Rádio Marcoense remodelou o sistema radiante dos 93.3 e, por isso, terá também melhorado a sua cobertura.
Verifiquei também que o ruído que existia na emissão, talvez de equipamento já muito antigo / com problemas que fazia o transporte do sinal dos estúdios até ao centro emissor, deixou de existir.
Espero não estar errado mas creio que a estação viu aprovada recentemente uma candidatura a fundos da CCDRN. Talvez por isso houve este investimento.
Boas, obrigado pela informação. Confirmo que, de facto, o sinal está a chegar a Gaia e ao Porto mais pujante. Já havia escrito há uns tempos, no tópico sobre o DAB+, que a Estratégia Regional de Especialização Inteligente, que materializa o PO NORTE2030, cuja a Autoridade de Gestão é a CCDR-N, enquadrava perfeitamente a possibilidade de renovação dos centros emissores, incluindo das estações nacionais, nos territórios da região Norte, ou seja, de forma simplista, Mte da Virgem/Sta Justa, Marão/Lamego, Sameiro/Sta Marta, Muro, Valença, Minhéu, Bornes, além de, obviamente, as respetivas locais de cada concelho. As taxas de financiamento para as entidades empresariais, para o investimento em equipamento andam pelos 50%, UFM e as Antenas por serem públicas, conseguiriam majorar aos 75%.
A listagem de projetos aprovados no âmbito do NORTE2020 tem como última atualização 2022, porém, os anos de 2022 e 2023 foram de encerramento do anterior quadro comunitário e, portanto, sem novos avisos abertos. Nessa listagem não consta o NIPC da Marcoense. Será certamente um financiamento já do NORTE2030, que ainda não divulgou os projetos aprovados, porque as primeiras decisões começaram a sair por final de abril. Contudo, os investimentos são elegíveis desde a data de candidatura, que no caso dos primeiros avisos foi setembro de 2023. É, portanto, provável que sendo fidedigna essa fonte, e acredito que seja, porque já tinha identificado esse potencial, que exista essa comparticipação do FEDER.
Contudo, deixo aqui o alerta aos responsáveis da Marcoense, é necessário ter no website a publicitação do apoio em local legível, e contendo os logotipos dos PO's financiadores. Se existir uma auditoria do Tribunal de Contas, ou até da própria Comissão Europeia, essa ausência pode implicar a devolução dos fundos, e Bruxelas nisso é absolutamente rígida.
Peço desculpa pelo descritivo, mas esta é mesmo a minha área de trabalho, o meu pão nosso de cada dia, e respetivas dores de cabeça.