Obrigado pelos esclarecimentos, “Asantos12”. São úteis para os utilizadores do fórum perspetivarem possíveis configurações de redes, dando a possibilidade às estações que acrescentam valor aos ouvintes, a expansão de sinal por áreas geográficas maiores e de forma contínua.
De facto, atendendo à sua descrição, 92.6 de Rio Maior apresenta uma abrangência de sinal considerável para Oeste, Sul e Este da Serra de Mira D’Aire e Candeeiros. Consegue vencer os obstáculos de orografia para chegar até Tomar, o que acho surpreendente. Depois, nos sentidos Este, Sudeste, está-se perante a planície, ou seja, não há obstáculos, existindo condições para a propagação de sinal a longas distâncias. Portanto, trata-se de uma frequência que pode ser sintonizada nos distritos de Leiria, Lisboa e Santarém. Nesta região existem 3 instituições de Ensino Superior, IP Leiria (com vários polos espalhados geograficamente), IP Santarém (com dois polos espalhados geograficamente) e IP Tomar. A Serra de Mira D’Aire até pode servir como reforço de sinal nestas regiões, porque pode atuar como refletor, uma espécie de efeito de espelho que projeta os sinais para a frente com maior intensidade, mas cria um problema na propagação dos sinais para norte, ou seja, forte atenuação, provocando sinal nulo em distâncias relativamente curtas. A questão consiste em saber que outra frequência (emissor) pode ligar com este (via RDS) para permitir a progressão do sinal para norte.
De facto, a ‘HiperFM’ é de longe a mais escutada no segmento de público-alvo. A programação está alinhada com a região, segmento, assim como a publicidade. Esta constatação, permite faça a extrapolação para projetos com outra robustez, como as rádios regionais. Esta reorganização da radiodifusão portuguesa permitira a criação de projetos com outra solidez, até no aspeto de longevidade, agregadores, acompanhados de pareceres técnicos sobre o número de emissores necessários para dotar de sinal, no mínimo satisfatório, toda a região. Os grupos de media regionais, em função da apreciação do projeto, deviam ter a possibilidade de difundir mais do que um canal de rádio, cada orientado a segmentos de público diferentes.
Megas e afins, são produtos descaracterizados, fúteis, que não servem para mais nada que não seja impingir publicidade e fazer lucro com isso. Os ouvintes são números, não têm outro qualquer valor.