Autor Tópico: Mega Hits  (Lida 448547 vezes)

pdnf

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Re: Mega Hits
« Responder #360 em: Junho 23, 2021, 01:49:02 pm »
Penso que temos um recorde nos posts de rádio dos últimos 15 anos para "post mais longo que consegue só falar de locutores e trocas e baldrocas com especulações à mistura e considerações pessoais". Os mais antigos que me confirmem, mas penso que é um recorde.

Pessoalmente resumo tudo isso a quatro pontos:
- a Mega Hits era muito forte no segmento dos 15 aos 24 anos, é esse o seu público histórico;
- esse público está muito afastado da rádio e anda por outras bandas;
- a Cidade FM entrou no target da Mega Hits passado vários anos, com sucesso, e ouvir a RFM ou a Mega Hits vai dar quase ao mesmo fora umas músicas mais pesadas.
- dois emissores novos em Viseu e Rio Maior são despesa a mais em manutenção e eletricidade e também tem que ser rentabilizada (é a primeira mudança de grelha desde essa integração).

Resultado: tem que se tentar viabilizar o produto, que é uma coisa que tem talvez uns 15% de distinção da RFM no global, e mandá-lo para os 4%, ou a casa mãe andou a afetar emissores adicionais para basicamente nada. Pôr e tirar locutores, programas, horários... e olhar só a isso é basicamente olhar às peças do xadrez apenas, e não olhar para a imagem grande, a da estratégia do tabuleiro; e de que, no fim de linha, não é uma rádio - é um produto de rádio, está cá é para dar lucro e não para fazer serviço.

Foi tempo perdido a escrever. A questão está mais acima, hoje na rádio mais que nunca. Isto não é debate sobre rádio, isto é debate sobre recursos humanos. Tire-se Mega Hits e meta-se Deloitte e 90% do post fica a fazer sentido igual.

Cumprimentos.

Boa Tarde,

Peço desculpa pela demora na réplica, mas, por um lado, pretendi esperar por alguma inside information que consegui obter, por outro, o meu tempo é limitado, sendo pensar sobre comunicação, e neste caso a rádio o meu hobbie.

Colegas, eu sei que o post foi longo, mas esse é um defeito meu. Quando começo a escrever e a pensar sobre um assunto, gosto de detalhar e admito a minha dificuldade de sintesse.
O Memórias da Rádio está a pensar a parte do capital na sua reflexão. Eu estou a pensar sobre trabalho (RH). E penso que nada tem de mal. Já vi em outros tópicos palpites sobre o locutor A ou B, até sobre a vida privada.
O falecido Professor Oliveira Marques, de Estudos Empresariais da FEP e que geriu uma empresa com enormérrimos custos de estrutura, o Metro do Porto, dizia-nos sempre que quando analisamos a estratégia de uma empresa, fazemo-lo na seguinte ordem: trabalho, trabalho, trabalho, capital. Ora, no caso da Mega, o trabalho são, fundamentalmente os animadores/produtores. O restante trabalho está afeto à estrutura, que por sinal está integrada num grupo de empresas, pelo que os seus custos serão diluídos na consolidação de contas, seguindo uma estratégia cross-selling. Aqui arrumo já a questão apresentada dos custos do emissor de Viseu e Rio Maior, que considero relevantes, sem dúvida, mas não tanto quanto o que estará na base do problema. Quanto a falta de publicitação dos mesmos, concordo. Até no RDS dão sempre detaque  aos 92,4, 90,6 e quanto muito aos 90,0 e 92.9.

Ainda assim, justiça me seja feita, já falei para trás neste tópico sobre os problemas de estrutura. A este respeito, falo da região onde habito, o Grande Porto. E nesse capítulo vos digo: enquanto a Mega não pensar em dar um destino decente aos 90.6 não vai crescer no Porto. Não tenho acesso aos dados regionais, mas aposto que a Cidade FM ganha no Porto à Mega. Já nem falo da Nova Era.
Os 90.6 falham redondamente entre o nó da A29 e quase até ao Arrábida Shopping na A1. São 7Km de escuta, que facilmente podem ser 40 a 60 minutos. De manhã, onde o trânsito começa a parar, junto à Área de Serviço de Gaia, num dia de Sol ouve-se com interferência, em dia de chuva só se ouve estático. Sim, já exprimentei com três carros, um deles um BMW com menos de um ano. Juntam o sinal com o ruído de analógico e é o convite perfeito a quem tem a Mega sintonizada troque para os 107.2 ou para os 101.3/100.1 (que estão mais longe e emitem melhor). As concorrentes, em linha de vista ao Mte da Virgem, com o bónus de ambas terem animadores que trocam os b's pelos v's, são a solução ideal. Em Gaia e Porto, onde reside a maioria do target, ou não se ouve ou ouve-se mal. Em muitas zonas e dentro dos edifícios, fraqueja mesmo nos centro de Gaia ou no Campus da Asprela. Querem agarrar jovens assim? Já tenho pensado nisto, sendo a rádio local de Gondomar, porque não trocam o emissor para o Monte da Virgem? Faz fronteira com Gaia. O que está a fazer na Santa Justa? A competir com a Cidade e com a Nova Era, façam-no em iguais condições.

Fala nos jovens e na dificuldade de os agarrar. Sabe que este tipo de hábitos é como a doutrinação política ou religiosa. Ou fideliza os "clientes" em jovens, ou dificilmente os fideliza mais. A Mega existe para agarrar ouvintes para o grupo desde cedo. Tal como uma Cidade ou uma Antena 3 (dessa já nem falo) existem para criar relação entre o público e a rádio, evitando a fuga para o streaming. Ouvir rádio é mais que a música a metro do Spotify. Com ou sem publicidade. Quem ouve a Mega entre os 25/35 vai ouvir aos 35/40 a RMF e aos 50 a RR, indo até atrás de animadores de que gostam e que vão transitando dentro do grupo e de géneros musicais que vão fazendo mais sentido a cada momento da vida.

Quanto às peças do xadrez, bom, são elas que fazem o produto. O emissor ajuda, mas podes ter o melhor emissor do mundo, se estiver a trabalhar automaticamente 24H/dia, o resultado está à vista. Se não as tiver satisfeitas, lamento, é difícil passar a energia necessária em antena para fidelizar os ouvintes, falando principalmente de jovens. Posso substituir aqui MegaHits por Deloitte ou por Continente ou por Millenium BCP. Até mesmo por reparticção de finanças.  8) É igual. Colaboradores satisfeitos atraem e fidelizam clientes. Ninguém gosta de ser despromovido. E nesta grelha existiram despromoções, sem promoções correspondentes.

Para além disso, não esqueças que, hoje em dia, ser animador é ter uma presença nas redes que chame ouvintes, nomeadamente jovens. Ora, asseguro-te que nenhum dos animadores está obrigado a iteragir nas suas contas pessoais sobre a rádio. Fazem-no quando e se lhes apetecer e já agora, se estiverem mais ou menos interessados em ganhar dinheiro no Instagram. Mesmo nas contas da Mega, a decisão é relativamente livre, pelo que já me foi dado a conhecer.
Convém, para que essa presença exista, estarem bem dispostos com a entidade patronal. Quer que lhe diga que a Teresa, a Inês Nogueira, o Alexandre ou mesmo a Palma ficaram satisfeitos com estas mudanças? O feedback que obtive (falei com 3 fontes) não foi nada positivo.

Isto é muito simples.
A Mega, como uma rádio privada e comercial, tem que facturar. Tem que ter uma audiência interessante, que atraia publicidade, que trás dinheiro para pagar salários e investimentos.
Desculpem o frieza, mas é disto que estamos a falar.
Nelson Cunha fez um excelente trabalho, fez da Mega uma rádio atrativa, conseguiu o impossível, com metade dos emissores, suplantou a grande rival, cidade fm.

Sem festivais, com aquelas imensas horas fora do estúdio, que podiam fazer a diferença ( a Cidade não faz reportagens de festivais), a aposta é em mais música em antena.

Ora com mais dois emissores, as audiências tinham que ser melhores.
Ontem ouvi o novo programa da tarde, praticamente sem publicidade.
Isto não pode ser...
A estrutura do grupo RR não pode estar satisfeita  com esta situação e algo tem mesmo que mudar...

Rapidamente, e falando dos programas em si, que quanto mais audiência tiverem, mais publicidade atraem: o drive in é uma espécie de Girls Night Out em hora de ponta, onde a publicidade será mais cara. Pior a emenda que o soneto. Tenho mesmo pena da Palma, aquele formato não condiz com ela nem com a sua veia intelectual-chic. Basta olhar para as rúbricas que tinha no painel dela.  Volta NTNC. Estás perdoado. Quanto às 10h, a Teresa faz o que pode, mas morre muito aquela passagem do frenético Snooze para o registo dela que é muito mais tarde. Ela própria já o disse várias vezes, não é uma morning person e isso capta-se na emissão. Vale-lhe ser uma comunicadora nata. Se tivessem mantido o TOP ajudada a ir ajustando a tónica.
Como referi, esta mudança foi um erro e dos grandes. Ainda para mais sem fazer qualquer suspanse, que no caso do público jovem, funciona imenso. Fazem promos a uma Gala a fingir no Youtube a toda a hora, mas não há uma promo a criar suspanse quanto à nova grelha. Volto a frisar, têm excelentes colaboradores, está é na altura de os ajustar a registos diferenciados. O Nelson será a pessoa certa para isso, daí ter referido que estar em antena não é o comboio dele. É um recurso demasiado valioso e com um know how imenso. Só tenho louvores ao trabalho dele,  agora, mesmo o CR7 não faz sempre jogos fabulásticos. Quase sempre, mas não sempre. Para além disso, talvez assumir um pouco mais o papel de diretor não fosse mau. Passa a ideia que naquela estação há demasaida liberdade, mas isso sim, admito que esteja no domínio da opinião.

Ainda no tocante à publicidade: interessa mais boa publicidade que má publicidade (que origina mudança de estação): novelas da SIC ou o Expresso, com promos faladas na 3ª pessoa, quando a rádio comunica sempre no registo tu... é incoerente.

No meu ver desconfio posso estar enganado que vão começar com emissões locais em Rio Maior e em Sintra,com o Alexandre e a Inês Nogueira.
O resto foi otimizar a grelha e dar lhe nova roupagem...
Mudanças,que não concordo,mas que do jeito que está pouco ou nada acrescem.

Pelo que apurei, não andaste longe, mas para já, continua tudo em emissão nacional. A ERC anda a dormir? Por acaso até acho bem que ande, as emissões locais à la Cidade ou M80 são só estúpidas.

« Última modificação: Junho 23, 2021, 01:51:05 pm por pdnf »
Rádio é:
Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
Mais música nova para sentir (e decidir).
Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
Saber que se a vida tem uma música, ela passa-a.
É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.

Zeca 2021

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Re: Mega Hits
« Responder #361 em: Junho 23, 2021, 03:02:45 pm »
Penso que temos um recorde nos posts de rádio dos últimos 15 anos para "post mais longo que consegue só falar de locutores e trocas e baldrocas com especulações à mistura e considerações pessoais". Os mais antigos que me confirmem, mas penso que é um recorde.

Pessoalmente resumo tudo isso a quatro pontos:
- a Mega Hits era muito forte no segmento dos 15 aos 24 anos, é esse o seu público histórico;
- esse público está muito afastado da rádio e anda por outras bandas;
- a Cidade FM entrou no target da Mega Hits passado vários anos, com sucesso, e ouvir a RFM ou a Mega Hits vai dar quase ao mesmo fora umas músicas mais pesadas.
- dois emissores novos em Viseu e Rio Maior são despesa a mais em manutenção e eletricidade e também tem que ser rentabilizada (é a primeira mudança de grelha desde essa integração).

Resultado: tem que se tentar viabilizar o produto, que é uma coisa que tem talvez uns 15% de distinção da RFM no global, e mandá-lo para os 4%, ou a casa mãe andou a afetar emissores adicionais para basicamente nada. Pôr e tirar locutores, programas, horários... e olhar só a isso é basicamente olhar às peças do xadrez apenas, e não olhar para a imagem grande, a da estratégia do tabuleiro; e de que, no fim de linha, não é uma rádio - é um produto de rádio, está cá é para dar lucro e não para fazer serviço.

Foi tempo perdido a escrever. A questão está mais acima, hoje na rádio mais que nunca. Isto não é debate sobre rádio, isto é debate sobre recursos humanos. Tire-se Mega Hits e meta-se Deloitte e 90% do post fica a fazer sentido igual.

Cumprimentos.

Boa Tarde,

Peço desculpa pela demora na réplica, mas, por um lado, pretendi esperar por alguma inside information que consegui obter, por outro, o meu tempo é limitado, sendo pensar sobre comunicação, e neste caso a rádio o meu hobbie.

Colegas, eu sei que o post foi longo, mas esse é um defeito meu. Quando começo a escrever e a pensar sobre um assunto, gosto de detalhar e admito a minha dificuldade de sintesse.
O Memórias da Rádio está a pensar a parte do capital na sua reflexão. Eu estou a pensar sobre trabalho (RH). E penso que nada tem de mal. Já vi em outros tópicos palpites sobre o locutor A ou B, até sobre a vida privada.
O falecido Professor Oliveira Marques, de Estudos Empresariais da FEP e que geriu uma empresa com enormérrimos custos de estrutura, o Metro do Porto, dizia-nos sempre que quando analisamos a estratégia de uma empresa, fazemo-lo na seguinte ordem: trabalho, trabalho, trabalho, capital. Ora, no caso da Mega, o trabalho são, fundamentalmente os animadores/produtores. O restante trabalho está afeto à estrutura, que por sinal está integrada num grupo de empresas, pelo que os seus custos serão diluídos na consolidação de contas, seguindo uma estratégia cross-selling. Aqui arrumo já a questão apresentada dos custos do emissor de Viseu e Rio Maior, que considero relevantes, sem dúvida, mas não tanto quanto o que estará na base do problema. Quanto a falta de publicitação dos mesmos, concordo. Até no RDS dão sempre detaque  aos 92,4, 90,6 e quanto muito aos 90,0 e 92.9.

Ainda assim, justiça me seja feita, já falei para trás neste tópico sobre os problemas de estrutura. A este respeito, falo da região onde habito, o Grande Porto. E nesse capítulo vos digo: enquanto a Mega não pensar em dar um destino decente aos 90.6 não vai crescer no Porto. Não tenho acesso aos dados regionais, mas aposto que a Cidade FM ganha no Porto à Mega. Já nem falo da Nova Era.
Os 90.6 falham redondamente entre o nó da A29 e quase até ao Arrábida Shopping na A1. São 7Km de escuta, que facilmente podem ser 40 a 60 minutos. De manhã, onde o trânsito começa a parar, junto à Área de Serviço de Gaia, num dia de Sol ouve-se com interferência, em dia de chuva só se ouve estático. Sim, já exprimentei com três carros, um deles um BMW com menos de um ano. Juntam o sinal com o ruído de analógico e é o convite perfeito a quem tem a Mega sintonizada troque para os 107.2 ou para os 101.3/100.1 (que estão mais longe e emitem melhor). As concorrentes, em linha de vista ao Mte da Virgem, com o bónus de ambas terem animadores que trocam os b's pelos v's, são a solução ideal. Em Gaia e Porto, onde reside a maioria do target, ou não se ouve ou ouve-se mal. Em muitas zonas e dentro dos edifícios, fraqueja mesmo nos centro de Gaia ou no Campus da Asprela. Querem agarrar jovens assim? Já tenho pensado nisto, sendo a rádio local de Gondomar, porque não trocam o emissor para o Monte da Virgem? Faz fronteira com Gaia. O que está a fazer na Santa Justa? A competir com a Cidade e com a Nova Era, façam-no em iguais condições.

Fala nos jovens e na dificuldade de os agarrar. Sabe que este tipo de hábitos é como a doutrinação política ou religiosa. Ou fideliza os "clientes" em jovens, ou dificilmente os fideliza mais. A Mega existe para agarrar ouvintes para o grupo desde cedo. Tal como uma Cidade ou uma Antena 3 (dessa já nem falo) existem para criar relação entre o público e a rádio, evitando a fuga para o streaming. Ouvir rádio é mais que a música a metro do Spotify. Com ou sem publicidade. Quem ouve a Mega entre os 25/35 vai ouvir aos 35/40 a RMF e aos 50 a RR, indo até atrás de animadores de que gostam e que vão transitando dentro do grupo e de géneros musicais que vão fazendo mais sentido a cada momento da vida.

Quanto às peças do xadrez, bom, são elas que fazem o produto. O emissor ajuda, mas podes ter o melhor emissor do mundo, se estiver a trabalhar automaticamente 24H/dia, o resultado está à vista. Se não as tiver satisfeitas, lamento, é difícil passar a energia necessária em antena para fidelizar os ouvintes, falando principalmente de jovens. Posso substituir aqui MegaHits por Deloitte ou por Continente ou por Millenium BCP. Até mesmo por reparticção de finanças.  8) É igual. Colaboradores satisfeitos atraem e fidelizam clientes. Ninguém gosta de ser despromovido. E nesta grelha existiram despromoções, sem promoções correspondentes.

Para além disso, não esqueças que, hoje em dia, ser animador é ter uma presença nas redes que chame ouvintes, nomeadamente jovens. Ora, asseguro-te que nenhum dos animadores está obrigado a iteragir nas suas contas pessoais sobre a rádio. Fazem-no quando e se lhes apetecer e já agora, se estiverem mais ou menos interessados em ganhar dinheiro no Instagram. Mesmo nas contas da Mega, a decisão é relativamente livre, pelo que já me foi dado a conhecer.
Convém, para que essa presença exista, estarem bem dispostos com a entidade patronal. Quer que lhe diga que a Teresa, a Inês Nogueira, o Alexandre ou mesmo a Palma ficaram satisfeitos com estas mudanças? O feedback que obtive (falei com 3 fontes) não foi nada positivo.

Isto é muito simples.
A Mega, como uma rádio privada e comercial, tem que facturar. Tem que ter uma audiência interessante, que atraia publicidade, que trás dinheiro para pagar salários e investimentos.
Desculpem o frieza, mas é disto que estamos a falar.
Nelson Cunha fez um excelente trabalho, fez da Mega uma rádio atrativa, conseguiu o impossível, com metade dos emissores, suplantou a grande rival, cidade fm.

Sem festivais, com aquelas imensas horas fora do estúdio, que podiam fazer a diferença ( a Cidade não faz reportagens de festivais), a aposta é em mais música em antena.

Ora com mais dois emissores, as audiências tinham que ser melhores.
Ontem ouvi o novo programa da tarde, praticamente sem publicidade.
Isto não pode ser...
A estrutura do grupo RR não pode estar satisfeita  com esta situação e algo tem mesmo que mudar...

Rapidamente, e falando dos programas em si, que quanto mais audiência tiverem, mais publicidade atraem: o drive in é uma espécie de Girls Night Out em hora de ponta, onde a publicidade será mais cara. Pior a emenda que o soneto. Tenho mesmo pena da Palma, aquele formato não condiz com ela nem com a sua veia intelectual-chic. Basta olhar para as rúbricas que tinha no painel dela.  Volta NTNC. Estás perdoado. Quanto às 10h, a Teresa faz o que pode, mas morre muito aquela passagem do frenético Snooze para o registo dela que é muito mais tarde. Ela própria já o disse várias vezes, não é uma morning person e isso capta-se na emissão. Vale-lhe ser uma comunicadora nata. Se tivessem mantido o TOP ajudada a ir ajustando a tónica.
Como referi, esta mudança foi um erro e dos grandes. Ainda para mais sem fazer qualquer suspanse, que no caso do público jovem, funciona imenso. Fazem promos a uma Gala a fingir no Youtube a toda a hora, mas não há uma promo a criar suspanse quanto à nova grelha. Volto a frisar, têm excelentes colaboradores, está é na altura de os ajustar a registos diferenciados. O Nelson será a pessoa certa para isso, daí ter referido que estar em antena não é o comboio dele. É um recurso demasiado valioso e com um know how imenso. Só tenho louvores ao trabalho dele,  agora, mesmo o CR7 não faz sempre jogos fabulásticos. Quase sempre, mas não sempre. Para além disso, talvez assumir um pouco mais o papel de diretor não fosse mau. Passa a ideia que naquela estação há demasaida liberdade, mas isso sim, admito que esteja no domínio da opinião.

Ainda no tocante à publicidade: interessa mais boa publicidade que má publicidade (que origina mudança de estação): novelas da SIC ou o Expresso, com promos faladas na 3ª pessoa, quando a rádio comunica sempre no registo tu... é incoerente.

No meu ver desconfio posso estar enganado que vão começar com emissões locais em Rio Maior e em Sintra,com o Alexandre e a Inês Nogueira.
O resto foi otimizar a grelha e dar lhe nova roupagem...
Mudanças,que não concordo,mas que do jeito que está pouco ou nada acrescem.

Pelo que apurei, não andaste longe, mas para já, continua tudo em emissão nacional. A ERC anda a dormir? Por acaso até acho bem que ande, as emissões locais à la Cidade ou M80 são só estúpidas.

Se um jovem quiser fazer rádio no Porto, que sugestão dá ao candidato?

pdnf

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Re: Mega Hits
« Responder #362 em: Junho 23, 2021, 03:17:47 pm »
Se um jovem quiser fazer rádio no Porto, que sugestão dá ao candidato?

É uma excelente questão. Eu sou do Porto, note-se, e basta fazer uma busca para compreender que as locais na AMP são pouquíssimas e as existentes fracas em termos de capacidade financeira. No tópico da Cidade FM já respondi a isso.  Quando digo que estas emissões locais são uma palhaçada é porque o são mesmo. Para isso, é preferível não desdobrar.

Eu por princípio em grupos de rádio, sou favorável a emissão nacional, mas a ERC deveria obrigar ao seguinte: tens alvará em Porto, Braga, Aveiro, Coimbra, Santarém e Lisboa. Tens de ter um animador por dia útil a fazer emissão a partir do distrito (até pode ser de casa), integrado no painel com colegas de Lisboa ou de outra cidade. Não há motivo para que, por exemplo, nas manhãs não tivesses um animador em Lisboa, outro no Porto e outro em Coimbra. Como se viu com a pandemia, com a divisão de estúdios, as coisas funcionam. Já ouvi o Daniel Fontoua numa Conferência a dizer que nunca compreendeu e continua sem compreender, porque não pode estar sentado na António Luís Gomes a fazer programa, sendo ele de Gaia e tendo o Grupo R/Com estúdios na cidade. Se calhar a Quinta do Bom Pastor dá uma capacidade extra de fazer rádio. percebe o meu ponto?
Rádio é:
Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
Mais música nova para sentir (e decidir).
Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
Saber que se a vida tem uma música, ela passa-a.
É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.

ToLv

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Re: Mega Hits
« Responder #363 em: Junho 23, 2021, 04:37:22 pm »
Peço desculpa pela demora na réplica, mas, por um lado, pretendi esperar por alguma inside information que consegui obter, por outro, o meu tempo é limitado, sendo pensar sobre comunicação, e neste caso a rádio o meu hobbie.
Colegas, eu sei que o post foi longo, mas esse é um defeito meu. Quando começo a escrever e a pensar sobre um assunto, gosto de detalhar e admito a minha dificuldade de sintesse.


Olá, "pdnf". Deixo apenas esta frase destacada para dizer que não é defeito nenhum. Era o que faltava estarmos limitados, cada um de nós aqui no fórum, a nível de espaço a responder aos tópicos. Para mim, irrelevante (e bastante maçador, já agora) é ter de ler as opiniões do costume de que "estão a comentar rádios jovens? Ninguém quer saber!", ou "as Antenas ou as rádios de informação é que é", ou até "Comercial e RFM são lixo, oiçam coisas de jeito". Eu também não comento certos tópicos -- nem tão pouco quero saber das discussões que existem em certos tópicos, como aquela que se vê na "rádio Estádio" -- por isso também me estou pouco importando se não ouvem/querem saber destas rádios. Era só o que faltava não poder agora comentar o que quero, com a extensão que eu quero, das rádios que eu quero. De resto, apenas dizer que concordo com grande parte do que foi dito tal como da análise que foi feita.
« Última modificação: Junho 23, 2021, 04:39:38 pm por Tiago »

estvmkt

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Re: Mega Hits
« Responder #364 em: Junho 23, 2021, 04:43:49 pm »
Vão haver emissões locais em Sintra e Rio Maior?

Zeca 2021

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Re: Mega Hits
« Responder #365 em: Junho 23, 2021, 07:43:11 pm »
Se um jovem quiser fazer rádio no Porto, que sugestão dá ao candidato?

É uma excelente questão. Eu sou do Porto, note-se, e basta fazer uma busca para compreender que as locais na AMP são pouquíssimas e as existentes fracas em termos de capacidade financeira. No tópico da Cidade FM já respondi a isso.  Quando digo que estas emissões locais são uma palhaçada é porque o são mesmo. Para isso, é preferível não desdobrar.

Eu por princípio em grupos de rádio, sou favorável a emissão nacional, mas a ERC deveria obrigar ao seguinte: tens alvará em Porto, Braga, Aveiro, Coimbra, Santarém e Lisboa. Tens de ter um animador por dia útil a fazer emissão a partir do distrito (até pode ser de casa), integrado no painel com colegas de Lisboa ou de outra cidade. Não há motivo para que, por exemplo, nas manhãs não tivesses um animador em Lisboa, outro no Porto e outro em Coimbra. Como se viu com a pandemia, com a divisão de estúdios, as coisas funcionam. Já ouvi o Daniel Fontoua numa Conferência a dizer que nunca compreendeu e continua sem compreender, porque não pode estar sentado na António Luís Gomes a fazer programa, sendo ele de Gaia e tendo o Grupo R/Com estúdios na cidade. Se calhar a Quinta do Bom Pastor dá uma capacidade extra de fazer rádio. percebe o meu ponto?

Não li esse comentário, mas aqui deixo a minha ideia sobre a questão:
A aglutinação de quase todas as rádios locais no Grande Porto por parte dos grandes grupos de Lisboa aniquilou quase todas as perspetivas de trabalho no meio rádio no Grande Porto. Qualquer finalista de comunicação social no Porto está condenado ao desemprego na área no Porto. Esses grandes grupo além de ficarem com os alvarás, não empregam rigorosamente ninguém no Porto. Todas as rádios de musica e até de palavra, como bem recentemente a Observador limita-se a fazer de conta que quer promover a rádio no Porto. Concelhos como Gondomar, Matosinhos, Maia e Valongo não terem uma única rádio é gozar com as rádios. O Porto tem apenas 2 rádios na cidade. Inacreditável.
Por incrível que pareça, a Rádio On line do Porto, Rádio Portuense, tem um protocolo com a Universidade Fernando Pessoa, onde alunos de ciências da comunicação estagiam na rádio e é por lá que fazem reportagens, animação e outras actividades no meio rádio. Vejo isso nas redes sociais da dita rádio. Uma micro rádio  a ter um papel meritório para esses alunos. A rádio no Porto está morta, moribunda.
Se as nacionais olham para o Porto como apenas um local para meia dúzia de noticiários, a animação de continuidade não tem ninguém em nenhuma dessas rádios nacionais. Mas, há quem ache que assim é que é bom.

Julio Carvalho

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Re: Mega Hits
« Responder #366 em: Junho 24, 2021, 07:46:16 pm »
Pdnf
Ora bem, fala que A ou B não estão a gostar do que fazem, isso é normalíssimo, acontece em todas as rádios.
Claro que TODOS gostavam de fazer as manhãs ou finais de tarde, ou programas específicos.
Eles têm é que provar que merecem mais que os que estão mais na linha da frente.

pdnf

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Re: Mega Hits
« Responder #367 em: Junho 25, 2021, 01:26:46 am »
Boa Noite

Vão haver emissões locais em Sintra e Rio Maior?

Sim, pode vir a existir essa necessidade. A Mega tem contornado a situação fazendo nas “supostas” horas locais algumas menções a acontecimentos de Rio Maior e de Sintra, mas que passam na Emissão Nacional. A direção tem consciência que a ERC anda a apertar o cerco (digo eu: a concorrência deve-se queixar?) e, se assim for, quem agora saiu do ar diariamente irá assumir esse ónus.

Olá, "pdnf". Deixo apenas esta frase destacada para dizer que não é defeito nenhum. Era o que faltava estarmos limitados, cada um de nós aqui no fórum, a nível de espaço a responder aos tópicos. Para mim, irrelevante (e bastante maçador, já agora) é ter de ler as opiniões do costume de que "estão a comentar rádios jovens? Ninguém quer saber!", ou "as Antenas ou as rádios de informação é que é", ou até "Comercial e RFM são lixo, oiçam coisas de jeito". Eu também não comento certos tópicos -- nem tão pouco quero saber das discussões que existem em certos tópicos, como aquela que se vê na "rádio Estádio" -- por isso também me estou pouco importando se não ouvem/querem saber destas rádios. Era só o que faltava não poder agora comentar o que quero, com a extensão que eu quero, das rádios que eu quero. De resto, apenas dizer que concordo com grande parte do que foi dito tal como da análise que foi feita.

Tiago, obrigado. Sim, felizmente vivemos em democracia, temos liberdade de opinar. Entendo que falar de rádios jovem faz todo o sentido, sim. Até porque, convém não esquecer, os jovens de hoje são os adultos de amanhã. Eu particularmente sinto-me perfeitamente à vontade, porque tanto sintonizo no eixo MegaHits/CidadeFM/NovaEra, como escuto RR/A1/TSF/RO, ou algo mais eclético com A2/Smooth. São registos e produtos diferentes, que se complementam e que têm todos lugar. Obrigado pelo suporte.

Não li esse comentário, mas aqui deixo a minha ideia sobre a questão:
A aglutinação de quase todas as rádios locais no Grande Porto por parte dos grandes grupos de Lisboa aniquilou quase todas as perspetivas de trabalho no meio rádio no Grande Porto. Qualquer finalista de comunicação social no Porto está condenado ao desemprego na área no Porto. Esses grandes grupo além de ficarem com os alvarás, não empregam rigorosamente ninguém no Porto. Todas as rádios de musica e até de palavra, como bem recentemente a Observador limita-se a fazer de conta que quer promover a rádio no Porto. Concelhos como Gondomar, Matosinhos, Maia e Valongo não terem uma única rádio é gozar com as rádios. O Porto tem apenas 2 rádios na cidade. Inacreditável.
Por incrível que pareça, a Rádio On line do Porto, Rádio Portuense, tem um protocolo com a Universidade Fernando Pessoa, onde alunos de ciências da comunicação estagiam na rádio e é por lá que fazem reportagens, animação e outras actividades no meio rádio. Vejo isso nas redes sociais da dita rádio. Uma micro rádio  a ter um papel meritório para esses alunos. A rádio no Porto está morta, moribunda.
Se as nacionais olham para o Porto como apenas um local para meia dúzia de noticiários, a animação de continuidade não tem ninguém em nenhuma dessas rádios nacionais. Mas, há quem ache que assim é que é bom.
A única coisa que se poderia e deveria questionar é porque são umas rádios nacionais e outras locais encapotadas. O número de nacionais é deveras reduzido, principalemente se considerarmos que tens 3 redes nas mãos do Estado, sabe-se lá a fazer o quê, grande parte do tempo. Critica-se muito o fim das locais, mas como é possível a um projeto crescer com a Lei da Rádio que temos? Note-se, um projeto não cresce só para ter publicidade. Cresce porque quer, e bem, atingir mais ouvintes. Só o pode fazer à custa da canibalização das locais. Claro que a mesma tem sido no sentido Lisboa – resto do País. Mas nada obsta, a não ser falta de €€€ que possam, produtos de outras paragens, chegar a Lisboa (e bem). Há pelo menos uma rádio no Norte, começada em Nova, terminada em Era, que, acredito, teria potencial para abalar as ondas no Terreiro do Paço (não falo aqui em viabilidade económica).

Pdnf
Ora bem, fala que A ou B não estão a gostar do que fazem, isso é normalíssimo, acontece em todas as rádios.
Claro que TODOS gostavam de fazer as manhãs ou finais de tarde, ou programas específicos.
Eles têm é que provar que merecem mais que os que estão mais na linha da frente.

A questão, sabe tão bem quanto eu, é que nem sempre, tal como em qualquer empresa, são os melhores a serem promovidos… cala-te boca! Não vamos por aí!

Obrigado.
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Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
Mais música nova para sentir (e decidir).
Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
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Atento

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Re: Mega Hits
« Responder #368 em: Junho 25, 2021, 09:51:16 am »
Boa Noite

Vão haver emissões locais em Sintra e Rio Maior?

Sim, pode vir a existir essa necessidade. A Mega tem contornado a situação fazendo nas “supostas” horas locais algumas menções a acontecimentos de Rio Maior e de Sintra, mas que passam na Emissão Nacional. A direção tem consciência que a ERC anda a apertar o cerco (digo eu: a concorrência deve-se queixar?) e, se assim for, quem agora saiu do ar diariamente irá assumir esse ónus.

Olá, "pdnf". Deixo apenas esta frase destacada para dizer que não é defeito nenhum. Era o que faltava estarmos limitados, cada um de nós aqui no fórum, a nível de espaço a responder aos tópicos. Para mim, irrelevante (e bastante maçador, já agora) é ter de ler as opiniões do costume de que "estão a comentar rádios jovens? Ninguém quer saber!", ou "as Antenas ou as rádios de informação é que é", ou até "Comercial e RFM são lixo, oiçam coisas de jeito". Eu também não comento certos tópicos -- nem tão pouco quero saber das discussões que existem em certos tópicos, como aquela que se vê na "rádio Estádio" -- por isso também me estou pouco importando se não ouvem/querem saber destas rádios. Era só o que faltava não poder agora comentar o que quero, com a extensão que eu quero, das rádios que eu quero. De resto, apenas dizer que concordo com grande parte do que foi dito tal como da análise que foi feita.

Tiago, obrigado. Sim, felizmente vivemos em democracia, temos liberdade de opinar. Entendo que falar de rádios jovem faz todo o sentido, sim. Até porque, convém não esquecer, os jovens de hoje são os adultos de amanhã. Eu particularmente sinto-me perfeitamente à vontade, porque tanto sintonizo no eixo MegaHits/CidadeFM/NovaEra, como escuto RR/A1/TSF/RO, ou algo mais eclético com A2/Smooth. São registos e produtos diferentes, que se complementam e que têm todos lugar. Obrigado pelo suporte.

Não li esse comentário, mas aqui deixo a minha ideia sobre a questão:
A aglutinação de quase todas as rádios locais no Grande Porto por parte dos grandes grupos de Lisboa aniquilou quase todas as perspetivas de trabalho no meio rádio no Grande Porto. Qualquer finalista de comunicação social no Porto está condenado ao desemprego na área no Porto. Esses grandes grupo além de ficarem com os alvarás, não empregam rigorosamente ninguém no Porto. Todas as rádios de musica e até de palavra, como bem recentemente a Observador limita-se a fazer de conta que quer promover a rádio no Porto. Concelhos como Gondomar, Matosinhos, Maia e Valongo não terem uma única rádio é gozar com as rádios. O Porto tem apenas 2 rádios na cidade. Inacreditável.
Por incrível que pareça, a Rádio On line do Porto, Rádio Portuense, tem um protocolo com a Universidade Fernando Pessoa, onde alunos de ciências da comunicação estagiam na rádio e é por lá que fazem reportagens, animação e outras actividades no meio rádio. Vejo isso nas redes sociais da dita rádio. Uma micro rádio  a ter um papel meritório para esses alunos. A rádio no Porto está morta, moribunda.
Se as nacionais olham para o Porto como apenas um local para meia dúzia de noticiários, a animação de continuidade não tem ninguém em nenhuma dessas rádios nacionais. Mas, há quem ache que assim é que é bom.
A única coisa que se poderia e deveria questionar é porque são umas rádios nacionais e outras locais encapotadas. O número de nacionais é deveras reduzido, principalemente se considerarmos que tens 3 redes nas mãos do Estado, sabe-se lá a fazer o quê, grande parte do tempo. Critica-se muito o fim das locais, mas como é possível a um projeto crescer com a Lei da Rádio que temos? Note-se, um projeto não cresce só para ter publicidade. Cresce porque quer, e bem, atingir mais ouvintes. Só o pode fazer à custa da canibalização das locais. Claro que a mesma tem sido no sentido Lisboa – resto do País. Mas nada obsta, a não ser falta de €€€ que possam, produtos de outras paragens, chegar a Lisboa (e bem). Há pelo menos uma rádio no Norte, começada em Nova, terminada em Era, que, acredito, teria potencial para abalar as ondas no Terreiro do Paço (não falo aqui em viabilidade económica).

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O estado tem três, mas deveria ter mais uma ou duas, tal como acontece na esmagadora maioria dos países europeus...

O grupo tem é de apresentar ambição e conteúdos. Não faltam exemplos das suas congéneres europeias...

ToLv

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Re: Mega Hits
« Responder #369 em: Junho 25, 2021, 11:16:58 am »
A Mega Hits tem a partir de hoje nova sonoplastia.

pdnf

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Re: Mega Hits
« Responder #370 em: Junho 25, 2021, 06:26:12 pm »
A Mega Hits tem a partir de hoje nova sonoplastia.

Também foi a Wisebuddah que fez? Bem que me parecia que havia ali alguma nuance. Mais uma vez digo, não faziam coincidir a nova sonoplastia com a mudança de grelha? Parece que este processo foi assim a modos que meio amador.
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pdnf

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Re: Mega Hits
« Responder #371 em: Junho 25, 2021, 06:30:10 pm »
O estado tem três, mas deveria ter mais uma ou duas, tal como acontece na esmagadora maioria dos países europeus...

O grupo tem é de apresentar ambição e conteúdos. Não faltam exemplos das suas congéneres europeias...

Sim, isso é verdade, fosse Portugal um país rico, e não fosse a RTP uma agência de emprego para amigos... Enquanto isso, prefiro uma R/Com e uma MCR fortes do que o marasmo que são a Antena 2 e 3. Já para nem falar na África, já que a 1 se vai safando, e defendo a continuidade.

Já agora colegas, sendo realistas, imaginemos que avancariamos para uma lógica de novas concessões, e eliminado, por defeito 25% a 50% dos alvarás das locais: quantas redes nacionais teriamos condições para ter?
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pdnf

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Re: Mega Hits
« Responder #372 em: Junho 25, 2021, 06:47:18 pm »
Já agora, Drive-in em emissão fora do estúdio, no Espaço Cultura da Moche de Lisboa, que inaugurou hoje.
Também dizer que a Inês Nogueira está a fazer no Drive-In os ""Informativos"" às meias horas (duram 3 minutos).
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joao_s

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Re: Mega Hits
« Responder #373 em: Junho 25, 2021, 11:40:35 pm »
O estado tem três, mas deveria ter mais uma ou duas, tal como acontece na esmagadora maioria dos países europeus...

O grupo tem é de apresentar ambição e conteúdos. Não faltam exemplos das suas congéneres europeias...
Como? Se com três é este desastre, cinco é algo absolutamente estratosférico. Ninguém merece semelhante castigo. Não compare com as congéneres estrangeiras. Estas fazem mais pelos ouvintes em 5 minutos, pela promoção da cultura do país e divulgação do que se faz no mundo ocidental, do que as rádios da RTP num ano.
 
A rádio publica não serve para lançar o DAB+ em Portugal, ninguém está disponível para gastar um cêntimo em recetores DAB para ouvir as fraquíssimas propostas da RTP-Rádios. Aqui temos um problema, nos países desenvolvidos da Europa são os serviços públicos os motores da implementação e aceitação da tecnologia DAB+, em Portugal o serviço público de radiodifusão está mergulhado/afogado na total indiferença. Ninguém quer saber da rádio pública.

estvmkt

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Re: Mega Hits
« Responder #374 em: Junho 28, 2021, 11:55:43 am »
Começo a perceber que a MegaHits mudou a grelha a pensar nas férias dos animadores.
Hoje está o Alexandre no painel das 10 e a Inês Nogueira fará muitas férias.
Em suma menos programas e se calhar melhor forma de gerir férias.