Ponto de situação
https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2023/12/06/global-media-quer-rescindir-com-150-a-200-trabalhadores-para-evitar-previsivel-falencia/358207/
Ou isto ou a declaração de falência...
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/media/amp/global-media-pretende-rescindir-com-150-a-200-trabalhadores
Os sindicatos a esta hora, como se costuma dizer na gíria, já foram. Estes fundos não têm pejo algum em enviar trabalhadores para o desemprego ou para a rescisão se disso depender a subsistência da empresa (e a sustentabilidade do que compraram). Não é dinheiro "grátis" como foi o do Marco Galinha, que para minha completa surpresa foi mesmo dinheiro grátis.
Por mim: segurar JN, ajustar a TSF para os custos para pelo menos ser neutra, o resto vender tudo, e procurar sinergias nestes 2 com um grupo mais establecido.
É preciso que alguém queira comprar, coisa que não vejo acontecer.
Ainda não percebo porque é que ainda não houve fusões na comunicação social portuguesa - a "Global Média" era fácil de integrar numa Média Capital ou na Impresa.
Sim, que estas permanências nos fundos por norma nunca são para sempre. O problema é que na TSF pelo que temos estado a ver o capital flui mais facilmente do estrangeiro para cá (o caso do Kevin
Spacey Ho, este fundo agora) do que dentro do nosso país.
Era um bom complemento à Trust in News, que ainda por cima teve dinheiro fresquinho há um bocado pela venda do grupo
Subaru Impresa, ou então para as outras soluções que já aqui falámos.
E mais uma vez, PS a ser PS: decide avançar para tentar dar uma ajuda à TSF pela venda da Lusa, o PSD diz que não, e o PS guarda-se a ele próprio na gaveta à espera do "próximo governo". Se entretanto a TSF ou a GMG fossem à falência pois paciência, marca do governo seguinte e vida que segue.
Faz lembrar e muito o tipo de dependência que se criou no período da Radiotelevisão Portuguesa (se é que me faço entender), é um estilo de vida muito... ziguezagueante. Com, aliás, os ótimos resultados que se conheceram para o erário público e para a rádio. O PS com a comunicação social para enviar comunicados e ter aparelho é comendador, mas para ajudar ou não ajudar em concreto é a personificação da versão dos The Clash ("should I stay or should I go").
Felizmente que a GMG foi sensata o suficiente para não ficar à espera disso e pôs pernas ao caminho. Neste sentido, há que parabenizar a administração.
Com tudo isto, já me arrependi de tanta incidência nos problemas técnicos que fiz aqui há 1/2 anos sobre a TSF, teve razão de ser, claramente. Porque só tinham mesmo pelos vistos mais certo dinheiro em caixa contado, logo deixar ir andando os emissores foi gestão pura... e dura.