Autor Tópico: Lei da Rádio  (Lida 19182 vezes)

Zeca 2021

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Re: Lei da Rádio
« Responder #15 em: Junho 23, 2021, 07:45:17 pm »
Comprou na margem Sul do Tejo (Lisboa) e alugou na Maia e São João da Madeira, e prepara-se para alugar em Coimbra e Santrém onde já anda o Acácio Marinho "à caça".

Lá vai Coimbra ficar apenas com a RUC.

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Re: Lei da Rádio
« Responder #16 em: Junho 23, 2021, 08:16:37 pm »
Comprou na margem Sul do Tejo (Lisboa) e alugou na Maia e São João da Madeira, e prepara-se para alugar em Coimbra e Santrém onde já anda o Acácio Marinho "à caça".

Lá vai Coimbra ficar apenas com a RUC.

Coimbra já só tem a RUC!

Memorias da Radio

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Re: Lei da Rádio
« Responder #17 em: Junho 23, 2021, 08:34:15 pm »
Desde pelo menos 2005...

A frequência da "Maia" é de Vila do Conde.

Quanto às rádios perdidas, digo que estão perdidas porque foram adquiridas pelos grandes grupos e a última vez que se assistiu a uma alienação de frequências, sem ser o que aconteceu agora na Rádio Sim, foi salvo erro nos anos 90 com a XFM e a Rádio Energia. O caminho é maioritariamente o de integração e não o oposto, tem sido sempre assim nos últimos 30 anos, e não se queira fazer do Acácio Marinho um "grupo", porque ele operacional tem apenas a No Ar neste momento, nem a Canal 5 tem tanta importância fora da Maia como os grupos têm relevância nacional, ainda que ele tenha relevância por si no meio.

Para mim, são coisas diferentes.

Quanto às procuras por Coimbra e Santarém, vai ser muito mais fácil Coimbra que Santarém por certo, onde não sobram assim tantas frequências viáveis para fazer a ponte com os emissores de Lisboa. Perdem Leiria e a zona Oeste, potencialmente, dependendo do que vier... ou não.


Atento

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Re: Lei da Rádio
« Responder #18 em: Junho 23, 2021, 09:08:09 pm »
Comprou na margem Sul do Tejo (Lisboa) e alugou na Maia e São João da Madeira, e prepara-se para alugar em Coimbra e Santrém onde já anda o Acácio Marinho "à caça".

Lá vai Coimbra ficar apenas com a RUC.

Coimbra já só tem a RUC!


Na zona de Coimbra a rádio Observador será sempre melhor do que qualquer local...

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Re: Lei da Rádio
« Responder #19 em: Junho 23, 2021, 09:32:58 pm »
Comprou na margem Sul do Tejo (Lisboa) e alugou na Maia e São João da Madeira, e prepara-se para alugar em Coimbra e Santrém onde já anda o Acácio Marinho "à caça".

Lá vai Coimbra ficar apenas com a RUC.

Coimbra já só tem a RUC!


Na zona de Coimbra a rádio Observador será sempre melhor do que qualquer local...

Obviamente!

joao_s

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Re: Lei da Rádio
« Responder #20 em: Junho 23, 2021, 10:24:53 pm »
Comprou na margem Sul do Tejo (Lisboa) e alugou na Maia e São João da Madeira, e prepara-se para alugar em Coimbra e Santrém onde já anda o Acácio Marinho "à caça".
Aqui na zona de Santarém, a ‘Observador’ é bem-vinda! Dependendo da frequência escolhida (limpa ou sujeita a interferências), o sinal desse emissor vai comutar com os dois emissores da área de Lisboa. Qual é a frequência? Ao contrário de outros emissores de Lisboa, o atual sinal da ‘Observador’ nesta região apresenta-se bastante degradado, perto do inaudível.

Mas o FM é uma tecnologia do tempo das máquinas a vapor! Obsoleta, emissores para aqui, emissores para ali, interferências, ruído, etc. Urge o DAB+ neste país e, a reboque deste, uma reinvenção da rádio em Portugal. Com o DAB+ a expansão da ‘Observador’, e de outras rádios, estaria resolvida, assim como a possibilidade de surgirem novas soluções para os ouvintes.

AG

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Re: Lei da Rádio
« Responder #21 em: Junho 23, 2021, 10:56:47 pm »
Desde pelo menos 2005...

A frequência da "Maia" é de Vila do Conde.

Quanto às rádios perdidas, digo que estão perdidas porque foram adquiridas pelos grandes grupos e a última vez que se assistiu a uma alienação de frequências, sem ser o que aconteceu agora na Rádio Sim, foi salvo erro nos anos 90 com a XFM e a Rádio Energia. O caminho é maioritariamente o de integração e não o oposto, tem sido sempre assim nos últimos 30 anos, e não se queira fazer do Acácio Marinho um "grupo", porque ele operacional tem apenas a No Ar neste momento, nem a Canal 5 tem tanta importância fora da Maia como os grupos têm relevância nacional, ainda que ele tenha relevância por si no meio.

Para mim, são coisas diferentes.

Quanto às procuras por Coimbra e Santarém, vai ser muito mais fácil Coimbra que Santarém por certo, onde não sobram assim tantas frequências viáveis para fazer a ponte com os emissores de Lisboa. Perdem Leiria e a zona Oeste, potencialmente, dependendo do que vier... ou não.
Desde a primavera/verão de 2003, quando o RCP ocupou o lugar da jukebox A5 FM ou lá como se chamava - a estação era propriedade do Lino Vidal, na altura. A Mega tinha chegado no final do ano anterior.

Se tivesse que apostar nas novas frequências da Observador seria para os lados de Soure e de Tomar.
« Última modificação: Junho 23, 2021, 10:59:12 pm por AG »

Zeca 2021

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Re: Lei da Rádio
« Responder #22 em: Junho 23, 2021, 11:05:46 pm »
Comprou na margem Sul do Tejo (Lisboa) e alugou na Maia e São João da Madeira, e prepara-se para alugar em Coimbra e Santrém onde já anda o Acácio Marinho "à caça".

Lá vai Coimbra ficar apenas com a RUC.



Coimbra já só tem a RUC!


Na zona de Coimbra a rádio Observador será sempre melhor do que qualquer local...

Enfim. A Observador é uma rádio local de Lisboa que graças ao poder económico que tem o grupo a que pertence, adquire frequências locais, sem contribuir em nada para o concelho onde retransmite. Zero. zero empregos, zero estrutura de rádio. Apenas quer as frequências para aumentar o bolo de receita publicitário.
O atento adora ver tudo a fechar pelo país, já vi que sim.

ruicleto

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Re: Lei da Rádio
« Responder #23 em: Junho 23, 2021, 11:07:23 pm »
Comprou na margem Sul do Tejo (Lisboa) e alugou na Maia e São João da Madeira, e prepara-se para alugar em Coimbra e Santrém onde já anda o Acácio Marinho "à caça".
Aqui na zona de Santarém, a ‘Observador’ é bem-vinda! Dependendo da frequência escolhida (limpa ou sujeita a interferências), o sinal desse emissor vai comutar com os dois emissores da área de Lisboa. Qual é a frequência? Ao contrário de outros emissores de Lisboa, o atual sinal da ‘Observador’ nesta região apresenta-se bastante degradado, perto do inaudível.

Mas o FM é uma tecnologia do tempo das máquinas a vapor! Obsoleta, emissores para aqui, emissores para ali, interferências, ruído, etc. Urge o DAB+ neste país e, a reboque deste, uma reinvenção da rádio em Portugal. Com o DAB+ a expansão da ‘Observador’, e de outras rádios, estaria resolvida, assim como a possibilidade de surgirem novas soluções para os ouvintes.

Concordo plenamente com João. Urge nova tecnologia em Portugal com novas oportunidades e novos temas de conversa.
Já agora deixo ligação para estudo DAB+ no automóvel e atualização de informação:
https://www.worlddab.org/system/news/documents/000/012/060/original/WorldDAB_press_release_DABPLUS_RADIO_AS_STANDARD_IN_NEW_EUROPEAN_CARS_23.6.21.pdf?1624377802

radiokilledtheMTVstar

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Re: Lei da Rádio
« Responder #24 em: Junho 25, 2021, 07:22:43 pm »

Eu defendo há muito aqui no fórum que devemos partir para a existência de rádios distritais ou regionais, que sirvam verdadeiramente as regiões para as quais emitem e não sejam apenas cassetes FM...

Eu também defendo isso, mas com as devidas excepções.
Iriam haver muitos despedimentos principalmente daqueles que aguentam as rádios locais com mais um ou dois funcionários, porque em Portugal não acredito em rádios distritais/regionais com animação 24/24h como a Radio Galega a conseguirem integrá-los a todos. Claro que a tem culpa de que alguns não façam um bom serviço às próprias populações com cassetes FM é dos próprios gestores... Por isso é que era fundamental ter um controlo apertado da ERC, que nunca existiu. E já agora, acabar de vez com o absurdo das Redes "Regionais" Norte e Sul para que deixemos de ter de ver aberrações como o pdnf referiu com a M80 Valongo por exemplo e deixar que se possível sejam facilitadas novas frequências às nacionais para que completem a sua cobertura nacional e não tenham que "matar" ainda mais rádios locais.

Depois, se Guimarães e a Guarda conseguem aguentar duas rádios locais, não poderíamos extingui-las só porque sim. E outras com carácter muito específico que não seria feito por ninguém como a Rádio Fronteira em Vilar Formoso que tem programas em parceria com a Onda Cero Salamanca.
« Última modificação: Junho 25, 2021, 07:27:05 pm por radiokilledtheMTVstar »

Vitor Fernandes

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Re: Lei da Rádio
« Responder #25 em: Junho 25, 2021, 08:24:23 pm »
Já foi saber quanto é que essas ditas rádios (cito, Guimarães e Braga) recebem do erário público ? Ou seja, dos impostos de todos nós?

Só podemos comparar quando a todas forem dadas as mesmas condições, não acha ?

É fácil ter 20 empregados se todos forem pagos pela "câmara". Eu tive o cuidado de ir saber, note-se que tenho documentação oficial de suporte, e há autarquias que pagam aos 150 a 200 mil euros por ano às suas rádios locais ... E outras pagam zero, e pior que isso perseguem a rádio local porque não lhes faz favores políticos.

Este debate era engraçado ...

Querem um debate giro? Eu lanço a sugestão: O impacto dos programas de fim-de-semana à tarde das televisões generalistas nas rádios locais.
« Última modificação: Junho 25, 2021, 08:30:42 pm por Vítor Fernandes »

radiokilledtheMTVstar

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Re: Lei da Rádio
« Responder #26 em: Junho 25, 2021, 09:20:27 pm »
Já foi saber quanto é que essas ditas rádios (cito, Guimarães e Braga) recebem do erário público ? Ou seja, dos impostos de todos nós?

Só podemos comparar quando a todas forem dadas as mesmas condições, não acha ?

É fácil ter 20 empregados se todos forem pagos pela "câmara". Eu tive o cuidado de ir saber, note-se que tenho documentação oficial de suporte, e há autarquias que pagam aos 150 a 200 mil euros por ano às suas rádios locais ... E outras pagam zero, e pior que isso perseguem a rádio local porque não lhes faz favores políticos.

Este debate era engraçado ...

Querem um debate giro? Eu lanço a sugestão: O impacto dos programas de fim-de-semana à tarde das televisões generalistas nas rádios locais.

Então que se aclare a situação. Se não há empresários privados que possam investir nas locais e se para si não devem ser públicas, então sobra essa coisa maravilhosa que é a IURD...
Aliás, por exemplo em Espanha parece-me haver muito mais contestação à RNE do que às centenas de rádios regionais, todas elas públicas. E acredito que aqui seria a esmagadora maioria do público não se importaria que as rádios em dificuldades se tornassem públicas, sempre está mais próxima das pessoas do que uma Antena 1 que acabou com o único espaço de informação regional que tinha e com outra onde só se satisfazem os caprichos de alguns...
Quanto à isenção delas, isso já é problema da competência ou falta dela das autoridades, é outra história...

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« Última modificação: Junho 25, 2021, 09:41:47 pm por radiokilledtheMTVstar »

Vitor Fernandes

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Re: Lei da Rádio
« Responder #27 em: Junho 25, 2021, 10:02:31 pm »
As coisas não são assim tão líquidas. É preciso abandonar "discurso radical" para ser possível um debate sereno e ponderado sobre as rádios locais. É preciso muito mais estudo e análise para se poderem tirar conclusões.

Citando aqui um alto funcionário da ANACOM que diz, e bem, "isto já nasceu torto" (sobre as rádios locais), e é bem verdade. Somando a isto o "chico-espertismo" as coisas ficam ainda mais tortas (leia-se que os chicos-espertos a que me refiro são aqueles que criam rádios nacionais com base no somatório de rádios locais).

Como se pode exigir obrigações iguais perante direitos diferentes ? Um exemplo: Em Paredes temos uma rádio com PAR 1KW e outra com 2 KW; mas ambas pagam os mesmos impostos e regem-se pelas mesmas leis e obrigações; já nos direitos ... Como se pode exigir a estas duas rádios as mesmas obrigações se já são descriminadas à partida pelo mesmo estado ?

Quando eu no passado disse que tinha feito um trabalho silencioso junto das autoridades, este foi um dos temas; e tem piada que a AdC foi "dizendo" que estas "descriminações" mesmo que legalmente sustentadas conferem dualidade no acesso ao mercado e no espírito livre concorrencial entre os operadores de radiodifusão, embora a ANACOM (que sempre - e bem - esteve/está contra os aumentos de potência tivesse lavado as mãos dos despachos políticos que permitiram os aumentos de potência e consequentemente um pandemónio no espectro radioelétrico). Claro que a APR não se mete nisto porque na APR os beneficiários desta descriminação são associados (acho que já entenderam que a APR tem um sério problema de "camisolas").

Eu reparo que a ANACOM - e bem - está a tentar corrigir o que pode; mas isto está tudo torto, obsoleto e errado e isso espelha-se no funcionamento/viabilidade das rádios.

A agonia até à morte final das rádios locais começa na própria lei; e porque sinceramente ou se faz uma alteração profunda a isto tudo ou não fica nada a funcionar.
« Última modificação: Junho 25, 2021, 10:05:30 pm por Vítor Fernandes »

pdnf

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Re: Lei da Rádio
« Responder #28 em: Julho 21, 2021, 01:47:14 am »
O que é dito ao minuto 28 é verdade e muito relevante na gestão das empresas públicas. A contratação de novas pessoas é um forte constrangimento na gestão diária da vida das empresas públicas. E isso também justifica teres uma rádio jovem tão envelhecida e os falsos recibos verdes.

E ainda o facto de não haver margem de progressão como acontece na MCR com Cidade > Comercial > M80 e a RR com Mega > RFM > RR.
Uma Antena 4 mataria dois coelhos numa cajadada: libertava a Antena 1 para ser uma verdadeira rádio de palavra e permitiria a formação de uma grande equipa com Augusto Fernandes, Catarina Miranda etc mais os "decanos" da 3 para uma BBC Radio 2 à portuguesa.

O problema é que uma Antena 4 vai matar mais uma série de locais, a menos que canibalizes emissores da A2 e da A3! Mas sim, faz sentido isso!Também poderias pegar em malta da 2 e da 3 e dividir entre a 1 e a 2, mas seria um risco no ar... ;D ;D ;D

A RTP deveria ter uma verdadeira rádio jovem como a Mega ou a Cidade, mas com uma playlist diferenciada. A Antena 3, com OUTRO NOME, poderia fazer esse papel.
Rádio é:
Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
Mais música nova para sentir (e decidir).
Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
Saber que se a vida tem uma música, ela passa-a.
É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.

estvmkt

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Re: Lei da Rádio
« Responder #29 em: Julho 21, 2021, 07:26:12 am »
Mudança no mapa de frequências de rádio em Portugal exige se... Para ter mais duas/três redes nacionais: M80,TSF e mais uma rádio pública.