Alguém que desligue esta portadora, mal chega a Vila Real de Santo António, e emite de vez em quando uma playlist de mp3 em mono com modulação baixa e som execrável. Não serve para absolutamente nada. Que a ERC não renove este alvará, se ninguem quiser ficar com aquilo...
Vou ser polémico: com 1000w, e o emissor noutro local, não me importava nada que a Mega tivesse adquirido esse alvará (mesmo que por aluguer), ao invés de acabar com a Fóia, que ainda fazia serviço público local.
Já agora, e não tendo possibilidade de ouvir a rádio, nem online (não existe emissão online), nem por FM pelos motivos que falaste (se mal chega a Vila Real, quanto mais a Portimão), como tem estado a rádio nestes últimos tempos?
Sei que esteve não há muito tempo, em portadora para aí mais de 2 meses consecutivos.
Fala-se que é a próxima a fechar no Algarve, e não existindo publicidade, noticiários diários, e emissão online, acho que não é preciso uma bola de cristal para prever o que irá acontecer com o alvará da Santo António.
Não foi nada polémico, esta jukebox de rádio quando emitia não servia qualquer propósito aos castromarinenses e aos Vila-realenses, muito menos agora que é uma mera portadora à uns 3 ou 4 meses consecutivos. Com a torre no cerro do enho, esta frequência seria perfeitamente audível de Vila Real de Santo António a Olhão, tal como é a Radio Guadiana, complementando perfeitamente os 97.1. Mesmo com a antena no mesmo sitio, com a potência nos 1000 W também chegaria bem a Tavira, há uns bons anos chegava, quando usava uns 500 watts.
Essa rádio, há uns poucos anos, chegava perfeitamente a Moncarapacho. E creio que na altura cheguei a ouvir relatos...
Confirmo que fizeram o Lusitano.
Inicialmente era o José Manuel Martins que relatava (craque nato), e depois com a saída dele, veio o Armando Lopes, que há uns anos abandonou a Santo António, para se juntar à Fóia
Ando a ver se arranjo tempo para compilar todas as deliberações de renovação da ERC desde o ano passado, para as emissoras algarvias. Se bem le lembro a Rádio Guadiana também ainda não teve parecer e o seu diretor/presidente faleceu há uns meses... Não é um bom presságio, nessa zona territorial, a juntar a esta situação da Santo António...
Atenção que essa questão das renovações, são por prazos.
Ainda não saiu a deliberação da renovação da Guadiana, porque provavelmente terá sido uma das últimas a serem contactadas para isso.
Sei que a Rádio Lagoa foi a primeira a renovar no Algarve, porque foi a primeira a ser contactada para a renovação.
A ERC dividiu as rádios por grupos, e cada grupo tem um prazo para apresentar tudo, até sair a deliberação final da renovação. (espero ter conseguido explicar-me)
O problema é andarmos a discutir trocas quando, na realidade, deveriam ter espaço para emitir tanto a Mega, como a Observador, quanto outras que assim o desejassem. O espectro não é infinito, é certo, mas a prova de que aí ainda há espaço para mais, é a quantidade de emissões de Marrocos que conseguem furar. O problema é a incompetência da ANACOM que não promove novos concursos de atribuição de frequências, tanto para locais, como para incumbentes que se queiram expandir. Por outro lado, há, provavelmente, emissores de rádios nacionais que não deveriam ter tanta PAR autorizada.
Faro tem uma rádio universitária. Em 3 concursos abertos em 1989, só dois resistem, um foi para a TSF, outro para a RDP África.
Olhão tem zero. Em 1989 abriram 2 concursos, já não resiste nenhuma.
São Brás de Alportel tem zero. Abriu 1 concurso público em 1989, não resistiu a S. Brás FM.
Aljezur tem zero. Abriu 1 concurso público em 1989, não resistiu a Rádio Maré Alta (que depois virou NFM Algarve antes do seu fecho).
Lagos tem zero. Abriram 2 concursos públicos em 1989, já não resiste nenhuma.
Silves tem meia rádio. Ou seja, o único alvará para o concelho, foi vendido ao grupo da IURD (Rede Record), há desdobramentos para emissões locais, mas parte tudo de Lisboa.
E temos o caso recente da Fóia.
Urge-se abrir novos concursos, nas regiões em que há menos rádios.
O Algarve necessita, porque também tem muitas frequências livres.
Relativamente ao caso de Marrocos, a única maneira de combater as rádios marroquinas, na minha opinião, é as rádios locais do Algarve terem autorização para aumentarem a PAR nesta altura do ano.
Qualquer rádio de tasco em Marrocos, tem 15 mil e 20 mil watts, quando a rádio local do Algarve com mais potência, tem 2000.