Vamos lá aproveitar para falar sobre algumas coisas que tinha aqui penduradas para responder...
Não querendo levantar falsas suspeitas, mas até acredito que o playlister da RR é o mesmo da RFM.
Mesmo que seja, não faz sentido uma transição de funk brasileiro para um clássico do rock fm.
Não sou contra a novidade na Rádio Renascença. O que eu sou contra é a falta de critério na selecção musical. Nesse quesito, a TSF bate-a aos pontos.
Eu por acaso já sou, porque acho que acaba a canibalizar um tanto ou nada os outros dois canais do grupo. Até mesmo a Mega, hoje em dia já não é assim tão improvável a transferência de público entre uma rádio e outra, com umas manhãs que entram muitíssimo bem nos jovens, e logo de seguida com uma ex-Mega. As próprias tardes são propícias a agarrar um público jovem, e a afastar um mais idoso. Depois das 20h, evidentemente que é um horário mais propício para os +50. Pessoalmente, penso que a RR pode ambicionar manter o mesmo tipo de público tendo uma playlist que vá beber alguma coisa à M80 e até à Smooth FM. O que não me parece muito razoável é ter um Murder on the Dancefloor, música da Sophie Ellis-Bextor que simplesmente adoro, às 11:57 e às 12:00 a oração do Angelus, com um soundtrack que por acaso também tenho na playlist para outro tipo de momentos e mood. Acaba por ser um tanto ou nada esquizofrénico, mas mais importante, é preciso ter cuidado com as duas outras rádios. A RR tem de ganhar público pelo lado da Bauer, e já agora da Antena 1, que às vezes também se dá a esta esquizofrenia, esta semana apanhei hip-hop no painel do Jorge Afonso!
) não a ir comer na própria casa. Acho que só a Mega e a RFM é que partilham a playlister, salvo erro a Ana Margarida Rosa, na RR é outra pessoa.
De manhã playlist sobretudo 80 e 90. A partir daí, as 3 rádios da r/com canibalizam-se umas às outras praticamente.
Talvez no horário onde até se pudesse justificar (um pouco!) mais a canibalização, aí vão mais em cima da M80.
Renascença ou RFM?
Sempre que paro na Renascença fico confuso. Ainda agora Tate Mcrae,Greedy,ontem apanhei Timbaland e Keri Wilson com o The Way I Are,fora Olivia Rodrigo. Isto é tudo RFMzado...
Esses temas, tais como Tate McRae - Greedy, Timbaland - The Way I Are, Olivia Rodrigo - Can't Catch Me Now, e AgroPlay - Nosso Quadro estão em alta rotação não só na RFM, mas também na MegaHits, e tocam tanto, que até ''passam'' para a irmã mais velha do grupo. Parece que o computador não sabe para qual rádio está a trabalhar, e atira a música ao calhas.
Tirando as diferenças dos animadores e grelhas, muitas vezes parece que estamos a ouvir a mesma estação. Urge ao Grupo Renascença definir estratégias para as diferenciar entre os grupos alvo, e evitar que estas se eliminem umas às outras
A Mega precisa de arrojar e apostar em músicas novas e ''fixes'' que nem a CidadeFM toca, a RFM pode continuar como está, que está quase no ponto, mas a RR precisa de voltar a apostar em clássicos apenas dos anos 60, 70, 80, 90 e alguns dos 00.
A playlist é uma parte importante de rádios como estas três, não é só bons animadores que chamam audiências.
Concordo integralmente com a opinião da nossa colega. Não diria melhor.
RR com nova rádio On Line, a Renascenca Rock in Rio.
Às músicas da bandas que passaram pelo festival, as histórias, as novidades...
Ainda para mais, este ano olho para o cartaz do Rock in Rio e está muito menos RR que noutros anos.
Rádios online, sem locução, para isso meto o Spotify a rolar. A única exceção, que vejo a ser minimamente relevante, é a Comercial Rádio Rock, que tendo locução, e têm na casa alguém que assentaria que nem uma luva, seria uma aposta arrojada para a rede da Vodafone FM. E que sim, a RR poderia ser uma das primeiras a levar com essa pancada. Ainda falta perceber qual será o espaço de audiência que a CMTV versão rádio vai querer ocupar, se o da Antena 1 e RR ou o da TSF e Observador. A RR deveria se antecipar, e ter algum cuidado.
Venho deixar uma nota muito positiva à integração da equipa da Renascença no espetáculo da Joana Marques na Altice Arena, ao qual assiti ontem à noite. Excelente integração da rádio (não no espetáculo, mas em todos os caminhos de acesso à sala onde a marca "RR" esteve presente. Ouviu-se também a emissão da Renascença pelo Altice pré e pós espetaculo), passaram também anuncios ao programa da manhã... mas mais do que isso, no final do espetáculo, quem leu os créditos atentamente percebeu que muito foi feito com a prata da casa. Os "amigos" da Joana, como lhes chamou. O guião (co produzido pela equipa de escritores das 3 dá manhã), a sonoplastia, os vídeos, a produção... tudo com nomes da casa. Até a voz-off extraordinária do Diogo Pires que foram resgatar ao braço mais jovem do grupo (Mega) foi bem conseguida. A prova de que há muito talento na Buraca que vai para além da rádio. Que seja uma premissa para que haja mais grandes produções com o carimbo da casa e acções em que se fundem talentos das várias rádios do grupo. Estão de Parabéns!
Grande exercício de força e competência, muito bem muito boa gente teria deixado isto para uma produtora externa, como acontece tantas vezes!
Claro que depois temos o verso dessa medalha, que é: toda a gente se encheu com um extra este mês vindo daqui.
Mas muito bem, muito bem.
Nem tinha visto este post. Também estive lá no segundo espetáculo, o de sábado. Não era para ter ido, porque não achei o espetáculo do ano passado excecional o suficiente que me fizesse fazer 300km. Mas, o meu irmão, fã incondicional do ED, teve um encontro na Casa da Música com a Miriam Gonçalves e ganhou um duplo. Sim, também percebi isso, produtores da RR e da MEGAHITS muito envolvidos na escrita. É o tipo de sinergias que faz todo o sentido se conseguirem. O Diogo, como já aqui tenho escrito várias vezes, é das peças que acrescenta valor.
Quanto ao espetáculo em si mesmo, achei este melhor do que o do ano passado, até pelo próprio lado pedagógico que acabou a ter, na segunda-feira seguinte ouvir nas três principais concorrentes de palavra a se discutir estes problemas dos mental coxos… e de quem o é ainda mais, por cair nessas artimanhas. O humor também deve ter esse papel pedagógico. Em todo o caso, gosto mais da Joana na rádio do que ao vivo, mas esta é uma opinião pessoal. O espetáculo foi um bom +, diria porque perto das 0:00 já comecei a achar que estava a ficar um tanto ou nada longo, embora terminar com o RAP e o Eder…tenha feito valer a pena a espera.
O terem ganho um extra…algum terão ganho, se enchem os bolsos, duvido. A própria Joana sim, os demais…não deve ser nada por aí além. Até porque o espetáculo era da GyM, ou seja, em última instância, da RR. De qualquer das formas, é sempre melhor promover os de dentro, que sabemos que ainda por cima, não auferem salários milionários.
Se me permite, algo que eu gostaria de ver implementado na Renascença seriam sínteses de noticias a meia-hora. Por exemplo, entre as 6:30 e as 23h.
Nas pontas já existe, mas podia perfeitamente existir nos demais horários, e aí coloco inclusive as madrugadas, onde Observador e TSF também têm. Claro que isso implicaria que os noticiários fossem um pouco mais longos do que o que têm sido atualmente. Foi preciso o Governo tomar posse para ouvir na RR um noticiário de 22 minutos, deve ter sido um recorde dos últimos anos. Recordo-me que até foi o Miguel Coelho a fechar o T3 e a lançar o tema musical que introduziu antes da recitação do Rosário. Não estou a dizer que precisemos disso, mas quando se justifica, não se devia andar a correr. Ontem a propósito do incêndio no Hospital do Divino Espírito Santo, a Antena 1 teve quase 20 minutos de boletim, e era o PC que estava a controlar emissão, não havia locutor. O Costa a Costa ficou amputado, mas justificou-se. Em contraponto, na RR notava-se a Susana Madureira Martins em modo RFM a tentar fazer uma maratona para caber nos 4 minutos, quando tinha muita matéria.
E vamos agora falar de coisas atuais:
Normalmente bato sempre na informação da RR, mas desta vez, estiveram muitíssimo bem: TSF e Observador a encher chouriços, Antena 1 a ouvir umas miúdas bêbedas, a RR a ter um noticiário de 5 minutos às 23h, até maior que o habitual, só atualidade nacional e internacional com bastantes declarações, tudo normal, só não houve sinal horário. Quem estava a coordenar a emissão era a Bola Branca, que deixou a trilha de intro das notícias a correr durante 4 minutos, até sobre as declarações. Só parou quando entrou a notícia sobre Gaza, porque me deu a sensação que iam entrar, mas a Susana Madureira Martins conseguiu ainda meter mais uma notícia.
Aliás, os noticiários editados por ela são, regra geral, dos melhores, a par do Miguel Coelho e do José Pedro Frazão. É uma excelente jornalista.
Logo de seguida, Ribeiro Cristóvão, a modos que dar uma de Marques Mendes, e a dar nota de que o Rúben Amorim deverá ficar em Alvalade. Não disse primeira mão, mas ficou mais ao menos subentendido. Se for verdade, bom furo da RR... ouvi entretanto na Observador a que informação veiculada por outra rádio de que ele ficará.
Após a saída da menina das madrugadas, as edições passaram novamente para Gaia. Nunca disse aqui o nome dela, pois não quis prejudicar a carreira ainda muito no início. Confirmo agora que saiu da RR. Como escrevi aqui, não acho que fosse má jornalista, escrevia bem os boletins, mas não é uma mulher da rádio, onde a voz e a presença são muito relevantes.
Offtopic:
Devem estar com dificuldade em encher o MEO Braga, porque a promo ao festival da RFM passou 3x em 10 minutos. Estive a ver, e com exceção da plateia VIP, ainda não esgotou. Pensei que vendessem os 12k lugares com facilidade, pelos vistos enganei-me.