A Observador vai crescer após 18/05, porque o PS vai novamente para o Governo, disso não tenho grandes dúvidas. Da mesma forma que a TSF cresceu, e com o PS no poder, entendo que diminuirá, acontecerá o inverso com a Observador. As pessoas do espectro que esta na oposição buscam refugio na estação que a faz. Quando se está no poder, há menos incentigo a isso.
Por isso, é tão importante reforçar a Antena 1 como uma rádio informativa, não exclusivamente política, e trazer também a terreiro a Renascença para este designio. Porque são as duas que, moderadas e centradas, com redes nacionais, têm mais a dar do que serem meros refúgios ideológicos.
Creio que a TSF cresceu sobretudo pelo buzz que teve em torno dela com a crise no GMG e porque cortou algumas rubricas mais formatadas de palavra para colocar (boa) música, fazendo o desígnio de ser uma rádio de notícias e música.
A Rádio Observador, como ironicamente digo, o Contra-corrente passou só a ser Corrente com alguma deriva chega bem aos nossos ouvidos. Mas claro que isso é uma visão muito redutora da estação, até porque o principal motivo, a meu ver, da sua quebra tem sido o excesso de politiquice em antena. Se isso funciona em televisão, em rádio nem por isso.
Quanto à RR e Antena 1, sem dúvida! São rádios generalistas e têm essa obrigação.
A RR de dar uma perspectiva mais social cristã e a Antena 1 mais abrangente, de serviço público (que faz tanta, mas tanta falta nestes tempos de ruído).
