Como este fórum fala de rádio e dos seus protagonistas, gostaria de referir que ao longo da emissão de hoje, a Antena 3 assinalou o décimo aniversário do desaparecimento de António Sérgio, com uma série de blocos onde muita boa gente se pronunciou sobre a forma como a sua arte de comunicar do «Lobo» lhes tocou.
De referir ainda que, para além de estar disponÃvel no YouTube, a RTP Memória irá transmitir o documentário «Uivo», esta noite, à s 00h01.
Hoje não ouvi a Rádio Comercial. Gostaria que algum camarada de fórum me pudesse informar se esta efeméride foi alguma vez mencionada por algum radialista da Sampaio Pina.
Saudações!
pouco provável: Sérgio e a sua Hora do Lobo foram "expulsos" da Comercial, alegadamente porque a sua voz e o seu programa já não se enquadravam no perfil de estação...enfim realmente ele destoava no meio de tanta mediocridade...
Não só. O Lança Chamas também foi morto pela Comercial. Se bem me recordo , foi pelas mais do Pedro Ribeiro que o Lança Chamas, um dos programas mais escutados da Comercial. De facto, quando a mediocridade abunda, quem está acima dela, podia estragar o pântano
Como este fórum fala de rádio e dos seus protagonistas, gostaria de referir que ao longo da emissão de hoje, a Antena 3 assinalou o décimo aniversário do desaparecimento de António Sérgio, com uma série de blocos onde muita boa gente se pronunciou sobre a forma como a sua arte de comunicar do «Lobo» lhes tocou.
De referir ainda que, para além de estar disponÃvel no YouTube, a RTP Memória irá transmitir o documentário «Uivo», esta noite, à s 00h01.
Hoje não ouvi a Rádio Comercial. Gostaria que algum camarada de fórum me pudesse informar se esta efeméride foi alguma vez mencionada por algum radialista da Sampaio Pina.
Saudações!
pouco provável: Sérgio e a sua Hora do Lobo foram "expulsos" da Comercial, alegadamente porque a sua voz e o seu programa já não se enquadravam no perfil de estação...enfim realmente ele destoava no meio de tanta mediocridade...
Não só. O Lança Chamas também foi morto pela Comercial. Se bem me recordo , foi pelas mais do Pedro Ribeiro que o Lança Chamas, um dos programas mais escutados da Comercial. De facto, quando a mediocridade abunda, quem está acima dela, podia estragar o pântano
O Lança Chamas que acabou em 88 (?) foi pelas mãos do Pedro Ribeiro? Há aà uma grande confusão...
O Lança Chamas que acabou em 88 (?) foi pelas mãos do Pedro Ribeiro? Há aà uma grande confusão...
Pois... Será a confusão de um pântano medÃocre? Eu realmente lembro-me de ouvir nessa época (87/88) o "Lança chamas" e como o Pedro Ribeiro até é mais novo que eu 2 anos...!!!
Como este fórum fala de rádio e dos seus protagonistas, gostaria de referir que ao longo da emissão de hoje, a Antena 3 assinalou o décimo aniversário do desaparecimento de António Sérgio, com uma série de blocos onde muita boa gente se pronunciou sobre a forma como a sua arte de comunicar do «Lobo» lhes tocou.
De referir ainda que, para além de estar disponÃvel no YouTube, a RTP Memória irá transmitir o documentário «Uivo», esta noite, à s 00h01.
Hoje não ouvi a Rádio Comercial. Gostaria que algum camarada de fórum me pudesse informar se esta efeméride foi alguma vez mencionada por algum radialista da Sampaio Pina.
Saudações!
pouco provável: Sérgio e a sua Hora do Lobo foram "expulsos" da Comercial, alegadamente porque a sua voz e o seu programa já não se enquadravam no perfil de estação...enfim realmente ele destoava no meio de tanta mediocridade...
Segundo as minhas pesquisas, o Lança Chamas iniciou-se em 1983 e, depois de várias interrupções forçadas, teve a sua estocada final em 1992, um ano antes da privatização da Rádio Comercial e consequente saÃda do António Sérgio para fundar a XFM.
Dentro do grupo TSF, ele ressuscitou o projecto por alguns tempos (1996/1997 ??) no então FM Radical (ex NRJ-Rádio Energia).
Após o fim da XFM e da FM Radical a 31 de Julho de 1997, o Engenheiro Montez foi para director da RC, tirando-a do marasmo com o advento da Rádio Rock (pagava para puder escutá-la, hoje em dia, no meu auto-rádio). Acabaria por convidar gente da XFM para a RC, tais como o Nuno Reis, o Malato (chegou a ser produtor na XFM, antes de ser locutor na RFM) e o próprio António Sérgio, onde este criou a Hora do Lobo, que lhe levaria a ganhar o único Globo de Ouro Personalidade de Rádio.
Em Março de 2003, uma figura nociva do éter, o então director da MCR Pedro Tojal, transformou a RC numa RFM
wannabe, remetendo quase toda a equipa da RC Rádio Rock na Best Rock FM, com uma pÃfia rede de emissores.
Tanto o Sérgio, como muitos outros radialistas (Fernando Alvim, Diogo Beja, Miguel Freitas ou Nuno Markl, por exemplo) foram convidados, pelo Engenheiro Montez - o Pedro Ribeiro inclusive - a ingressarem na Antena 3, mas a maioria não quis sair.
O Lobo acabaria por regressar à RC em 2006.
Depois, Pedro Ribeiro, então recém-director da Rádio Comercial, quis automatizar toda a programação da estação e dispensou-o (mesmo depois de ambos, juntamente com quase toda a equipa da RC Rádio Rock, serem vexados e postos na prateleira com a Best Rock FM). No seu curto regresso à RC, de 2006 a 2007, a Hora do Lobo tinha mudado de nome para As Horas com António Sérgio.
O despedimento foi via correio electrónico, apenas uns singelos dias antes do último programa e foi justificado pelo excelentÃssimo e veneradÃssimo senhor director Pedro Ribeiro que o António Sérgio não tinha uma voz que se coadunava com o perfil da estação.
Está no sÃtio da Internet da Lista Rebelde a última emissão do António Sérgio na Comercial. Chega a ser constrangedor e revoltante a consternação que sentimos do próprio, sendo que até a voz lhe faltou durante a emissão.
O meu primeiro e único contacto com o Lobo foi, em 2009, meses antes de falecer, já ele estava com o seu Viriato 25 na Radar, quando o Alvim o convidou para o 5 para a Meia-Noite na RTP2, tinha eu uns 14/15 anos.
Foi numa altura em que os meus gostos musicais e radiofónicos estavam a mudar e coincidiu com a fase em que passei a ser um
fan boy da Antena 3.
Quando ele morreu, senti alguma curiosidade em saber a sua história e, anos depois, ouvi o documentário sobre a sua vida na rádio e fiquei fascinado.
Sigo regularmente o seu arquivo contido na página da Internet «Lista Rebelde».
Parabéns à Antena 3, parabéns ao Nuno Reis (que tanto crÃtico aqui), por se terem lembrado de alguém que nunca pertenceu à estação e por darem a conhecer a sua obra a gente como eu ou como o realizador do «Uivo», que não têm idade para terem sido seus ouvintes, mas que, indirectamente, gostam de bandas que graças a ele, o público português nunca teria tido acesso.