Autor Tópico: Centralismo  (Lida 9081 vezes)

estvmkt

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Re: Centralismo
« Responder #60 em: Janeiro 15, 2023, 11:49:10 am »
A M80 na Guarda é caso gritante nas horas locais...
Tanta frequência.
Quem seja viciado na M80 na Guarda tem de ter pelo menos 5 frequências sintonizadas para cada emissão local.

Julio Carvalho

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Re: Centralismo
« Responder #61 em: Janeiro 15, 2023, 02:50:08 pm »
O José Araújo da RR a única coisa em comum com o José Araújo que eu ouvi na Comercial( não me lembro de o ouvir na M80), era o  o facto de ambos serem do Porto e terem o mesmo nome, já as vozes eram bem diferentes...
A Sim, não teve emissões locais em Viseu, lembro me de ter em Vila do Conde, Rio Maior, Portel e Palmela, no fundo as frequências que foi adquirindo... Estas emissões eram em conjunto com as rádios que emitiam nessas frequências.

A Daniela Silva se não  foi a última, foi das ultimas a fazer as emissões locais da Mega no Porto....

Ps- Em Viseu só existia a emissão local do Ser Igeija, um programa de informação católica, com as notícias   da Diocese local
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radiokilledtheMTVstar

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Re: Centralismo
« Responder #62 em: Janeiro 15, 2023, 02:53:26 pm »
Na Sim nunca percebi as horas de emissão local...
Por exemplo Viseu.
O José Araújo foi na M80.
Até 2012 a M80 tinha tudo feito localmente.
A Cidade e a Star creio que era tudo feito de Lisboa,as locais,só a M80 mantinha mesmo locais.
Na Mega o último foi o Fontoura..que também fazia nacional...
A Cidade chegou a ter emissão local nos 101.0 a partir do Porto, parece estranho mas é verdade.
Ouvia pouco mas se não estou em erro até chegaram a haver painéis em dupla.

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estvmkt

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Re: Centralismo
« Responder #63 em: Janeiro 15, 2023, 04:03:43 pm »
A Daniela Silva que é feito dela?
Ela foi contratada para renovarem a Mega Porto.
Pois tinham só Fontoura local e faziam aquele truque com o mesmo animador nacional.
Mas havia um senão,na local tinha notícias e músicas portuguesas,3 por hora...
Mas quando ela foi para a Mega Porto era ela e o Fontoura.
E diga se gostava imenso dessa Mega Porto,preferia essa que a nacional...

AG

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Re: Centralismo
« Responder #64 em: Janeiro 15, 2023, 04:16:01 pm »
A Cidade chegou a ter emissão local nos 101.0 a partir do Porto, parece estranho mas é verdade.
Ouvia pouco mas se não estou em erro até chegaram a haver painéis em dupla.
Quando os 101,0 começaram a emitir a Cidade em 2008 as emissões eram feitas em Aveiro. Aliás, já no tempo do RCP assim foi a partir de meados de 2004 (março ou abril).

Na Cidade FM Penacova as emissões eram em Coimbra, mas em 2003/2004 (quando a Cidade foi relançada) nem locutor tinham.
« Última modificação: Janeiro 15, 2023, 04:22:20 pm por AG »

Luis Carvalho

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Re: Centralismo
« Responder #65 em: Janeiro 15, 2023, 05:55:40 pm »
O José Araújo da RR a única coisa em comum com o José Araújo que eu ouvi na Comercial( não me lembro de o ouvir na M80), era o  o facto de ambos serem do Porto e terem o mesmo nome, já as vozes eram bem diferentes...
A Sim, não teve emissões locais em Viseu, lembro me de ter em Vila do Conde, Rio Maior, Portel e Palmela, no fundo as frequências que foi adquirindo... Estas emissões eram em conjunto com as rádios que emitiam nessas frequências.

A Daniela Silva se não  foi a última, foi das ultimas a fazer as emissões locais da Mega no Porto....

Ps- Em Viseu só existia a emissão local do Ser Igeija, um programa de informação católica, com as notícias   da Diocese local

O Ser Igreja era produzido pelos estúdios regionais da RR/Rádio Sim em Braga, Viseu, Évora, Lisboa e talvez mais um ou outro. Tratando-se de um programa feito por cada arquidiocese ou diocese, cada estúdio produzia o seu.
Cumprimentos,
Luís Carvalho

Administrador do "Fórum da Rádio"

pdnf

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Re: Centralismo
« Responder #66 em: Janeiro 15, 2023, 08:33:14 pm »
Falando em antena 1 e TSF, apenas, porque das outras, da igreja, não sou ouvinte, quando algo é feito do Porto nota-se menos qualidade. Há um ou outro caso em que não acontece mas no geral os profissionais tem muito menos qualidade quase a roçar o nível de rádio local (comparar um Frederico Moreno com um Nuno Rodrigues ou um Artur Carvalho ou Leonor Ferreira com um Nuno Domingues ou Ana Cristina Henriques é como comparar a beira da estrada com a Estrada da Beira), as condições de estúdio são piores e o conteúdo acaba por sofrer. Já na televisão é a mesma coisa. A RTP 3 maioritariamente feita a partir do Porto é sofrível. O Porto Canal é uma treta mal feita e por aí fora. Esta questão num país como este é uma parolice que só interessa ao Zecandido.

Modernices, porque acha que isso acontece? Pior qualidade da formação superior comparativamente à existente em Lisboa? A questão da pronúncia do Porto ser menos "normativa" que a de Lisboa ou da sua Coimbra? Fala na questao dos estúdios, correto. Mas aí o problema está relacionado com a falta de investimento. Se Lisboa tivesse as mesmas condições sonoras, acha que os programas seriam igualmente maus?
Rádio é:
Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
Mais música nova para sentir (e decidir).
Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
Saber que se a vida tem uma música, ela passa-a.
É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.

modernices

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Re: Centralismo
« Responder #67 em: Janeiro 15, 2023, 09:11:35 pm »
Não tem nada que ver com sotaque. Portugal é um país homogéneo e de facto não vejo essas questiúnculas regionais nas bocas de mais ninguém a não ser daí. Parece que vivem obcecados com isso e visto de fora o resto do país até se ri com essa mentalidade. É que visto de fora essa choraminguice permanente só parece ridícula.

Já o porquê de não haver descentralização de produção na cidade x ou y poderá ser explicada em boa parte por esta homogeneidade e por financeiramente não se justificar. Não se deixa de consumir rádio no Porto porque ela é feita em Lisboa nem a publicidade ganha valor por metade da produção de uma rádio ser feira a partir do Porto, Braga, Coimbra ou Faro.
Quanto vale o mercado de publicidade rádio em Portugal?

radiokilledtheMTVstar

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Re: Centralismo
« Responder #68 em: Janeiro 15, 2023, 09:27:37 pm »
Não tem nada que ver com sotaque. Portugal é um país homogéneo e de facto não vejo essas questiúnculas regionais nas bocas de mais ninguém a não ser daí. Parece que vivem obcecados com isso e visto de fora o resto do país até se ri com essa mentalidade. É que visto de fora essa choraminguice permanente só parece ridícula.

Prefiro que o país se ria (não sei de que regiões estará a falar, mas tudo bem) do que viver numa cidade completamente parada no tempo muito devido ao esquecimento do poder central, que não sei o que já seria sem a Universidade e que pelo menos a julgar por si não queira lutar nem um bocadinho contra isso. Digo isto com muita pena minha porque tenho família e amigos por aí.

Quando os 101,0 começaram a emitir a Cidade em 2008 as emissões eram feitas em Aveiro. Aliás, já no tempo do RCP assim foi a partir de meados de 2004 (março ou abril).

Na Cidade FM Penacova as emissões eram em Coimbra, mas em 2003/2004 (quando a Cidade foi relançada) nem locutor tinham.

Então provavelmente saíram de Aveiro e foram deslocalizadas para o Porto mas durante pouco tempo.
« Última modificação: Janeiro 15, 2023, 09:33:36 pm por radiokilledtheMTVstar »

modernices

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Re: Centralismo
« Responder #69 em: Janeiro 15, 2023, 11:42:51 pm »
Não tem nada que ver com sotaque. Portugal é um país homogéneo e de facto não vejo essas questiúnculas regionais nas bocas de mais ninguém a não ser daí. Parece que vivem obcecados com isso e visto de fora o resto do país até se ri com essa mentalidade. É que visto de fora essa choraminguice permanente só parece ridícula.

Prefiro que o país se ria (não sei de que regiões estará a falar, mas tudo bem) do que viver numa cidade completamente parada no tempo muito devido ao esquecimento do poder central, que não sei o que já seria sem a Universidade e que pelo menos a julgar por si não queira lutar nem um bocadinho contra isso. Digo isto com muita pena minha porque tenho família e amigos por aí.

Quando os 101,0 começaram a emitir a Cidade em 2008 as emissões eram feitas em Aveiro. Aliás, já no tempo do RCP assim foi a partir de meados de 2004 (março ou abril).

Na Cidade FM Penacova as emissões eram em Coimbra, mas em 2003/2004 (quando a Cidade foi relançada) nem locutor tinham.

Então provavelmente saíram de Aveiro e foram deslocalizadas para o Porto mas durante pouco tempo.

Amigo, quer debater a segunda metade do meu post? A primeira podemos fazer pessoalmente quando cá vier ver os coldplay! É que já parece o outro!

radiokilledtheMTVstar

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Re: Centralismo
« Responder #70 em: Janeiro 16, 2023, 09:42:28 am »
Amigo, quer debater a segunda metade do meu post? A primeira podemos fazer pessoalmente quando cá vier ver os coldplay! É que já parece o outro!

Tenho mais opções para gastar o meu dinheiro mas se se contenta com "rebuçados" na sua cidade de 10 em 10 anos isso é lá consigo... Isso ou um clube como a Académica por este andar estar a caminho dos distritais, mas também com certeza também será culpa dos regionalistas a Norte.

Sim posso discutir a segunda parte, se me explicar em que é que a regionalização iria prejudicar Coimbra sou todo ouvidos.
« Última modificação: Janeiro 16, 2023, 09:47:46 am por radiokilledtheMTVstar »

modernices

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Re: Centralismo
« Responder #71 em: Janeiro 16, 2023, 10:24:40 am »
Amigo, quer debater a segunda metade do meu post? A primeira podemos fazer pessoalmente quando cá vier ver os coldplay! É que já parece o outro!

Tenho mais opções para gastar o meu dinheiro mas se se contenta com "rebuçados" na sua cidade de 10 em 10 anos isso é lá consigo... Isso ou um clube como a Académica por este andar estar a caminho dos distritais, mas também com certeza também será culpa dos regionalistas a Norte.

Sim posso discutir a segunda parte, se me explicar em que é que a regionalização iria prejudicar Coimbra sou todo ouvidos.

Não estamos a falar de regionalização. Isso é um tema político que, não vai levar a mal, discutirei com pessoas que terão outra bagagem para o discutir e de certo modo noutros locais mais dedicados ao assunto. Aqui o que se fala é, caso lhe tenha passado ao lado, de “centralismo na rádio”.

Vamos lá então. Repetindo,

Já o porquê de não haver descentralização de produção na cidade x ou y poderá ser explicada em boa parte por esta homogeneidade e por financeiramente não se justificar. Não se deixa de consumir rádio no Porto porque ela é feita em Lisboa nem a publicidade ganha valor por metade da produção de uma rádio ser feira a partir do Porto, Braga, Coimbra ou Faro.
Quanto vale o mercado de publicidade rádio em Portugal?

radiokilledtheMTVstar

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Re: Centralismo
« Responder #72 em: Janeiro 16, 2023, 10:53:39 am »

Já o porquê de não haver descentralização de produção na cidade x ou y poderá ser explicada em boa parte por esta homogeneidade e por financeiramente não se justificar. Não se deixa de consumir rádio no Porto porque ela é feita em Lisboa nem a publicidade ganha valor por metade da produção de uma rádio ser feira a partir do Porto, Braga, Coimbra ou Faro.
Quanto vale o mercado de publicidade rádio em Portugal?

Então porque a própria RR decidia ter estúdios em tantos locais, com tecnologia muito mais arcaica e cara de implementar que hoje em dia? Porque é que a mentalidade mudou tanto em décadas? (e não me venham falar apenas numa questão financeira).
Por exemplo em Espanha não há essa questão, as redes da SER e da COPE foram criadas a partir de centenas de redes de rádios locais por isso estou genuinamente a questionar qual será a principal razão.

Nem falo dos empregos criados pelo país que se iriam perder, por exemplo se os criadores do Bruno Aleixo não tivessem aparentemente exigido fazer as rubricas nos estúdios da RDP aí em Coimbra (na sua primeira passagem pela 3 eram feitos em Lisboa) eles estariam com certeza pela hora da morte...
E no caso do Porto concordo, as rádios generalistas sempre tiveram resultados mais fracos que em outras regiões nos últimos anos por isso continua-se a preferir rádios de hits totalmente feitas em Lisboa infelizmente. É uma questão de gostos.

« Última modificação: Janeiro 16, 2023, 11:07:41 am por radiokilledtheMTVstar »

Zeca 2021

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Re: Centralismo
« Responder #73 em: Janeiro 16, 2023, 11:23:36 am »
Falando em antena 1 e TSF, apenas, porque das outras, da igreja, não sou ouvinte, quando algo é feito do Porto nota-se menos qualidade. Há um ou outro caso em que não acontece mas no geral os profissionais tem muito menos qualidade quase a roçar o nível de rádio local (comparar um Frederico Moreno com um Nuno Rodrigues ou um Artur Carvalho ou Leonor Ferreira com um Nuno Domingues ou Ana Cristina Henriques é como comparar a beira da estrada com a Estrada da Beira), as condições de estúdio são piores e o conteúdo acaba por sofrer. Já na televisão é a mesma coisa. A RTP 3 maioritariamente feita a partir do Porto é sofrível. O Porto Canal é uma treta mal feita e por aí fora. Esta questão num país como este é uma parolice que só interessa ao Zecandido.

Este comentário mostra bem como se descobre a careca um claro anti Porto primário que deve ter complexos futeboleiros para justificar este discurso. Além disso mostra ignorância no que escreve. A RTP apenas emite do Porto 5 horas por dia ( 10h/12h, 18h/20h, Jornal da meia noite ) .
As condições técnicas devem - se a falta de investimento fora de Lisboa.
A escola jornalística do Porto criou as grandes figuras actuais da SIC, TVI, CNN e RTP. Ainda hoje estão no ar e não fosse o fim da rádio de informação no Porto, mais tinham surgido. Não seja parolo. Duvido que seja de Coimbra e se calhar é mais lisboeta ressabiado com um discurso anti Porto. 

Memorias da Radio

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Re: Centralismo
« Responder #74 em: Janeiro 16, 2023, 11:34:31 am »
Já o porquê de não haver descentralização de produção na cidade x ou y poderá ser explicada em boa parte por esta homogeneidade e por financeiramente não se justificar. Não se deixa de consumir rádio no Porto porque ela é feita em Lisboa nem a publicidade ganha valor por metade da produção de uma rádio ser feira a partir do Porto, Braga, Coimbra ou Faro.
Quanto vale o mercado de publicidade rádio em Portugal?

A publicidade não ganha valor porque quem dirige, i.e. quem a paga que é quem sustenta as coisas e importa no fim do dia, é regra geral gente que não tem formação nem para perceber coisas mais avançadas de gestão, quanto mais o mero conceito de "rádios da zona falam melhor para a zona". É só mais uma de entre muitas que acontecem neste nosso retângulo. E depois claro que é uma pescadinha de rabo na boca: a falta de produto feito fora de Lisboa fomenta a falta de valorização da proximidade. Há anunciantes que fazem a sua publicidade em rádios locais de coisas que não faz *sequer* sentido nenhum anunciar em rádio. E mais não digo.

Há vantagens, e valências, pela descentralização da produção da rádio, não só ao nível do preço que se paga, do custo das infraestruturas, mas também pela diversificação de emprego. Toda a gente é cidadã portuguesa e toda a gente tem o direito de trabalhar no que queira, não pode estar limitada porque x estrutura está só em x zona, não faz sentido. Isso é um pensamento do século 19.

Quanto à crítica da produção do Porto, não podia discordar mais.

Alguém nota diferenças na produção entre o período 06-12h na CNN Portugal e o que acontece depois em Lisboa? Mas coisas mesmo mesmo graves? Os pivots de manhã no Porto chegam até a ser melhores que certos pivots em Lisboa...

Alguém nota diferenças na produção da RTP3 quando é feita do Porto? No Porto é com videowall e em Lisboa é na maioria do tempo estúdio físico...

Alguém nota, genuinamente, diferenças na emissão da Rádio Nova, a única das locais da Região Norte que é feita com standards e ao nível de Lisboa, por estar feita a partir do Porto?

O Diamantino José, dos poucos na Antena 1 que faz emissão do Porto, é pior que o Herberto Quaresma, que faz em Lisboa?

O Porto Canal é "uma treta mal feita"? Que raio de termo de comparação é que tem quando não há nenhum outro canal regional, por exemplo... para Coimbra ou a zona centro? A única comparação possível e intelectualmente razoável, e distanciada muitos anos no tempo, é a do Porto Canal com o CNL ou a NTV. Não há mais nada.

A única coisa em que concedo é a maior dificuldade de obter profissionais que existe. Normal, os centros de formação estão na maioria onde estão e a experiência prática está na maioria onde está, é uma pescadinha de rabo na boca. Mesmo assim, como explicar que Coimbra tenha *dois* cursos na área da Comunicação (IPC, Comunicação Social, e UC, Ciências da Comunicação) e não há *nem uma* rádio a fazer animação local *de* Coimbra desde que a Mega a terminou em 2007... porque os alvarás foram todos vendidos?

O Porto está mal nesta área, sim, mas Coimbra está ainda pior. Está tão mal que o modernices, para ouvir a Observador, tem que a ouvir do emissor de São João da Madeira, em Aveiro; está tão mal que o parto do emissor na região Centro da estação está a ser quase que de cesariana; está tão mal que eu não sei como é que a esta altura ninguém faz nada para mudar esse panorama. Na Antena 1, as manhãs de fim de semana 07-13 são das mais confrangedoras das rádios nacionais, apresentadas pelo João Costa.

O problema é simples: quem tem dinheiro não quer fazer melhor. Por não saber como ou não querer saber como. Na rádio como no resto. É só isto, porque o dinheiro existe. A capacidade técnica está lá. Há dezenas! de formados na área a morar em Coimbra com experiência em Lisboa. Quem manda simplesmente não quer.

E tivesse eu acesso a uma frequência na região e logo viam a voltinha que isto levava e os resultados disso. E mais não digo.
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