Dar-te só a nota que o Marés Vivas não é do Montez, é da PEV Entertainment, uma empresa portuense.
... mas o Montez tem experiência. Por isso, a ver vamos.
Sabes que até fui ver o Portal dos Atos Societários? Tinha ideia que o Montez tinha mesmo dedo na PEV.
O homem pecebe do assunto, não nego, mas... é um personagem. A Nogueira entrevistou-o no painel dela, salvo erro terça-feira, foi engraçado.
está demorar tempo demais a reagir...e o definhar continua...é preciso fazer algo nas rádios e nos festivais...fundir, consolidar, e criar algo mais apelativo poderia ser uma solução interessante...
Eu acho que a demora é uma: estrangulamentos financeiros. Posso estar enganado, mas como ele está vendedor.
E hoje, continuam os azares: 21 Savage cancelou. Podia não devolver o valor do ingresso, mas está a fazê-lo, ou a permitir entrada grátis amanhã. Também sinal que a lotação ficou aquém, de pelo menos 12.500 pessoas, se a lotação é de 25k. Em todo o caso, é salutar. A Tyla cancelou, o Covões mete lá uma Arlo Park a cantar 40 minutos. Claro, não foi a Dua Lipa que cancelou, mas ainda assim... bem o Montez.
Dar-te só a nota que o Marés Vivas não é do Montez, é da PEV Entertainment, uma empresa portuense.
Quanto à ideia de fundir SBSR com Sudoeste... acho difícil. Ambos tinham que mudar muito a cara. Claro que pode vir uma marca e baralhar estas contas.
O Sumol Summer Fest nem tão cedo desaparece, tem tido adesão até onde sei e aliás, dado os formatos serem parecidos, suspeito que é o responsável pela redução do lado do Sudoeste - para quê ir à Zambujeira se já vais à Ericeira e ficas muito mais central?
Como rádio, a Sudoeste sempre cobriu o Sudoeste desde que foi Sudoeste TMN. Cobrir mais festivais que isso, só se ficasse como estação generalista, mas o Montez faz produtos temáticos há 27 anos - digo faz porque a Rádio Capital e a Festival ele comprou - e por isso não me parece...
Uma coisa é certa e direita: se ele mexer no festival Sudoeste para o fundir ou acabar, a SW irá alterar por arrasto. E a tendência tem sido consolidação de portfólios, entre a venda da Radar, da Oxigénio e agora da SBSR em Lisboa e da Festival no Porto. Não acho que ninguém saia, há excelentes vozes, mas algo vai mexer. Como está, não pode ficar muito mais tempo. Veremos a adesão que este Sudoeste tem em Agosto...
... mas o Montez tem experiência. Por isso, a ver vamos.
está demorar tempo demais a reagir...e o definhar continua...é preciso fazer algo nas rádios e nos festivais...fundir, consolidar, e criar algo mais apelativo poderia ser uma solução interessante...
Certo.
Tornar a Sudoeste num misto alternativo/pop de qualidade, com uma playlist coerente.
Lançar a Marginal no Porto nos 91,0, a juntar aos 98,1 de Cascais.
Colocar a Festival nos 100,1 de Paredes (quiçá lançar a marca Amália Porto mas sempre com emissão do Porto 24h/dia). Nova Era continua nos 101,3.
Há um problema com esse registo do alternativo/pop de qualidade: a Antena 3 já está lá. E faz isto até bem, atualmente.
Festival nos 100.1 de Paredes diria que não de todo, ia alienar o público que resta da Festival, fora que a assinatura da estação (e o alcance) sempre foi "A Rádio do Grande Porto". Muito mais depressa a vejo em 91.0, tenha o emissor onde tiver, mas teria que arrepiar caminho. A Festival sendo para acabar, fazia-se a tal Amália Porto com umas 4-8h por dia em Lisboa, sim.
Quanto à Marginal e à Rádio Nova, eu admito, tenho algum receio da Marginal no Porto.
Ficam três produtos para o mesmo target: SmoothFM, Rádio Nova e Marginal, com diferenças e cunhos entre todas, umas estações com mais mérito que outras, mas eu acho que o Porto não tem capacidade de absorver 3 estações em termos de audiência, não há pura e simplesmente público suficiente. Acho que é demais. E zero captáveis em Braga?
Estamos a teorizar demais...
A Nova chega a Braga, a Comercial de Valença é praticamente irrelevante, 30 km a sul de Valença morreu, já só se segura pelo Soajo. É a pior de Valença, precisamente, nota-se a pressão da rádio Nova, quando se desce a A3, isto pelo menos há um ano. No último ano não passei a Norte de Braga. As outras duas, podiam ir para Santa Eufémia, e ai ouviam-se em Braga, tanto os 91.0, que verdade seja dita, vão chegando, mal mas chegam, e a Smooth... é o que é.
Eu acho que o Público, mais dia menos dia, se quiser sobreviver, vai precisar do canal de áudio. O próprio Expresso como é semanário, pode focar-se mais no digital, mas o Público, sendo diário, a rádio seria importante. Não acho assim tanto uma Quimera. E, em Lisboa, tem os 96.2 ali prontinhos para receberem um bom produto.
A Festival eu acho que vai acabar por morrer e dar lugar à Amália. Mas assumindo o que seria o ideal, manter as duas ofertas, e trazer a Amália também para Norte, o que não compreendo é o que faz a Sudoeste, que está num segmento saturadíssimo pelas duas líderes. A Sudoeste deveria terminar e dar lugar a uma NOVA ERA reforçada, a emitir na AMP e na AML.
A Marginal é um produto diferente da Nova. Acho-o mais perigoso para a Smooth do que para esta. Se fosse eu, excluindo os 94.8 que já foram, faria da seguinte forma, assumindo que se mantêm todas as rádios em serviço:
102.7 - FESTIVAL - há muito que acho que juntar os dois produtos seria uma fórmula bem sucedida, com parte das emissões a serem asseguradas por cá, outras lá em baixo. O fado e o estilo popular cruzam-se. Uma rádio popular, segmento sénior. Acho que quem não vê o potencial sucesso. Até pode ser uma parceira de serviço de programas, mantendo ambas as identidades.
91.0 - AMALIA, com emissor em Sta Eufémia
101.3 - NOVA ERA
100.1 - AMALIA - e aqui, de duas uma, ou conseguem por o emissor a carborar novamente ao nível que estava há um ano; se estava acima do permitido, deslocalização para Santa Justa. Não sendo o ideal, sempre chega mais ao miolo crítico da AMP do que o que temos agora.
Em Lisboa, punha a NOVA ERA no par 92.0/100.6, 100.8 na AMALIA e mantinha os 98.1 na MARGINAL.