E eliminou as cadernetas de conta que eram gratuitas (não é que eu esteja a favor das cadernetas, mas a poupança foi enorme e o serviço reduzido)... assim a gerir, também eu...
Atenção, a eliminação das cadernetas, que também ocorreu na Caixa de Crédito Agrícola, o que me fez encerrar a conta que ainda lá mantinha nos tempos em que trabalhei lá, decorre de legislação europeia, não de uma decisão de gestão. Está relacionada com razões de segurança e proteção de dados.
Já agora, é da diretiva europeia de pagamentos que também advém a necessidade de se passar a ter um cartão de débito para realizar operações, incluindo nos canais digitais, como pagamentos de serviços, carregamentos de telemóveis, ou pagamentos ao Estado.
O Paulo Macedo fez excelentes negócios para a CGD: um deles, a venda à Presidência do Conselho de Ministros do Edifício da João XXI, que tive oportunidade de visitar na passada sexta-feira. Para que se tenha uma ideia, vai dar para que todos os ministérios, excluindo defesa e finanças, por razões de segurança nacional, possam ocupar o edifício, onde a Caixa chegou a ter perto de 10k trabalhadores. A Administração Paulo Macedo fez uma redução brutal, hoje, ainda persistem cerca de 3500 e não consta que a Caixa esteja menos eficiente.
Em relação às comissões, bom, pode-se por a Caixa ao estilo banco CTT ou ActivoBank, mas será que é isso que se pretende de um Banco Público? Um banco low cost?
Diria que esta analogia se compara à RTP. Podemos emagrecê-la e muito, mas com isso tornamos o canal público numa Comercial ou numa M80. Queremos isso?