Este artigo de um website dedicado a audiófilos dos EUA ilustra o potencial dos serviços de rádio difundidos pela Internet, ou seja, a possibilidade de cada um poder escolher as estações de rádio da sua preferência, sem que esteja limitado à oferta exÃgua, normalizada e sem arrojo programático das estações de uma área geográfica restrita:
http://audiophilereview.com/analog/do-you-really-need-an-fm-tuner.htmlNão deixa de curiosa a coincidência de a imagem que ilustra o artigo mostrar a frequência de 92.80 MHz, que aqui no centro do paÃs significou uma lufada de ar fresco num panorama estagnado em termos de opções de conteúdos radiofónicos. Continua e continuará a ser sintonizada por muitos ouvintes de rádio.
O artigo também menciona a importância e relevância dos serviços públicos de radiodifusão, o que acontece um pouco por toda a parte, com a exceção de Portugal, que é percecionado como irrelevante na maior parte princÃpios basilares.
O autor faz referência ao sintonizador que é considerado por muitos como um dos melhores rádios alguma vez produzidos. Trata-se do modelo TX-9100, comercializado pelo fabricante nipónico Pioneer, em 1973 (ilustração seguinte). Um rádio totalmente analógico, construÃdo com componentes discretos, portanto sem RDS nem as funcionalidades associadas a essa tecnologia, mas segundo os entendidos com uma qualidade de som e de sintonia absolutamente fora de série.
De 1973 até hoje muito evoluiu. É possÃvel ouvir-se rádio de qualquer paÃs pela “Internet Radioâ€, com qualidade de som semelhante a CD e em equipamento HI-FI. No futuro próximo esse serviço estará ao alcance de cada vez mais pessoas, quando for massificado nos equipamentos dos automóveis, o que aumenta significativamente as opções de escolha e o pluralismo.
De 1973 até hoje, em 44 anos, a “BBC Radio 2†não mudou o formato. Continua a interessar e a renovar gerações e gerações de ouvintes, aumentando, progressivamente, as audiências década após década. Quem sintonizou as estações públicas britânicas nestes equipamentos dos anos 70 vai continuar a fazê-lo no presente e no futuro, em FM e em outras tecnologias, assim como os filhos, os netos, etc. hábitos que passam de geração em geração. E por cá, o que tem feito a RTP nesse sentido? Nada.