Antena 1, 2, 3, RR, TSF, Observador, Mega, SW, Batida, Cidade, M80, Comercial, RDP Africa, RFM, Smooth ( 15 rádios ).
São todas rádios nacionais, que tem por objetivo alcançar o máximo de território nacional possível. Dir-me-á que é estúpido ouvirmos trânsito nestas frequências de Porto e Lisboa, quando em Arronches toda essa realidade é distante. Talvez, mas se pensarmos que entre os emissores de Monsanto e do Mte da Virgem servem 4.5M de pessoas, pouco mais de 40% da população nacional, talvez não seja assim tão absurdo. Argumento idêntico, por exemplo, para os convites para espetáculos, podiam, perfeitamente, diferenciar os takes só para a área onde vai ocorrer o evento, excetuando, obviamente, nos casos em que têm dimensão nacional, como um Primavera Sound ou um Rock in Rio.
A grande questão, que venho batendo aqui há muito é esta: AML e AMP têm um perfil de escuta que acaba a ser muito idêntico, com ouvintes sem grande ligação às suas regiões, muitos deles que fazem vida entre as duas cidades, e sem uma dinâmica que encontre paralelo noutro ponto do território, diga-se, infelizmente. E não, as nacionais não são rádios de Lisboa, são rádios da capital, o que é completamente diferente, podendo parecer o mesmo. Gravitam em torno de uma bolha de poder.
Curiosamente, na lista, esqueceu-se de incluir a Amália, objeto de discussão neste tópico, mas também a Maria, ambas a transmitirem para as duas metrópoles.