Bem, “AG”, agora não disponho de tempo para pesquisar sobre o assunto. Anteriormente, há um par de anos, cheguei ao mesmo ponto que refere, a descontinuidade do DAB (versão original, não DAB+) na Irlanda, o que me pareceu precipitado, atendendo à inclusão de série de recetores DAB+ nos recetores que equipam os automóveis desde esse período. O mundo não pára, há decisões que têm de ser reavaliadas face à evolução tecnológica e à envolvência dos países vizinhos, pelo, o que vejo, agora, numa pesquisa às três pancadas é que a Irlanda está a reavaliar o DAB+. Com emissões piratas, mais pressão se coloca aos decisores.
Não se esqueça que a BBC teve de reformular toda a oferta de rádio em 1967, quando as rádios piratas tinham mais audiência que as oficiais. Tiveram de adaptar, inovar e compartimentar a oferta para não ficarem para trás.
Com o DAB+ a funcionar em Portugal, julgo que haverá hipóteses de estabelecer parcerias com outros países lusófonos de forma a levar a tecnologia até outras paragens. O país pode ser uma montra para o desiderato, estreitando sinergias. Isso permite a transferência de conhecimento, know-how e retorno financeiro.