Viajar pela Galiza, nas suas diferentes províncias, de Pontevedra a Ourense, de Lugo a Compostela dá gosto escutar a rádio que se faz pela Galiza, rádios com olhar regional, onde todos gostam da sua região, dos seus costumes, da sua pronuncia e até dos seus clubes.
Por lá não há casas de clubes da capital, por exemplo, tal como acontece por toda a Europa, menos num país chamado Portugal, um país de parolos que me vez de apoiar as institições da sua região, preferem apoiar o que é da terra dos outros.
Entrar nos cafés em qualquer zona da Galiza e ver que a maioria está ligada na Tv galiza dá gosto.
E depois olhar para este Portugal, um país de parolos que em vez de defenderem a sua região, defendendo e promovendo a sua região, preferem sempre olhar para a corte como o Olimpo.
Os portugueses ao longo de décadas apenas conheceram figuras da Capital, praticamente desconhecem um actor da sua região, um cantor, muito menos um apresentador de tv e de rádio, pois não há.
Em Portugal apenas o que vive e respira na capital tem visibilidade nos meios rádio, jornais. A falta de uma regionalização leva a este marasmo nacional.