coimbra) + 97.7 (Santarém) + 107.2 + 101.0 (Lisboa/Setúbal). Aquisição na hora, da rádio regional de Arouca. 

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94.3 a parear com 103.0? Isso já hoje não acontece... chega-se a Ovar e zero dos 103.0 ou dos 94.3, seguidos de mais de 20kms sem rigorosamente nada até às portas de Aveiro, em que se escuta, mal e com a A3 em cima, a dita frequência. Seria um tiro no pé. A aquisição da regional de Arouca seria inviável pelo já exposto acima e além disso que raio de sentido faria duas rádios em pontos serranos a basicamente uns 15kms distância em linha reta uma da outra a irradiar para o Porto?! Nem o sinal da Regional de Arouca é tão famoso assim após Ovar, é uma rádio com 500w...

Discordo, a RRA tem um excelente emissor, de ótima cobertura e qualidade, mesmo para 500. É como os 101, também são excelentes e só tem 500. Isso é relativo. 94.3 ouve-se mais a sul de Ovar.

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Emissores a alienar: 107.2 (Gaia) + 105.8 (Valongo), completamente redundantes na rede, e 91.6 (Lisboa) e 106.2 (Montijo). Estas vendas que seriam certamente a preço mais alto, serviriam para a aquisição de Viana, Covilhã e Guarda na rede Cidade, Beja na terceira rede e Arouca na quarta. Para além disso, permitiriam libertar espaço no ar nas Áreas Metropolitanas.

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Alienar os fantásticos 107.2, uma das jóias da coroa da MCR que com 500w fazem milagres autênticos? Os 105.8 de Valongo que também são importantes? Um emissor no centro de Lisboa???

A única coisa em que concordo é nos 106.2 Montijo, aliás, a MCR tem rádios a mais na margem sul, derivado da ideia peregrina de apanharem Lisboa com rádios periféricas no início dos anos 2000, só que sem optimizar as condições de irradiação. Uma região toda plana com cotas até 50m a irradiar para uma cidade que chega a 200m de cota, havia de correr que era uma maravilha... mas devem ter saído baratas.



Os 107.2 são péssimos. Os 101.0 dominam no Porto e mesmo em Gaia falham muito. Os 105.8 o que é que fazem que os 90.0 não façam também? Mas, ok, dou de barato que os 105.8 possam entrar melhor a sul que os 94.3, pois já me dei conta que Santa Justa entre muito bem a Norte de Aveiro. Lisboa fui pela pressão, não conheço tão bem o terreno.

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Fica visto que, considerando a Lei da Rádio atual, para ter um serviço adequado a nível nacional, três redes é o ideal, quatro é expremido, cinco é irrealista.

Citar
Três redes teria imensa redundância e limitaria opções. 4 é o desejável com o que existe.

No meu ponto de vista, do que eu afirmei possível, e já que falamos em alienar, seria bom de alienar no meu projeto, se se visse impossível de mudar, a frequência da Amadora (107.2). Ou então fazer dela, olha, porque não?, uma rádio local na guarida da MCR para a área urbana da Grande Lisboa.

Acho que três resdes resultaria melhor. A ideia de alienar seria permitir fazer locais para a AML e AMP. Mas até que não seria mal pensado locais com chancela MCR. Boa ideia!
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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #82 em: Setembro 19, 2021, 02:12:07 am »
Vamos a um exercício teórico de matemática?

Suponhamos o seguinte cenário:

Rede nacional de emissores DAB+

Emissores de 1,2 kW: Lisboa, Grândola, Fóia, São Miguel- Olhão, Mendro, Portalegre, Gardunha, Marofa, Lousã, Montejunto,Monte da Virgem, Muro, Valença, Braga, Marão, Minhéu, Bornes, Guarda, Bragança. 19 emissores da EuroCaster (https://broadcaststoreeurope.com/shop/1314-eurocaster-dabdab-transmitters/10991-eurocaster-sft-dab-1200-radio-dabdab-transmitter-12-kw/), cada um a 25800€. Custo dos 19 emissores: 490200€.

Emissores de 600W (https://broadcaststoreeurope.com/shop/1314-eurocaster-dabdab-transmitters/10990-eurocaster-sft-dab-600c-radio-dabdab-transmitter-600w-compact/) na Maunça (Batalha), em Viseu e em Vila Boim (Elvas): 3 x  9450€ = 28350€.

Emissores de 150 W (https://broadcaststoreeurope.com/shop/1314-eurocaster-dabdab-transmitters/10986-eurocaster-sft-dab-150-radio-dabdab-transmitter-150w/): Moledo, Aveiro, São Domingos (Armamar), Pico da Pena, Castelo Branco, Sintra, Serra de Ossa, Mértola. 8 emissores x 7140€ = 57120 €

Emissores de 50 W em Paredes de Coura, Rendufe, Miranda do Douro, Tróia/Setúbal e Alcoutim: 5 x 6885 = 34425€

Total (só dos emissores propriamente ditos): 610095€. Barato? Adicione-se o custo das antenas, cabos e outros equipamentos necessários (mais uns milhares de euros)... Será que a Bauer quereria por iniciativa própria e sem apoios disparar tamanha bazuca?

Claro que não. Só com apoios governamentais, que viriam do PRR e ficaram na gaveta. É como o 5G, a TDT... tudo pelo minimo. Convençamo-nos de uma vez por todas. Portugal é um país pobre. Infelizmente...
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estvmkt

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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #83 em: Setembro 19, 2021, 06:10:53 am »
Penalva sai de Viseu a emissão.
O emissor está no Mundão,na torre da MCR de Viseu que tem os emissores da Comercial, Cidade e M80. Foi deslocalizado de Penalva.

joao_s

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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #84 em: Setembro 19, 2021, 11:25:28 am »
Vamos a um exercício teórico de matemática?

Suponhamos o seguinte cenário:

Rede nacional de emissores DAB+

Emissores de 1,2 kW: Lisboa, Grândola, Fóia, São Miguel- Olhão, Mendro, Portalegre, Gardunha, Marofa, Lousã, Montejunto,Monte da Virgem, Muro, Valença, Braga, Marão, Minhéu, Bornes, Guarda, Bragança. 19 emissores da EuroCaster (https://broadcaststoreeurope.com/shop/1314-eurocaster-dabdab-transmitters/10991-eurocaster-sft-dab-1200-radio-dabdab-transmitter-12-kw/), cada um a 25800€. Custo dos 19 emissores: 490200€.

Emissores de 600W (https://broadcaststoreeurope.com/shop/1314-eurocaster-dabdab-transmitters/10990-eurocaster-sft-dab-600c-radio-dabdab-transmitter-600w-compact/) na Maunça (Batalha), em Viseu e em Vila Boim (Elvas): 3 x  9450€ = 28350€.

Emissores de 150 W (https://broadcaststoreeurope.com/shop/1314-eurocaster-dabdab-transmitters/10986-eurocaster-sft-dab-150-radio-dabdab-transmitter-150w/): Moledo, Aveiro, São Domingos (Armamar), Pico da Pena, Castelo Branco, Sintra, Serra de Ossa, Mértola. 8 emissores x 7140€ = 57120 €

Emissores de 50 W em Paredes de Coura, Rendufe, Miranda do Douro, Tróia/Setúbal e Alcoutim: 5 x 6885 = 34425€

Total (só dos emissores propriamente ditos): 610095€. Barato? Adicione-se o custo das antenas, cabos e outros equipamentos necessários (mais uns milhares de euros)... Será que a Bauer quereria por iniciativa própria e sem apoios disparar tamanha bazuca?

Luís Carvalho, tem a certeza que os cálculos estão corretos? O valor total que apresentou para uma rede nacional de 15 estações de rádio, pelo menos (certo?), multiplexadas, é uma pechincha.

Só o emissor de Coimbra da ‘M80’ que cobre uma área limitada e irradia sinal para montanhas e serras, custou 600.000€. Veja o custo dos apartamentos no centro de Lisboa…

Os custos de operação baixam significativamente, o consumo de energia diminui drasticamente. As despesas de implementação e de operação são partilhadas por vários operadores, já que um emissor difunde várias estações de rádio.

Portanto, algo está muito errado nesta história. Se os custos de exploração baixam significativamente porque motivo não avançam com o DAB+? Isso pode implicar mais verbas para contratar recursos humanos, aumentar os vencimentos de quem trabalha no setor e aumentar os lucros.

Veja bem, na anterior infraestrutura DAB, foram desperdiçados 11 milhões de € por um punhado de emissores que ninguém teve conhecimento. Esta infraestrutura pode ficar 6X mais barata para o todo nacional. Por isso é que existem muitas estações de rádio a emitir em DAB+ que não estão no FM e vários países tencionam desligar o FM no curto prazo. Toda a operacionalização fica muito mais barata, daí o interesse dos privados, há uma maior garantia de rentabilidade.

Este país…

Luis Carvalho

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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #85 em: Setembro 19, 2021, 02:55:01 pm »
Vamos a um exercício teórico de matemática?

Suponhamos o seguinte cenário:

Rede nacional de emissores DAB+

Emissores de 1,2 kW: Lisboa, Grândola, Fóia, São Miguel- Olhão, Mendro, Portalegre, Gardunha, Marofa, Lousã, Montejunto,Monte da Virgem, Muro, Valença, Braga, Marão, Minhéu, Bornes, Guarda, Bragança. 19 emissores da EuroCaster (https://broadcaststoreeurope.com/shop/1314-eurocaster-dabdab-transmitters/10991-eurocaster-sft-dab-1200-radio-dabdab-transmitter-12-kw/), cada um a 25800€. Custo dos 19 emissores: 490200€.

Emissores de 600W (https://broadcaststoreeurope.com/shop/1314-eurocaster-dabdab-transmitters/10990-eurocaster-sft-dab-600c-radio-dabdab-transmitter-600w-compact/) na Maunça (Batalha), em Viseu e em Vila Boim (Elvas): 3 x  9450€ = 28350€.

Emissores de 150 W (https://broadcaststoreeurope.com/shop/1314-eurocaster-dabdab-transmitters/10986-eurocaster-sft-dab-150-radio-dabdab-transmitter-150w/): Moledo, Aveiro, São Domingos (Armamar), Pico da Pena, Castelo Branco, Sintra, Serra de Ossa, Mértola. 8 emissores x 7140€ = 57120 €

Emissores de 50 W em Paredes de Coura, Rendufe, Miranda do Douro, Tróia/Setúbal e Alcoutim: 5 x 6885 = 34425€

Total (só dos emissores propriamente ditos): 610095€. Barato? Adicione-se o custo das antenas, cabos e outros equipamentos necessários (mais uns milhares de euros)... Será que a Bauer quereria por iniciativa própria e sem apoios disparar tamanha bazuca?

Luís Carvalho, tem a certeza que os cálculos estão corretos? O valor total que apresentou para uma rede nacional de 15 estações de rádio, pelo menos (certo?), multiplexadas, é uma pechincha.

Só o emissor de Coimbra da ‘M80’ que cobre uma área limitada e irradia sinal para montanhas e serras, custou 600.000€. Veja o custo dos apartamentos no centro de Lisboa…

Os custos de operação baixam significativamente, o consumo de energia diminui drasticamente. As despesas de implementação e de operação são partilhadas por vários operadores, já que um emissor difunde várias estações de rádio.

Portanto, algo está muito errado nesta história. Se os custos de exploração baixam significativamente porque motivo não avançam com o DAB+? Isso pode implicar mais verbas para contratar recursos humanos, aumentar os vencimentos de quem trabalha no setor e aumentar os lucros.

Veja bem, na anterior infraestrutura DAB, foram desperdiçados 11 milhões de € por um punhado de emissores que ninguém teve conhecimento. Esta infraestrutura pode ficar 6X mais barata para o todo nacional. Por isso é que existem muitas estações de rádio a emitir em DAB+ que não estão no FM e vários países tencionam desligar o FM no curto prazo. Toda a operacionalização fica muito mais barata, daí o interesse dos privados, há uma maior garantia de rentabilidade.

Este país…

Os valores que referi são números "por baixo", não contando com outros custos fundamentais para o funcionamento da rede de emissores. E os preços são os determinados por um fabricante de emissores - podia haver algum desconto, mas não vejo como seria possível construir a rede por menos de umas tantas centenas de milhares de euros. Aliás, para 15 estações, seria desejável ter dois multiplexes - dois emissores em cada local, ou seja, q coisa não ficava por menos de 1200000€. E não estou a contar com a rede nos arquipélagos da Madeira e dos Açores - mais uns bons milhares de euros...

Vamos admitir que tudo não fica por menos de 2 milhões de euros. E, muito provavelmente, estou a ser optimista - para se garantir uma cobertura equivalente ao FM seria necessário construir mais centros emissores -  torres, emissores, elementos radiantes etc.
Cumprimentos,
Luís Carvalho

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radiokilledtheMTVstar

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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #86 em: Setembro 20, 2021, 09:46:34 am »
Em Aveiro em 103,0 MHz ouve-se a Antena 3 do Sameiro. A Vodafone no litoral só a partir de Mira, e mais para o interior curiosamente entra melhor a norte, já em Albergaria.

Quanto aos 101,0 MHz não precisam dos 94,4 e muito menos dos 90,0. O contrário é que faz sentido, por isso é que em 2003-2007 o RCP emitiu em 89,5, 94,4 e 101,0.

Para não fugir do tópico, considero que a M80 (ou o nome que quiserem chamar) devia ter mais conteúdos de palavra na sua grelha como até teve nas manhãs entre 2010 e 2014 (rubricas de Camilo Lourenço) e mantendo a maioria da playlist. No fundo um pouco como a actual RR. Acho que não faz sentido nenhum a Cidade ir para a segunda rede, até porque já tem uma rede muito interessante se quiserem apostar numa rádio de hits.

No resto estou completamente de acordo com o João nos seus considerandos, sobretudo sobre o DAB+ e a Smooth.


Uma vez que a atual Antena 3 não faz aquilo que deveria fazer quando foi criada - dirigir-se a um público jovem - talvez o grupo alemão com a cidade ou com outro nome tente apostar em algo semelhante à BBC Rádio 1.
Isso seria excelente.

Sem dúvida. Seria a melhor maneira de matar dois coelhos numa cajadada: a linha entre o mainstream e o alternativo é cada vez mais ténue e iria buscar muito público que procura música alternativa que está no meio termo entre a Vodafone e a SBSR e que não se sente reconhecido na 3.
O André Santos seria uma escolha óbvia uma vez que sabe como ninguém conjugar os 2, teriam era de ir buscar alguns nomes à Mega que ao contrário da Cidade têm boa cultura musical, apenas não a podem mostrar pela ditadura de uma playlist com critérios cada vez mais estúpidos numa era do streaming para o público jovem. Os da Vodafone ficariam para os programas de autor.
« Última modificação: Setembro 20, 2021, 10:05:56 am por radiokilledtheMTVstar »

tuscano

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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #87 em: Novembro 25, 2021, 11:21:32 am »
Segundo esta noticia, a parte rádio do Grupo Média Capital parece que é mesmo para ser vendida. O Mário Ferreira e resto de acionistas não estão interessados em manter, só que a parte TV, a Plural e apostar no digital, alavancado na TV: https://www.rtp.pt/noticias/economia/mario-ferreira-venda-das-radios-da-media-capital-esta-em-processo-de-negociacao-avancado_n1364446

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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #88 em: Novembro 25, 2021, 08:46:12 pm »
Nessa notícia fala-se numa série de mudanças na parte rádio. Provavelmente a Vodafone FM, da maneira que está, será a primeira a ir de cana. Este investimento com desinvestimento normalmente é a morte dos projetos na MCR, assim o diz o histórico deles há muitos anos.

AG

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Re: Media Capital vende MCR ao grupo Bauer UK
« Responder #89 em: Novembro 25, 2021, 10:40:24 pm »
Sinceramente o melhor que a MCR tinha a fazer era alienar os emissores da Vodafone e focarem nas 4 rádios, Comercial, M80, Cidade e Smooth. Tirando o emissor de Cantanhede que poderia reforçar a Smooth, o resto é tudo redundante e não são grandes frequências.

Sobretudo deviam apostar mais na Smooth, acrescentando capital humano, um ou outro programa de autor e principalmente melhorar a nível comercial, tornado-a mais rentável.