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Plano do Governo para a Comunicação Social

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Radiofilo:

--- Citação de: Atento em Outubro 08, 2024, 09:09:27 pm ---
--- Citação de: Radiofilo em Outubro 08, 2024, 05:28:06 pm ---Coloco aqui, neste tópico, porque me parece ser o mais adequado face àquilo que está em causa, o plano do governo para a CS, já não só para a RTP, DAB+, etc., esta reflexão bastante pertinente da investigadora e professora universitária Raquel Varela publicada na sua página pessoal na rede social facebook à poucos minutos, na qual ela levanta questões bastante relevantes face àquilo que foi exposto pelo Governo...

"Montenegro anunciou a descapitalização da RTP, e o financiamento aos media privados. Agora a comunicação será empresarial, mas paga por nós, o sonho do PSD. Além dos profissionais dos jornais e televisões privados serem dependentes da empresa privada, serão pagos pelo Estado para trabalhar nessa empresa privada...
Não há qualquer forma de chamar jornalismo a isto. Jornalismo por definição é esfera pública. Assim nasceu. Pode chamar-se comunicação da empresa tal, do Partido tal, do governo x.
Jornalismo não pode, porque o jornalismo nasce como projecto iluminista - ousar saber - contra o Poder, em defesa do público (não em defesa do Estado, nem do mercado, em defesa do bem comum, público, essa é a sua origem e sentido de existência). Estado e público não são o mesmo.
Não há nenhum défice democrático que tal medida do PSD possa colmatar. Há um défice financeiro de jornais, cheios de dívidas, que nós, o nosso salário, é chamado a pagar de forma ignóbil nesta proposta do PSD (apoiada por outros partidos?!)
Esta medida significa um gasto público e menos democracia, menos saber. Mais subvenções privadas. E ainda mais pressão sobre os seus profissionais. Ler e reler as obras da jornalista Sylvia Moretzsohn da Uni do Minho, sobre isto. Pagaremos agora, todos nós, jornais que são projectos políticos, privados, como todos os jornais, lembra Moretzsohn, nenhum é isento, tal coisa não existe.
O Correio da Manhã e a Sábado e o Observador apoiam o CDS, a IL e o Chega, o Expresso o PSD, o Público oscila entre o PS e o PSD e por aí fora. Todos os órgãos de comunicação contém em si um projecto politico, é legítimo, projecto que defende o seu interesse particular (parte, partido) na sociedade. Têm uma linha editorial que não é nem nunca foi a defesa do bem púbico, comum. São escolhas, não podem fazer-nos pagar isso.
Os impostos são para o bem comum. Não podemos aceitar financiar jornais privados, que são sistematicamente usados para defender interesses de empresas e partidos contra os funcionários públicos, o SNS, a educação pública, o trabalho com direitos, a paz. Quem quer ter projectos privados paga do seu bolso.
Para quem não ouviu o discurso, obsceno  para a democracia, atestado de infantilidade a todos nós, Montenegro disse - cito- que “todos os órgãos de comunicação fazem serviço público”, que devem ser protegidos da “selvajaria” do mercado e “que as redes sociais são inimigas da democracia”".

--- Fim de Citação ---


Um dos dias mais negros de Montenegro.

Se não arrepiar caminho, começa aqui a sua queda.

À hora a que escrevo está na tv do DDT a ter um desempenho medíocre com a tia Avillez cada vez mais incontinente verbal...

--- Fim de Citação ---

Curiosidades...

Acabei de ouvir no noticiário das 23h da Antena 1 que a Sra. Maria João Avillez não possui carteira profissional de jornalista desde 2008.

Curiosidades...

Memorias da Radio:
Em primeiro lugar tenho que perguntar o óbvio ululante: como é que ninguém se lembrou ainda de fazer este tópico, para comentarmos isto, que vai ser tão central na vida das rádios? Ai ai!  :P

Em segundo lugar, vamos então ao plano para a comunicação social do Governo.
https://www.portugal.gov.pt/pt/gc24/comunicacao/documento?i=plano-de-acao-para-a-comunicacao-social

30 medidas, sendo que para a rádio temos as seguintes:

- Revisão da Lei da Rádio e integração no Código da Comunicação Social (CCS), previsto para a 1ª metade de 2025. Prevê-se integrar o Direito europeu e atualizar a legislação futura. Pista importante quanto à existência de alvarás, na minha opinião, e mais umas coisinhas (DAB+? Emissões em cadeia?)

- Mais conteúdos e protagonistas locais na RTP, mais aposta nas delegações e centros de produção descentralizados, que por arrasto terá que ir parar à rádio.

- 50 a 75% de desconto na Lusa para OCS regionais e locais.

- Incentivos a OCS locais para todas as campanhas eleitorais passarem nas rádios locais, no valor de 1,5 M€ por eleição

- Incentivos à contratação jornalística e retenção de talento (5,5-11 IAS) se pagarem mais de 1120€ - o que pelo menos numa das medidas, literalmente contraria a convenção de salários que os jornalistas até têm assinado ainda há pouco..
.
- Formação empresarial para OCS regionais e locais;

- Publicação a pagar de deliberações autárquicas em sites de rádios regionais e locais.

O que acham disto? O que crêem que virá destas (eventuais) medidas para o meio rádio?

O Bigode do Sala:

--- Citação de: Radiofilo em Outubro 08, 2024, 11:13:15 pm ---
--- Citação de: Atento em Outubro 08, 2024, 09:09:27 pm ---
--- Citação de: Radiofilo em Outubro 08, 2024, 05:28:06 pm ---Coloco aqui, neste tópico, porque me parece ser o mais adequado face àquilo que está em causa, o plano do governo para a CS, já não só para a RTP, DAB+, etc., esta reflexão bastante pertinente da investigadora e professora universitária Raquel Varela publicada na sua página pessoal na rede social facebook à poucos minutos, na qual ela levanta questões bastante relevantes face àquilo que foi exposto pelo Governo...

"Montenegro anunciou a descapitalização da RTP, e o financiamento aos media privados. Agora a comunicação será empresarial, mas paga por nós, o sonho do PSD. Além dos profissionais dos jornais e televisões privados serem dependentes da empresa privada, serão pagos pelo Estado para trabalhar nessa empresa privada...
Não há qualquer forma de chamar jornalismo a isto. Jornalismo por definição é esfera pública. Assim nasceu. Pode chamar-se comunicação da empresa tal, do Partido tal, do governo x.
Jornalismo não pode, porque o jornalismo nasce como projecto iluminista - ousar saber - contra o Poder, em defesa do público (não em defesa do Estado, nem do mercado, em defesa do bem comum, público, essa é a sua origem e sentido de existência). Estado e público não são o mesmo.
Não há nenhum défice democrático que tal medida do PSD possa colmatar. Há um défice financeiro de jornais, cheios de dívidas, que nós, o nosso salário, é chamado a pagar de forma ignóbil nesta proposta do PSD (apoiada por outros partidos?!)
Esta medida significa um gasto público e menos democracia, menos saber. Mais subvenções privadas. E ainda mais pressão sobre os seus profissionais. Ler e reler as obras da jornalista Sylvia Moretzsohn da Uni do Minho, sobre isto. Pagaremos agora, todos nós, jornais que são projectos políticos, privados, como todos os jornais, lembra Moretzsohn, nenhum é isento, tal coisa não existe.
O Correio da Manhã e a Sábado e o Observador apoiam o CDS, a IL e o Chega, o Expresso o PSD, o Público oscila entre o PS e o PSD e por aí fora. Todos os órgãos de comunicação contém em si um projecto politico, é legítimo, projecto que defende o seu interesse particular (parte, partido) na sociedade. Têm uma linha editorial que não é nem nunca foi a defesa do bem púbico, comum. São escolhas, não podem fazer-nos pagar isso.
Os impostos são para o bem comum. Não podemos aceitar financiar jornais privados, que são sistematicamente usados para defender interesses de empresas e partidos contra os funcionários públicos, o SNS, a educação pública, o trabalho com direitos, a paz. Quem quer ter projectos privados paga do seu bolso.
Para quem não ouviu o discurso, obsceno  para a democracia, atestado de infantilidade a todos nós, Montenegro disse - cito- que “todos os órgãos de comunicação fazem serviço público”, que devem ser protegidos da “selvajaria” do mercado e “que as redes sociais são inimigas da democracia”".

--- Fim de Citação ---


Um dos dias mais negros de Montenegro.

Se não arrepiar caminho, começa aqui a sua queda.

À hora a que escrevo está na tv do DDT a ter um desempenho medíocre com a tia Avillez cada vez mais incontinente verbal...

--- Fim de Citação ---

Curiosidades...

Acabei de ouvir no noticiário das 23h da Antena 1 que a Sra. Maria João Avillez não possui carteira profissional de jornalista desde 2008.

Curiosidades...

--- Fim de Citação ---

🤢

Radiofilo:

--- Citação de: O Bigode do Sala em Outubro 08, 2024, 11:31:00 pm ---
--- Citação de: Radiofilo em Outubro 08, 2024, 11:13:15 pm ---
--- Citação de: Atento em Outubro 08, 2024, 09:09:27 pm ---
--- Citação de: Radiofilo em Outubro 08, 2024, 05:28:06 pm ---Coloco aqui, neste tópico, porque me parece ser o mais adequado face àquilo que está em causa, o plano do governo para a CS, já não só para a RTP, DAB+, etc., esta reflexão bastante pertinente da investigadora e professora universitária Raquel Varela publicada na sua página pessoal na rede social facebook à poucos minutos, na qual ela levanta questões bastante relevantes face àquilo que foi exposto pelo Governo...

"Montenegro anunciou a descapitalização da RTP, e o financiamento aos media privados. Agora a comunicação será empresarial, mas paga por nós, o sonho do PSD. Além dos profissionais dos jornais e televisões privados serem dependentes da empresa privada, serão pagos pelo Estado para trabalhar nessa empresa privada...
Não há qualquer forma de chamar jornalismo a isto. Jornalismo por definição é esfera pública. Assim nasceu. Pode chamar-se comunicação da empresa tal, do Partido tal, do governo x.
Jornalismo não pode, porque o jornalismo nasce como projecto iluminista - ousar saber - contra o Poder, em defesa do público (não em defesa do Estado, nem do mercado, em defesa do bem comum, público, essa é a sua origem e sentido de existência). Estado e público não são o mesmo.
Não há nenhum défice democrático que tal medida do PSD possa colmatar. Há um défice financeiro de jornais, cheios de dívidas, que nós, o nosso salário, é chamado a pagar de forma ignóbil nesta proposta do PSD (apoiada por outros partidos?!)
Esta medida significa um gasto público e menos democracia, menos saber. Mais subvenções privadas. E ainda mais pressão sobre os seus profissionais. Ler e reler as obras da jornalista Sylvia Moretzsohn da Uni do Minho, sobre isto. Pagaremos agora, todos nós, jornais que são projectos políticos, privados, como todos os jornais, lembra Moretzsohn, nenhum é isento, tal coisa não existe.
O Correio da Manhã e a Sábado e o Observador apoiam o CDS, a IL e o Chega, o Expresso o PSD, o Público oscila entre o PS e o PSD e por aí fora. Todos os órgãos de comunicação contém em si um projecto politico, é legítimo, projecto que defende o seu interesse particular (parte, partido) na sociedade. Têm uma linha editorial que não é nem nunca foi a defesa do bem púbico, comum. São escolhas, não podem fazer-nos pagar isso.
Os impostos são para o bem comum. Não podemos aceitar financiar jornais privados, que são sistematicamente usados para defender interesses de empresas e partidos contra os funcionários públicos, o SNS, a educação pública, o trabalho com direitos, a paz. Quem quer ter projectos privados paga do seu bolso.
Para quem não ouviu o discurso, obsceno  para a democracia, atestado de infantilidade a todos nós, Montenegro disse - cito- que “todos os órgãos de comunicação fazem serviço público”, que devem ser protegidos da “selvajaria” do mercado e “que as redes sociais são inimigas da democracia”".

--- Fim de Citação ---


Um dos dias mais negros de Montenegro.

Se não arrepiar caminho, começa aqui a sua queda.

À hora a que escrevo está na tv do DDT a ter um desempenho medíocre com a tia Avillez cada vez mais incontinente verbal...

--- Fim de Citação ---

Curiosidades...

Acabei de ouvir no noticiário das 23h da Antena 1 que a Sra. Maria João Avillez não possui carteira profissional de jornalista desde 2008.

Curiosidades...

--- Fim de Citação ---

🤢

--- Fim de Citação ---

Caríssimo Bigode, não percebi o emoji, importa-se de mo decifrar?

O Bigode do Sala:

--- Citação de: Radiofilo em Outubro 09, 2024, 12:11:47 am ---
--- Citação de: O Bigode do Sala em Outubro 08, 2024, 11:31:00 pm ---
--- Citação de: Radiofilo em Outubro 08, 2024, 11:13:15 pm ---
--- Citação de: Atento em Outubro 08, 2024, 09:09:27 pm ---
--- Citação de: Radiofilo em Outubro 08, 2024, 05:28:06 pm ---Coloco aqui, neste tópico, porque me parece ser o mais adequado face àquilo que está em causa, o plano do governo para a CS, já não só para a RTP, DAB+, etc., esta reflexão bastante pertinente da investigadora e professora universitária Raquel Varela publicada na sua página pessoal na rede social facebook à poucos minutos, na qual ela levanta questões bastante relevantes face àquilo que foi exposto pelo Governo...

"Montenegro anunciou a descapitalização da RTP, e o financiamento aos media privados. Agora a comunicação será empresarial, mas paga por nós, o sonho do PSD. Além dos profissionais dos jornais e televisões privados serem dependentes da empresa privada, serão pagos pelo Estado para trabalhar nessa empresa privada...
Não há qualquer forma de chamar jornalismo a isto. Jornalismo por definição é esfera pública. Assim nasceu. Pode chamar-se comunicação da empresa tal, do Partido tal, do governo x.
Jornalismo não pode, porque o jornalismo nasce como projecto iluminista - ousar saber - contra o Poder, em defesa do público (não em defesa do Estado, nem do mercado, em defesa do bem comum, público, essa é a sua origem e sentido de existência). Estado e público não são o mesmo.
Não há nenhum défice democrático que tal medida do PSD possa colmatar. Há um défice financeiro de jornais, cheios de dívidas, que nós, o nosso salário, é chamado a pagar de forma ignóbil nesta proposta do PSD (apoiada por outros partidos?!)
Esta medida significa um gasto público e menos democracia, menos saber. Mais subvenções privadas. E ainda mais pressão sobre os seus profissionais. Ler e reler as obras da jornalista Sylvia Moretzsohn da Uni do Minho, sobre isto. Pagaremos agora, todos nós, jornais que são projectos políticos, privados, como todos os jornais, lembra Moretzsohn, nenhum é isento, tal coisa não existe.
O Correio da Manhã e a Sábado e o Observador apoiam o CDS, a IL e o Chega, o Expresso o PSD, o Público oscila entre o PS e o PSD e por aí fora. Todos os órgãos de comunicação contém em si um projecto politico, é legítimo, projecto que defende o seu interesse particular (parte, partido) na sociedade. Têm uma linha editorial que não é nem nunca foi a defesa do bem púbico, comum. São escolhas, não podem fazer-nos pagar isso.
Os impostos são para o bem comum. Não podemos aceitar financiar jornais privados, que são sistematicamente usados para defender interesses de empresas e partidos contra os funcionários públicos, o SNS, a educação pública, o trabalho com direitos, a paz. Quem quer ter projectos privados paga do seu bolso.
Para quem não ouviu o discurso, obsceno  para a democracia, atestado de infantilidade a todos nós, Montenegro disse - cito- que “todos os órgãos de comunicação fazem serviço público”, que devem ser protegidos da “selvajaria” do mercado e “que as redes sociais são inimigas da democracia”".

--- Fim de Citação ---


Um dos dias mais negros de Montenegro.

Se não arrepiar caminho, começa aqui a sua queda.

À hora a que escrevo está na tv do DDT a ter um desempenho medíocre com a tia Avillez cada vez mais incontinente verbal...

--- Fim de Citação ---

Curiosidades...

Acabei de ouvir no noticiário das 23h da Antena 1 que a Sra. Maria João Avillez não possui carteira profissional de jornalista desde 2008.

Curiosidades...

--- Fim de Citação ---

🤢

--- Fim de Citação ---

Caríssimo Bigode, não percebi o emoji, importa-se de mo decifrar?

--- Fim de Citação ---

Não é nada referente às suas opiniões ou ao Radiofilo em particular, mas àquilo que o senhor relatou.
Escutar a Dr.ª Avillez na Antena 1 não me deixa propriamente feliz.

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