O último programa do espaço de comédia do Bruno Nogueira na RTP1, Ruido, fez uma critica genial aos programas da manhã, entre outras coisas é referida a Barbara Tinoco, Chamada não Atendida umas 3 vezes, para além do resto, foi só rir.
A Gabirela Barros, com mestria, a imitar a Vera Fernandes, com aquele rir de ir às paredes, completamente forçado.
A da Tinoco, enfim, está bom de ver.
Aos 2.00 é mesmo o Markl.
https://www.youtube.com/watch?v=sjLfSc466nc
Brilhante, a Gabriela Barros. Simplesmente brilhante.
Vou ter de dizer aqui: a Elsa Teixeira dava 20-0 em autenticidade à Vera. Sempre deu. O principal problema sendo mesmo que ela (a Vera) não saiu do modo "rádio dos anos 2000". A Elsa até com uma árvore fazia química lol e a Vera não é assim, é muito mais formatada, para o bem e para o mal.
Mas isto não é de agora, atenção. Estas diferenças já vinham da Cidade FM. Ela apanhou uma era de extrema formatação e o resultado está à vista. Ficou até hoje... e o mais incrível é que eu a achava mais solta e honesta a solo, no regresso a casa da M80, que nestas manhãs.
O Bruno Nogueira era o próprio Pedro Ribeiro - aquele animador que faz a ponte, diz as horas, nunca se desvia muito do que ele é, mas que de vez em quando tem ali uns encontros imediatos com o chão, os auscultadores...
O Gonçalo Waddington está um Vasco Palmeirim brilhante, conseguiu apanhar ali mesmo muita muita coisa. Aquele "eu vou-me matar" é baseado em factos reais, porque o Vasco é o único dos 4 que costuma ter saídas em falso em antena nas manhãs (mas nunca disse aquilo - diz outras coisas). Até mesmo a caracterização mais kitsch, a ir puxar aos tempos da Mega FM... muito bem.
O Carlos Coutinho Vilhena é o Markl, puro e duro, nas idiossincrasias. Perde em capacidade de imitação aqui o sketch (o CCV é bom ator mas não imitador), ganha no texto, que começa a ficar mais denso e em boa hora assim é. Foi o poupado aqui praticamente.
No final de contas... é isto - é felicidade fabricada, pronta a consumir, para inglês ver porque claro, depois da rádio toda a gente tem as suas vidas e os seus problemas. Como em tanta coisa construída para vender, é um pouco superficial.
O detalhe da Bárbara Tinoco é hilariante. E quando o Bruno diz mesmo ao fim "Eu ainda estou a dever 40 mil euros à Cofidis!", o que eu me parti a rir... e quando a Gabriela Barros tem um ataque de paranóia em direto, também, e é o Gonçalo quem vai lá ajudar... imagino quantas vezes tenha isso passado pela cabeça à Vera.
Tudo isto é sublime.