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Decadas? Pela voz, parece-me ser relativamente jovem. Sera?
Citação de: Radiofilo em Agosto 10, 2016, 10:18:33 pmDecadas? Pela voz, parece-me ser relativamente jovem. Sera?Nas lides já deve andar em mais de uma. Não sei a idade, mas deve andar pelos trintas. Na Antena 1 é como o AG disse - presumo que tenha entrado por volta de 2008/2009.
Ok, esclarecido!Mas, quando digo jovem, incluo os "trintas"!
Citação de: Radiofilo em Agosto 12, 2016, 07:27:08 pmOk, esclarecido!Mas, quando digo jovem, incluo os "trintas"! Vocês desculpem mas no meu tempo, jovem era até aos "vintes", aos "trintas" já tinha de se ser ADULTO. que isto de se ser "jovem empresário" ou "jovem agricultor" com 38 e 40 é coisa que me faz cocegas na inteligência...!!! Desculpem o "off topic" mas não resisti.Cumprimentos.
Citação de: Memorias da Radio em Julho 24, 2024, 06:43:06 pmCitação de: SamM em Julho 24, 2024, 03:37:08 pmEntão afinal não eram os 4M por que falava, era quase metade em 2023 e menos de 1M em 2022... Era conveniente sermos rigorosos no que escrevemos para não criar ideias falsas aos interlocutores deste fórum. E também convém perceber que tipo de produto, bem como a estrutura de custos fixos e de produção entre as duas entidades. Acho que neste aspecto estamos de acordo, apenas como exemplo poderme-ia dizer quantas reporteres enviou a Observador à Ucrânia e quantos dias foram...Quanto à questão do "não pagamento" a colaboradores de recibo verde, é de lamentar de todo na TSF, como em outro qualquer meio de comunicação social neste país. Felizmente a Observador pode-se gabar de ter sido o único OCS que recusou apoios estatais durante o COVID e isso diz bem do fundo de maneio e da capacidade dos seus investidores em manter o projeto de pé em tempo de vacas magras.São esses mesmos investidores que, contrariando a corrente, entendem que podem tirar muitos benefícios num sector em crise profunda, como todos sabemos. É esse o cerne da questão? Terão descoberto a pólvora, ou há outros interesses que vão muito além do propósito base?Na verdade e se quer fazer mesmo em rigor nem a sua, nem a minha: os 2,47 M€ são resultados antes de dívidas, juros, impostos e etc. Os resultados líquidos finais são:2020: -2.132 M€2021: -289 m€2022: -1.211 M€ (não é menos de 1 milhão, é mais)2023: -3.251 M€.No segundo semestre, apesar dos múltiplos problemas com pagamentos, da regularização destes ter sido tardia, e mais umas quantas coisas, conseguiram ainda assim tirar mais 1,25 M€ de prejuízo. No segundo semestre. Com a grelha no estado em que se viu. Com o problema social que se gerou. Com a rádio no estado depauperado em que estava. Com tudo isso, apesar disso, ainda conseguiram fazer 1,25 M€ de prejuízo. Vai-me dizer que isto é normal?A ideia, como percebe, não é falsa. Embora conceda que continua a não ser "perto de 4 M€", é inegável que é um prejuízo elevadíssimo e a escala dos números não mente, nem deixa margem para dúvidas, independente de qualquer imprecisão. Não há diferenças no tipo de produto, ambas são rádios de informação. Aliás, neste momento a TSF para mim está inferior até ao momento, basta ouvir o que sai para a antena. As diferenças neste momento resumem-se a:- blocos informativos fortemente enfraquecidos a várias horas nos titulares da apresentação (ainda bem redigidos);- uma plástica nova que ficou pela metade apesar de uma empresa espanhola ter sido bem paga para a fazer (Musicaly), sem qualquer razão que se anteveja para isso, há meses (outro excelente exemplo de gestão);- uma continuidade inconsistente, que anda entre o bom (Rui Lameira, Francisco Mateus, etc) e o péssimo (ninguém fala do desgaste do César Santos na hora de ponta da manhã?)Valha a música, que é boa.Na verdade ninguém descobriu a pólvora - em qualquer mercado mais saturado, e em particular neste país, tem que se aceitar perder bastante dinheiro para depois o começar a ganhar. E aqui não é diferente. É pura decisão de gestão e de investimento.Esta "discussão é vã" pois limita-se a debitar factos descontextualizados e que ignoram, conforme já referido, o cerne da questão. Quando coloquei aqui os números, não era objeto discutir se o locutor X está cansado, ou se o prejuízo da TSF ou de outro grupo qualquer foi superior ou inferior ao da Observador.Isso é uma discussão que não pode ser feita da maneira que quer seguir, porque entram em jogo múltiplas variáveis de instalação, custos fixos, produção, etc, etc e a própria fase do projecto em que a TSF se encontra, com "quadros velhos" e dinâmicas reivindicativas e direitos laborais consagrados que o tornam por si só um projeto mais pesado que a Observador neste momento. Se me dissesse assim, e quisesse comparar a dinâmica e resultados do projeto TSF com 7 ou 8 anos de lançamento no mercado e o da Observador, era concerteza mais ajustado.Olhe, do que me lembro é que a TSF nos anos 90 era já uma referencia de abrangência nacional, numa altura em que nem havia emissões online, de norte a sul, e tinha nos seus quadros nomes grandes do jornalismo e também do desporto como o Jorge Perestrelo, Fernando Correia, Paulo Sérgio, Mário Fernando, Carlos Daniel, etc, etc, para já não falar de jornalistas como a Judite Menezes ou a Ana Cristina Henriques, só para citar alguns nomes. A grande reportagem, os programas como Quadratura do Circulo que ainda hoje subsistem e já passaram 30 anos... Ainda hoje a TSF preserva e é exemplo no desporto e a Observador fica muito áquem, bem como no investimento que ainda faz em reportagens no exterior.
Citação de: SamM em Julho 24, 2024, 03:37:08 pmEntão afinal não eram os 4M por que falava, era quase metade em 2023 e menos de 1M em 2022... Era conveniente sermos rigorosos no que escrevemos para não criar ideias falsas aos interlocutores deste fórum. E também convém perceber que tipo de produto, bem como a estrutura de custos fixos e de produção entre as duas entidades. Acho que neste aspecto estamos de acordo, apenas como exemplo poderme-ia dizer quantas reporteres enviou a Observador à Ucrânia e quantos dias foram...Quanto à questão do "não pagamento" a colaboradores de recibo verde, é de lamentar de todo na TSF, como em outro qualquer meio de comunicação social neste país. Felizmente a Observador pode-se gabar de ter sido o único OCS que recusou apoios estatais durante o COVID e isso diz bem do fundo de maneio e da capacidade dos seus investidores em manter o projeto de pé em tempo de vacas magras.São esses mesmos investidores que, contrariando a corrente, entendem que podem tirar muitos benefícios num sector em crise profunda, como todos sabemos. É esse o cerne da questão? Terão descoberto a pólvora, ou há outros interesses que vão muito além do propósito base?Na verdade e se quer fazer mesmo em rigor nem a sua, nem a minha: os 2,47 M€ são resultados antes de dívidas, juros, impostos e etc. Os resultados líquidos finais são:2020: -2.132 M€2021: -289 m€2022: -1.211 M€ (não é menos de 1 milhão, é mais)2023: -3.251 M€.No segundo semestre, apesar dos múltiplos problemas com pagamentos, da regularização destes ter sido tardia, e mais umas quantas coisas, conseguiram ainda assim tirar mais 1,25 M€ de prejuízo. No segundo semestre. Com a grelha no estado em que se viu. Com o problema social que se gerou. Com a rádio no estado depauperado em que estava. Com tudo isso, apesar disso, ainda conseguiram fazer 1,25 M€ de prejuízo. Vai-me dizer que isto é normal?A ideia, como percebe, não é falsa. Embora conceda que continua a não ser "perto de 4 M€", é inegável que é um prejuízo elevadíssimo e a escala dos números não mente, nem deixa margem para dúvidas, independente de qualquer imprecisão. Não há diferenças no tipo de produto, ambas são rádios de informação. Aliás, neste momento a TSF para mim está inferior até ao momento, basta ouvir o que sai para a antena. As diferenças neste momento resumem-se a:- blocos informativos fortemente enfraquecidos a várias horas nos titulares da apresentação (ainda bem redigidos);- uma plástica nova que ficou pela metade apesar de uma empresa espanhola ter sido bem paga para a fazer (Musicaly), sem qualquer razão que se anteveja para isso, há meses (outro excelente exemplo de gestão);- uma continuidade inconsistente, que anda entre o bom (Rui Lameira, Francisco Mateus, etc) e o péssimo (ninguém fala do desgaste do César Santos na hora de ponta da manhã?)Valha a música, que é boa.Na verdade ninguém descobriu a pólvora - em qualquer mercado mais saturado, e em particular neste país, tem que se aceitar perder bastante dinheiro para depois o começar a ganhar. E aqui não é diferente. É pura decisão de gestão e de investimento.
Então afinal não eram os 4M por que falava, era quase metade em 2023 e menos de 1M em 2022... Era conveniente sermos rigorosos no que escrevemos para não criar ideias falsas aos interlocutores deste fórum. E também convém perceber que tipo de produto, bem como a estrutura de custos fixos e de produção entre as duas entidades. Acho que neste aspecto estamos de acordo, apenas como exemplo poderme-ia dizer quantas reporteres enviou a Observador à Ucrânia e quantos dias foram...Quanto à questão do "não pagamento" a colaboradores de recibo verde, é de lamentar de todo na TSF, como em outro qualquer meio de comunicação social neste país. Felizmente a Observador pode-se gabar de ter sido o único OCS que recusou apoios estatais durante o COVID e isso diz bem do fundo de maneio e da capacidade dos seus investidores em manter o projeto de pé em tempo de vacas magras.São esses mesmos investidores que, contrariando a corrente, entendem que podem tirar muitos benefícios num sector em crise profunda, como todos sabemos. É esse o cerne da questão? Terão descoberto a pólvora, ou há outros interesses que vão muito além do propósito base?