O grande regresso da RDS a 2007.
Resta saber se vão fazer como em 2007 e incumprir as 8h de programação local como ocorria nos emissores da Fonógrafo de Portalegre, ou se se vão comportar. Dado o que fizeram antes, não espero grande coisa. Mas espero que os serviços informativos sejam assegurados com qualidade e haja, no mínimo, discos pedidos em parte das 8h de emissão. Não vai haver, vai ser programação a seguir o que a BMA faz nas locais, mas quero estar enganado.
Fica um emissor isolado de todos os outros (o da Rádio Clube de Monsanto) e confirma-se a perda definitiva de identidade da emissora de Monsanto a favor de uma rádio da qual nem se pode perceber o que significa a sigla.
Curioso vai ser como é que vão conseguir angariar publicidade em Castelo Branco. É que desviar 45 minutos/1 hora para ir ao Ribatejo e ao Oeste faz-se, do Seixal faz-se. Mas duas horas e tal já é mais puxado...
De qualquer forma, a primeira novidade da nossa rentrée radiofónica. 
Se perderam um emissor em Portalegre, deverão ter aprendido com os erros. Na deliberação dão nota de que vão ter programação própria, nomeadamente os discos pedidos. Logo veremos. Com exceção da Monsanto, que não tinha mais ninguém, para além do Sr. Joaqui mFonseca, deve ficar um locutor da K e da + para fazer as quatro horas com animação em direto. Para Monsanto também não deve ser difícil arranjar alguém. Não esquecer que para uma rádio deste tipo, tal como acontece com a RECORD, a proximidade ao auditório é relevante. Diria que muito, até. A publicidade não vai ser difícil de arranjar, devem manter um comercial para a região centro, que faça a +OESTE a Monsanto. O pior são mesmo as horas em parceria, aí teres publicidade do Seixal a passar em Monsanto, faz mesmo muito sentido. É o que acontece nas horas em que a Rádio 5 está com os programas da Igreja e retransmite a Popular.
O que significa: Rádio do Seixal. Não me parece problemático, sinceramente. É um produto em expansão.
Presumir que empresas ou pessoas aprendem com os erros sem bases que o consubstanciem é meio caminho andado para termos desilusões...
Li pela diagonal apenas a deliberação, admito; se vai ter discos pedidos, excelente. Mas não acho pura e simplesmente viável haver um comercial que cubra zona Oeste e Castelo Branco - só em portagens e gasolina pode chegar a ir uma boa % de qualquer comissão, é simplesmente uma área muito grande para cobrir. Poderá ser razoavelmente viável com 2 locais para cada zona, mas os rendimentos da publicidade local podem muitas vezes ser insuficientes se for feito à comissão e sem salário fixo. Falo, porque sei que são baixos (por "cabeça", chamemos-lhe assim)...
Tocaste num bom ponto, que espero que seja bem gerido em antena. Posso queixar-me de algumas coisas, mas nesse aspeto a RDS da época geria impecavelmente a publicidade, com blocos exclusivos ao Seixal e blocos para todas as outras, quatro vezes por hora (2+2). Foi uma estruturação como poucas vezes se viu na rádio por cá. Quando temos que elogiar, temos que elogiar!
Quanto à sigla RDS, alguém que ouça em Oleiros perguntaria "Seixal? Que Seixal?" e alguém que ouça na Nazaré pergunta "mas o Seixal de Alvaiázere?". Se alterassem o significado mantendo a sigla, tudo certo.