Autor Tópico: Futuro da Rádio em Portugal  (Lida 41397 vezes)

AG

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Futuro da Rádio em Portugal
« em: Outubro 19, 2018, 11:59:35 am »
Criei este tópico para evitar o off-topic no tópico da RR.

9- Não, o Grupo r/com, para já, não necessita de vender nenhuma das redes de FM que possui. Sou contra. Aliás não é benéfico haver mais canais pífios a poluirem o éter...Aliás, há até um grupo a mais...a TSF devia cair nas mãos da média capital, Cofina, Impresa ou no grupo RTP (sendo o canal de notícias e desporto. A RTP rádio é o único grupo público europeu com dimensão que não tem no seu portfólio um canal de notícias).
Caro AG, em Espanha há quatro grupos com dimensão; na França a mesma coisa; na Alemanha creio que três...
Em Portugal, só há três com alguma dimensão...a TSF precisa de ser encaixada ou na media capita, ou na RTP, ou na Impresa, ou na COFINA...A GLOBAL MÉDIA já provou que não consegue dar o passo seguinte, para que a TSF cresça...;
O cenário ideal é:
1 - Global Media fundir-se com a Impresa, pois os dois grupos tem ofertas complementares. O grupo GM tem uma rádio (TSF), um diário forte (JN), mas um semanário que caminha para o fecho (DN) e não tem um canal de tv; Impresa tem um canal de tv (SIC), um semanário forte (Expresso) mas falta-lhe uma rádio. Provavelmente quando Francisco Balsemão falecer isso será um cenário bem real.
2 - A RFM ou RR ser adquirida pela Cofina que não está neste mercado, ou uma das redes mais 'pequenas' da MCR como por exemplo a Cidade.
3 - O Grupo SONAE investir a sério nos media e apostar ainda mais no Público e quiçá entrar no capital do grupo R/com ou até substituir a Igreja Católica como acionista (mantendo esta os espaços religiosos em antena).
4 - A RTP converter os postos emissores de FM da RDP África no continente (e criar um na região do Porto) e criar a Antena 4, projecto informativo/desportivo.
« Última modificação: Novembro 06, 2021, 10:12:09 pm por AG »

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Re: Futuro da Rádio em Portugal
« Responder #1 em: Outubro 19, 2018, 12:27:40 pm »
Criei este tópico para evitar o off-topic no tópico da RR.

9- Não, o Grupo r/com, para já, não necessita de vender nenhuma das redes de FM que possui. Sou contra. Aliás não é benéfico haver mais canais pífios a poluirem o éter...Aliás, há até um grupo a mais...a TSF devia cair nas mãos da média capital, Cofina, Impresa ou no grupo RTP (sendo o canal de notícias e desporto. A RTP rádio é o único grupo público europeu com dimensão que não tem no seu portfólio um canal de notícias).
Caro AG, em Espanha há quatro grupos com dimensão; na França a mesma coisa; na Alemanha creio que três...
Em Portugal, só há três com alguma dimensão...a TSF precisa de ser encaixada ou na media capita, ou na RTP, ou na Impresa, ou na COFINA...A GLOBAL MÉDIA já provou que não consegue dar o passo seguinte, para que a TSF cresça...;
O cenário ideal é:
1 - Global Media fundir-se com a Impresa, pois os dois grupos tem ofertas complementares. O grupo GM tem uma rádio (TSF), um diário forte (JN), mas um semanário que caminha para o fecho (DN) e não tem um canal de tv; Impresa tem um canal de tv (SIC), um semanário forte (Expresso) mas falta-lhe uma rádio. Provavelmente quando Francisco Balsemão falecer isso será um cenário bem real.
2 - A RFM ou RR ser adquirida pela Cofina que não está neste mercado, ou uma das redes mais 'pequenas' da MCR como por exemplo a Cidade.
3 - O Grupo SONAE investir a sério nos media e apostar ainda mais no Público e quiçá entrar no capital do grupo R/com ou até substituir a Igreja Católica como acionista (mantendo esta os espaços religiosos em antena).
4 - A RTP converter os postos emissores de FM da RDP África no continente (e criar um na região do Porto) e criar a Antena 4, projecto informativo/desportivo.

O último ponto é extremamente pertinente. Há muito que defendo isso mesmo. Nunca percebi o porquê de ter emissores em solo nacional (ou até mesmo fora de portas, visto que já existe a RDP Internacional). Se o argumento é servir os emigrantes africanos, porque é que nos centramos só em África? Não faria também uma RDP Brasil, então? Acabe-se com este delírio que já dura há década e meia (quase).

Necessitamos de um modelo aproximado ao de "todo noticias" da vizinha RNE 5, com uma rede de emissores mais centrada em capitais de distrito/grandes centros urbanos com incidência no litoral. Numa fase inicial deveria emitir em Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém (ressuscitando 98,8 que se desligaria da rede da Antena 1 - aliás, este emissor está moribundo), Lisboa, quiçá Setúbal se os 101,5 MHz não dessem conta do recado, Évora e Beja através do Mendro e também Faro.

Julio Carvalho

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Re: Futuro da Rádio em Portugal
« Responder #2 em: Outubro 19, 2018, 12:29:52 pm »
Isso seria uma revolução de todo o tamanho do panorama radiofónico português.

Mas há algo que penso à bastante tempo. A entrada da Impresa na RR, com parceira estratégica, reunindo os know how mútuos, a Impresa na informação e a RR na radiofónica, mais técnica. Isso para a rede actualmente ocupada pela RR.

Não sei se será esta revolução preconizada pelo AG, mas faz falta uma redefinição no panorama actual.

Atento

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Re: Futuro da Rádio em Portugal
« Responder #3 em: Outubro 19, 2018, 12:39:11 pm »
1- A Igreja nunca abrirá mão dos seus canais...a não ser que o Grupo r/com entre numa crise financeira profunda... A RR colabora de forma mais estreita com o Grupo Impresa e com o Público. Neste sentido, talvez fosse útil alienar 20% a 25% a um desses grupos;

2- A opção de fundir a GLOBAL Média com a Impresa era muito bem pensada;

3- Quanto à RDP África, concordo que dê lugar à rádio de informação e desporto tanto mais que a Rádio de informação podia produzir conteúdos direcionados à comunidade africana existente no país.
A questão é: como expandir a rádio a todo o país? Seria relativamente fácil, se a onda média não estivesse moribunda em Portugal e um pouco por toda a Europa...
« Última modificação: Outubro 19, 2018, 12:42:50 pm por Atento »

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Re: Futuro da Rádio em Portugal
« Responder #4 em: Outubro 19, 2018, 12:55:37 pm »
3- Quanto à RDP África, concordo que dê lugar à rádio de informação e desporto tanto mais que a Rádio de informação podia produzir conteúdos direcionados à comunidade africana existente no país.
A questão é: como expandir a rádio a todo o país? Seria relativamente fácil, se a onda média não estivesse moribunda em Portugal e um pouco por toda a Europa...

No imediato (com frequências já em poder da RDP):

Toda a rede de OM (pelo menos os andrajos restantes, que metem dó);

Em FM,

Coimbra (Centro): 103,4 (ou 94,9) MHz;
Santarém (Centro): 98,8 MHz;
Lisboa (Monsanto): 101,5 MHz;
Faro (S. Miguel): 99,1 MHz;

--

Novas (com pedido de licenciamento (???):

Porto (Monte da Virgem): 91,5 MHz (há anos por ocupar - aliás, chegou a ser equacionada para nova frequência da RDP África);
Braga (Sameiro): tínhamos a frequência da antiga Rádio Voz do Minho em Paredes de Coura (88,9 MHz), mas colidiria com a Rádio 5;
Aveiro (talvez com emissor na serra do Arestal): 103,9 MHz (deixada livre, alvará de Mortágua).

Outras a criar posteriormente.

estvmkt

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Re: Futuro da Rádio em Portugal
« Responder #5 em: Outubro 19, 2018, 01:23:05 pm »
Viseu na Antena 4?

Luis Carvalho

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Re: Futuro da Rádio em Portugal
« Responder #6 em: Outubro 19, 2018, 04:01:12 pm »
3- Quanto à RDP África, concordo que dê lugar à rádio de informação e desporto tanto mais que a Rádio de informação podia produzir conteúdos direcionados à comunidade africana existente no país.
A questão é: como expandir a rádio a todo o país? Seria relativamente fácil, se a onda média não estivesse moribunda em Portugal e um pouco por toda a Europa...

No imediato (com frequências já em poder da RDP):

Toda a rede de OM (pelo menos os andrajos restantes, que metem dó);

Em FM,

Coimbra (Centro): 103,4 (ou 94,9) MHz;
Santarém (Centro): 98,8 MHz;
Lisboa (Monsanto): 101,5 MHz;
Faro (S. Miguel): 99,1 MHz;

--

Novas (com pedido de licenciamento (???):

Porto (Monte da Virgem): 91,5 MHz (há anos por ocupar - aliás, chegou a ser equacionada para nova frequência da RDP África);
Braga (Sameiro): tínhamos a frequência da antiga Rádio Voz do Minho em Paredes de Coura (88,9 MHz), mas colidiria com a Rádio 5;
Aveiro (talvez com emissor na serra do Arestal): 103,9 MHz (deixada livre, alvará de Mortágua).

Outras a criar posteriormente.
Portalegre: 88,9 MHz (cobertura limitada, mercê da interferência de estação espanhola ( "Cadena 100" nos 88,8 (tx de Cáceres)).

Serra de Ossa: 93,4 MHz

Mendro: aí é que seria difícil encontrar uma frequência que não afectasse as estações existentes num perímetro vasto de cobertura, tanto mais que, além da regulação nacional, há que ter em consideração a coordenação internacional de frequências com a vizinha Espanha. A ser possível, diria os 107,3 MHz (e mesmo assim havia zonas onde a tal "bomba" dos 107,4 MHz, que se ouve bem em certas zonas, não perdoaria.

Castelo Branco/ Gardunha: quiçá nos 88,6 MHz?
Fóia: 104,0 MHz, na condição da Singa FM mudar de frequência, talvez para os 104,2 MHz
Vila Boim (Elvas) : acredito que fosse uma situação difícil (coordenação com Espanha), mas talvez os 100,2 MHz com restrições de azimute.

Já dava para uma rede FM minimamente "jeitosa" para a Antena 4...
Cumprimentos,
Luís Carvalho

Administrador do "Fórum da Rádio"

estvmkt

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Re: Futuro da Rádio em Portugal
« Responder #7 em: Outubro 19, 2018, 04:40:19 pm »
Falta Viseu...

AG

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Re: Futuro da Rádio em Portugal
« Responder #8 em: Outubro 19, 2018, 05:17:31 pm »
Novas (com pedido de licenciamento (???):

Porto (Monte da Virgem): 91,5 MHz (há anos por ocupar - aliás, chegou a ser equacionada para nova frequência da RDP África);
Braga (Sameiro): tínhamos a frequência da antiga Rádio Voz do Minho em Paredes de Coura (88,9 MHz), mas colidiria com a Rádio 5;
Aveiro (talvez com emissor na serra do Arestal): 103,9 MHz (deixada livre, alvará de Mortágua).

Outras a criar posteriormente.
Não sou jurista, mas para que uma rádio com este tipo de programação entre em funcionamento, o contrato de concessão entre o Estado e a RTP terá que ser revisto (poderá ser ao fim de 4 anos em vigor, ou seja, 2019), uma vez que actualmente só prevê os tipos de programas que a RTP opera actualmente:
http://media.rtp.pt/empresa/wp-content/uploads/sites/31/2015/07/contratoConcessao2015.pdf

Se bem que anteriormente a RDP África tenha passado a emitir em Coimbra e Faro sem isso estar previsto no Contrato de Concessão da RDP de 1999.

Depois, como é uma concessionária de serviço público, é apenas necessário um despacho do membro do Governo responsável pela área da comunicação social e do membro responsável pela área das comunicações.
Exemplo: https://dre.tretas.org/dre/203985/despacho-25356-2006-de-13-de-dezembro
« Última modificação: Outubro 19, 2018, 05:26:31 pm por AG »

radiokilledtheMTVstar

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Re: Futuro da Rádio em Portugal
« Responder #9 em: Outubro 20, 2018, 05:17:10 pm »
Vou completamente contra a corrente neste tópico, mas não vejo nenhumas vantagens numa Antena 4 desporto + informação. Primeiro, não acho que seja obrigatório que  uma rádio pública tenha que ter um canal 24h de informação, e ainda para mais agora com tanta concorrência, veja-se com o timing da mudança da RR. (Aliás, falando mais em geral no futuro da rádio, acho que a informação vai passar muito mal nos próximos anos. Não vejo ninguém a começar a ouvir rádios informativas, estas não têm públicos novos neste momento. As pessoas quando entram ou saem do trabalho cada vez mais querem descontrair e fugir dos problemas, e a informação vai passar vista quase a 100% na net e na TV.)
Depois retiraria audiências à Antena 1 que só com música poderia ficar muito parecida com a M80 para encher tantas horas de playlist e que poderia descer para uns 3% e essa Antena 4, tendo a concorrência principalmente da TSF apesar de não ser a mais forte, poderia ser vista como cópia e não se sabe se seria rejeitada. Dão o exemplo da Radio 5 em Espanha mas esta tem pouco mais de 200 mil ouvintes, está fora das 20 mais ouvidas, é fraco. E o modelo é muito parecido com o da TSF, muitas rubricas e noticiários de meia em meia hora embora com muitas horas em simultâneo com a RNE.
Na rede da RDP África poderia ser criada uma rádio de música lusófona com mistura bem feita entre fado, música brasileira e africana com playlist durante o dia com algumas figuras da playlist da Antena 1 e até da 3.
Acho que o mais possível embora muitos estejam contra mim, reformular a Antena 2 como rádio cultural, deixando a música clássica apenas até as 17h. À noite, programas como o Matéria Prima ou o Profecia do Duque da 3, músicas do mundo, jazz e música dos anos 60,70,80, com o objetivo máximo de 1,5% por enquanto. 
« Última modificação: Outubro 20, 2018, 05:30:07 pm por radiokilledtheMTVstar »

Julio Carvalho

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Re: Futuro da Rádio em Portugal
« Responder #10 em: Outubro 20, 2018, 07:00:43 pm »
Estou totalmente de acordo.

Uma Antena 4, ia esvaziar a A1. Depois o que passava a 1? Música a metro? A 1 nunca foi e espero que nunca seja isso. E a Tarde Desportiva ia para onde?

Uma 4, para substituir a África, com algumas outras frequências, seria uma rádio dedicada a música lusófona. Temas que não passam nas rádios mais comerciais. Por exemplo o programa do Armando Carvalheda tinha todo o cabimento numa rádio deste género.

Mais informação ou desporto em rádio, parece me mais do mesmo, num país, com três ou quatro canais televisivos de informação.
E também me parece que a 2, devia ser reformulada, exactamente no sentido, que o caro RadiokilledtheMTVstrar refere.
« Última modificação: Outubro 20, 2018, 07:03:27 pm por R4 »

Atento

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Re: Futuro da Rádio em Portugal
« Responder #11 em: Outubro 20, 2018, 07:33:04 pm »
Uma rádio nacional dedicada ao desporto e à informação faz todo o sentido. Naturalmente que as rádios de palavra têm de apresentar vozes fortes com visibilidade junto da opinião pública. É assim que acontece nos países desenvolvidos europeus e não só...

Só num Portugal infantilizado, sem espírito crítico e com um défice enorme ao nível formativo é que isso não acontece...

Um pouco por todo lado as rádios de palavra com comunicadores conhecidos e de excelência ganham terreno...
Fica o exemplo francês:
https://www.mediametrie.fr/radio/communiques/l-audience-de-la-radio-en-france-en-juillet-aout-2018.php?id=1944

Atento

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Re: Futuro da Rádio em Portugal
« Responder #12 em: Outubro 20, 2018, 07:35:15 pm »
Já há rádios musicais a mais em Portugal.
A maioria não privilegia a comunicação; limita-se a um produto relativamente barato.
« Última modificação: Outubro 20, 2018, 07:37:19 pm por Atento »

radiokilledtheMTVstar

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Re: Futuro da Rádio em Portugal
« Responder #13 em: Outubro 20, 2018, 07:42:30 pm »
Uma rádio nacional dedicada ao desporto e à informação faz todo o sentido. Naturalmente que as rádios de palavra têm de apresentar vozes fortes com visibilidade junto da opinião pública. É assim que acontece nos países desenvolvidos europeus e não só...

Só num Portugal infantilizado, sem espírito crítico e com um défice enorme ao nível formativo é que isso não acontece...

Um pouco por todo lado as rádios de palavra com comunicadores conhecidos e de excelência ganham terreno...
Fica o exemplo francês:
https://www.mediametrie.fr/radio/communiques/l-audience-de-la-radio-en-france-en-juillet-aout-2018.php?id=1944
Eu também acho que era preciso uma rádio de palavra como as europeias, mas em Portugal sei que isso nunca iria acontecer. Seria uma rádio em que 90% do tempo se ia falar de política ou de futebol, muito aborrecida ao contrário das espanholas onde se fala de absolutamente tudo. A RR mesmo quando estava minimamente organizada não descolou, por isso acho melhor esquecer isso.
E temos de perceber, poucos países têm tantos canais de informação como nós neste momento. Só por exemplo:
Reino Unido = 2 canais de informação
Espanha = 1 canal de informação

Atento

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Re: Futuro da Rádio em Portugal
« Responder #14 em: Outubro 20, 2018, 07:55:12 pm »
Uma rádio nacional dedicada ao desporto e à informação faz todo o sentido. Naturalmente que as rádios de palavra têm de apresentar vozes fortes com visibilidade junto da opinião pública. É assim que acontece nos países desenvolvidos europeus e não só...

Só num Portugal infantilizado, sem espírito crítico e com um défice enorme ao nível formativo é que isso não acontece...

Um pouco por todo lado as rádios de palavra com comunicadores conhecidos e de excelência ganham terreno...
Fica o exemplo francês:
https://www.mediametrie.fr/radio/communiques/l-audience-de-la-radio-en-france-en-juillet-aout-2018.php?id=1944
Eu também acho que era preciso uma rádio de palavra como as europeias, mas em Portugal sei que isso nunca iria acontecer. Seria uma rádio em que 90% do tempo se ia falar de política ou de futebol, muito aborrecida ao contrário das espanholas onde se fala de absolutamente tudo. A RR mesmo quando estava minimamente organizada não descolou, por isso acho melhor esquecer isso.
E temos de perceber, poucos países têm tantos canais de informação como nós neste momento. Só por exemplo:
Reino Unido = 2 canais de informação
Espanha = 1 canal de informação


Em tese, em Espanha, existe apenas uma rádio temática no campo da informação...
Em tese, em Espanha, existe apenas uma rádio dedicada ao desporto....

Mas na prática as generalistas dedicam a maior parte do tempo à informação e ao desporto, vejamos:

http://cadenaser.com

www.cope.es

www.ondacero.es

www.rne.es

https://esradio.libertaddigital.com


Acresce ainda que as rádios regionais de cada comunidade seguem o modelo das generalistas nacionais.



O modelo da RR não era nada. Absolutamente nada. A RR não tem, neste momento, recursos humanos para uma rádio de palavra consistente.
Quando a RR fez a reformulação, disse logo que aquilo não era nada, pois não tinha recursos humanos e ficava a meio da ponte. Se quiser rever o que escrevi na altura, vá à alínea da RR (logo nas primeiras páginas e seguintes).
« Última modificação: Outubro 20, 2018, 08:12:41 pm por Atento »