Rádio em Espanha

[Radiofilo]

Quando temos os dirigentes políticos que temos, calculistas ao máximo e sempre protegendo os grandes grupos económicos em detrimento do bem estar das populações e do serviço público de excelência, está tudo dito...

Certamente, ainda se lembram do problema enorme que foi colocar mais dois canais do serviço público de televisão (RTP 3 e RTP Memória) na rede TDT portuguesa. Os obstáculos que SIC e TVI levantaram...

[Luís Gonçalves]

Não é atoa que no sotavento algarvio é raro ver um mastro sem duas antenas, uma virada para o cerro de S. Miguel e outra para Espanha (Ayamonte ou Gibraleon), ou até a há casos de 3 antenas, a terceira virada para o mar (Marrocos) que na maior parte do ano tem recepção.

[Luisf662]

A TDT aqui em Portugal nunca irá acabar. A união europeia obrigou todos os países a passar da tv analógica para digital da mesma forma iria obrigar a que Portugal teria de assegurar um serviço de TDT em sinal aberto.

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[ruicleto]

Quando temos os dirigentes políticos que temos, calculistas ao máximo e sempre protegendo os grandes grupos económicos em detrimento do bem estar das populações e do serviço público de excelência, está tudo dito...

Certamente, ainda se lembram do problema enorme que foi colocar mais dois canais do serviço público de televisão (RTP 3 e RTP Memória) na rede TDT portuguesa. Os obstáculos que SIC e TVI levantaram...

Mesmo assim o MUX não está todo ocupado. Sempre faltou o tal canal HD (que foi sempre fantasma).

[ruicleto]

Não é atoa que no sotavento algarvio é raro ver um mastro sem duas antenas, uma virada para o cerro de S. Miguel e outra para Espanha (Ayamonte ou Gibraleon), ou até a há casos de 3 antenas, a terceira virada para o mar (Marrocos) que na maior parte do ano tem recepção.

Pena em Viseu ou Manteigas não ter essa sorte de apontar antenas para Espanha...
Nem a rádio digital em DAB+ chega à fronteira... que pouca sorte!

[tuscano332]

Um bom ponto de situação no que respeita à rádio pública dos nossos vizinhos, disponível na ligação abaixo indicada.
Por cá, este assunto seria importante que fosse questionado e desenvolvido, junto da RTP, pela nossa provedora do ouvinte...

https://www.gorkazumeta.com/2025/09/el-compromiso-de-la-radio-publica-con.html

Exemplo de países (que eu tenho referido nas consultas públicas) onde as estações públicas (rádio e TV) colocam o interesse dos seus ouvintes e telespectadores em primeiro lugar. Por cá tivemos o desastre da TDT e agora com novo contrato de serviço público temo que haverá muita pressão para não aumentar a oferta de programas.
 
https://tdtportugal.wordpress.com/wp-content/uploads/2025/02/consulta-contrato-concessao-do-servico-publico-de-radio-e-televisao-cspm-rtp-blogue-tdt-portugal-web.pdf

De uma conversa que tive com o Pedro Duarte, quase há um ano, a ideia que me foi transmitida é que a TDT seria para acabar, e que o Governo iria oferecer a TV por subscrição a quem não a tinha e a quem a tivesse atualmente e viesse a enfrentar dificuldades económicas. A PT estava a criar constrangimentos na libertação da rede, para novo contrato, caso não vencesse, e não aceitava negociar uma vírgula ao atual. A PT é a detentora da infraestrutura, em lugar de ser apenas o operador da mesma.

Sim, é sabido que o governo pretende acabar com a TDT, essa intenção foi amplamente divulgada. Acreditem que a fibra não chega a muitos locais e nunca vai chegar porque não é viável. A TDT é paga pelas televisões que ainda lá estão, enquanto que "oferecer" TV por subscrição a quem não a tem terá custos para o Estado (tudo é pago com os nosso impostos). Para além do custo da TVS, o fim da TDT terá outras implicações e complicações.

Esta situação era previsível e evitável se os políticos não cedessem aos interesses dos donos das TV's e das telecoms. Ainda em Julho referi numa consulta da Anacom o facto de só em Portugal estarmos com este problema fabricado quando em Espanha a TDT é o principal meio de acesso à televisão, já estão quase todos os canais em HD, a TV pública está em UHD e a TDT foi declarada de interesse estratégico para o país. Quando os políticos colocam os interesses privados à frente do interesse público o resultado é este.

No estado miserável de TDT em que nos encontramos (para além de muitos outros), mais vale que os vizinhos espanhóis difundam a sua TDT em Portugal, assim sempre ganham mais uns milhões de telespetadores 
pessoalmente, não me importava nada de receber os inúmeros canais que são disponibilizados com grande qualidade de imagem, inclusivamente em ultra alta definição.

Assinava já.
Podia ser que as pseudo-televisões deste país aprendessem a lição, do que é fazer serviço público real

Por exemplo uma pessoa assiste ao talk show La Revuelta, ou ao Late Xou ambos da TVE e tem vergonha de apresentar para a troca o 5 Para a Meia a Noite.
Que programa poderíamos dar para a troca com o excelente da Cadena Ser El Faro, nenhum, porque em Portugal entre as 00h e 5h da manhã, não temos programas a sério feitos em directo, é tudo gravado, ou repetido, ou playlist´s romanticas até às 2h da manhã em algumas delas.

[Radiofilo]

Um bom ponto de situação no que respeita à rádio pública dos nossos vizinhos, disponível na ligação abaixo indicada.
Por cá, este assunto seria importante que fosse questionado e desenvolvido, junto da RTP, pela nossa provedora do ouvinte...

https://www.gorkazumeta.com/2025/09/el-compromiso-de-la-radio-publica-con.html

Exemplo de países (que eu tenho referido nas consultas públicas) onde as estações públicas (rádio e TV) colocam o interesse dos seus ouvintes e telespectadores em primeiro lugar. Por cá tivemos o desastre da TDT e agora com novo contrato de serviço público temo que haverá muita pressão para não aumentar a oferta de programas.
 
https://tdtportugal.wordpress.com/wp-content/uploads/2025/02/consulta-contrato-concessao-do-servico-publico-de-radio-e-televisao-cspm-rtp-blogue-tdt-portugal-web.pdf

De uma conversa que tive com o Pedro Duarte, quase há um ano, a ideia que me foi transmitida é que a TDT seria para acabar, e que o Governo iria oferecer a TV por subscrição a quem não a tinha e a quem a tivesse atualmente e viesse a enfrentar dificuldades económicas. A PT estava a criar constrangimentos na libertação da rede, para novo contrato, caso não vencesse, e não aceitava negociar uma vírgula ao atual. A PT é a detentora da infraestrutura, em lugar de ser apenas o operador da mesma.

Sim, é sabido que o governo pretende acabar com a TDT, essa intenção foi amplamente divulgada. Acreditem que a fibra não chega a muitos locais e nunca vai chegar porque não é viável. A TDT é paga pelas televisões que ainda lá estão, enquanto que "oferecer" TV por subscrição a quem não a tem terá custos para o Estado (tudo é pago com os nosso impostos). Para além do custo da TVS, o fim da TDT terá outras implicações e complicações.

Esta situação era previsível e evitável se os políticos não cedessem aos interesses dos donos das TV's e das telecoms. Ainda em Julho referi numa consulta da Anacom o facto de só em Portugal estarmos com este problema fabricado quando em Espanha a TDT é o principal meio de acesso à televisão, já estão quase todos os canais em HD, a TV pública está em UHD e a TDT foi declarada de interesse estratégico para o país. Quando os políticos colocam os interesses privados à frente do interesse público o resultado é este.

No estado miserável de TDT em que nos encontramos (para além de muitos outros), mais vale que os vizinhos espanhóis difundam a sua TDT em Portugal, assim sempre ganham mais uns milhões de telespetadores 
pessoalmente, não me importava nada de receber os inúmeros canais que são disponibilizados com grande qualidade de imagem, inclusivamente em ultra alta definição.

Assinava já.
Podia ser que as pseudo-televisões deste país aprendessem a lição, do que é fazer serviço público real

Que programa poderíamos dar para a troca com o excelente da Cadena Ser El Faro, nenhum, porque em Portugal entre as 00h e 5h da manhã, não temos programas a sério feitos em directo, é tudo gravado, ou repetido, ou playlist´s romanticas até às 2h da manhã em algumas delas.
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Exactamente!

Mas, em Portugal temos quem ache que enlatados e não rádio em directo madrugada fora é que é bom, pois não há audiência suficiente em período nocturno. Enfim!

Quem defende isso havia de ter ouvido a rádio portuguesa dos anos 70 (antes e após a revolução, sobretudo RCP e RR), anos 80, 90, 2000 e os programas então feitos nas madrugadas em directo e com ouvintes a entrar no ar (eu próprio cheguei a entrar, em meados de 98/99, na RR); programas esses feitos em tempos, sobretudo, de "vacas magras", mas em que sobrava muita arte e engenho para os fazer.

Agora, honra seja feita ao José Candeias, que continua a ser o "último moicano" das madrugadas hertzianas nacionais, porque o resto são só playlists e repetições infindáveis.

[radiokilledtheMTVstar]

Sei que na Cadena SER poderiam ir pelo caminho fácil quando terminou o longevo Hablar por Hablar conhecido por muitos como o "programa das lamúrias" extremamente pesado, o que também poderia perfeitamente acontecer cá, mas seguiram bem em frente com o El Faro.
Aqui é rídiculo quando muitas vezes temos um painel de música a metro em direto na Antena 1 e até há bem pouco tempo na TSF.

[pdnf]

Sei que na Cadena SER poderiam ir pelo caminho fácil quando terminou o longevo Hablar por Hablar conhecido por muitos como o "programa das lamúrias" extremamente pesado, o que também poderia perfeitamente acontecer cá, mas seguiram bem em frente com o El Faro.
Aqui é rídiculo quando muitas vezes temos um painel de música a metro em direto na Antena 1 e até há bem pouco tempo na TSF.

Na Antena 1 já são gravadas as madrugadas. Quando sai o Jorge Afonso às 0h já só entra às 5h o José Candeias.

[tuscano332]

Sei que na Cadena SER poderiam ir pelo caminho fácil quando terminou o longevo Hablar por Hablar conhecido por muitos como o "programa das lamúrias" extremamente pesado, o que também poderia perfeitamente acontecer cá, mas seguiram bem em frente com o El Faro.
Aqui é rídiculo quando muitas vezes temos um painel de música a metro em direto na Antena 1 e até há bem pouco tempo na TSF.

Na Antena 1 já são gravadas as madrugadas. Quando sai o Jorge Afonso às 0h já só entra às 5h o José Candeias.

Entre as 00h e as 2h, com excepção do Geometria Variável, que é uma repetição da manhã de Sexta, todos os programas da Antena 1 são novos, o problema é que não são emitidos em directo, são gravações. Na madrugada  entre a 2h e a chegada do Zé Candeias às 5h em directo só se ouve o noticiário e é mesmo porque tem de ser. No fim-de-semana pós 2h da madrugada, é uma sucessão de repetições até às 7h no Domingo, já no Sábado é até as 9h, devido às repetições do programa do Zé Candeias, ou seja mais uma vez só o noticiário é em directo.

[ruicleto]

Haja quem faça as coisas acontecer...
"RNE liderará la implantación de la DAB+ en España", notícia disponível em:
https://www.gorkazumeta.com/2025/10/rne-liderara-la-implantacion-de-la-dab.html?sc=1759482482375#c337635392894337837

[tuscano332]

Desde Segunda 29 de Setembro que a rádio clássica tem uma grelha de programação nova: https://www.rtve.es/television/20250929/nueva-temporada-2025-2026-radio-clasica-60-anos-mucho-mas-musica/16749521.shtml

[tuscano332]

Desde Segunda 29 de Setembro que a rádio clássica tem uma grelha de programação nova: https://www.rtve.es/television/20250929/nueva-temporada-2025-2026-radio-clasica-60-anos-mucho-mas-musica/16749521.shtml

Depois de ver a lista de programas e sem ter ouvido nenhum, alguns nem estrearam ainda, gostei da ideia de dedicaram 1h por semana ao Gospel, do programa dedicado a um instrumento e de um dedicado à fotógrafos famosos e a relação deles com a música.

Por sua vez ter um espaço diário entre as 16h e as 17h(hora de Espanha) onde  correm os vários estilos e épocas ‘Música antigua 2.0’ (Carlos Sandúa), ‘Barroco’ (Vigor Kuric), ‘Clasicismo’ (Clara Corrales), ‘Romanticismo’ (Irene de Juan) y ‘Siglo XX’ (Luis Antonio Muñoz), acho a ideia boa, não acho é o horário bom, é desperdício as pessoas estão a trabalhar não dão a atenção que o programa merece. Programas muito teóricos ou de autor, no chamado horário de expediente, onde a maioria está a trabalhar, parece-me sempre desperdício, mesmo podendo ser ouvidos a outra hora em podcast.

[nelsonsoares]

Na altura era para escrever, mas escapou-me.
Na terça-feira, o Real Madrid deslocou-se a Almaty, para jogar com o Kairat.
As 5 rádios nacionais que fazem relatos de futebol em Espanha (as 4 generalistas/informativas + Marca) viajaram todas até ao Cazaquistão, a uma cidade que fica aproximadamente a 300 quilómetros da fronteira com a China, para fazer o relato do local do jogo.
Recordo, que há uns anos, quando o Benfica jogou em Astana (que é cerca de 1000 quilómetros mais perto do nosso país, em comparação com Almaty), nenhuma rádio portuguesa viajou até ao Cazaquistão.
Piquei as 5 rádios nacionais de Espanha, e todas elas tinham os micro-cortes que a Antena 1 sofreu recentemente na Arménia no jogo da seleção, fruto da velocidade de internet destes países.
Na altura, li por aqui que muitas vezes era melhor fazer o relato de estúdio (nunca é).
Ainda bem, que no país do lado, as rádios fazem questão de estar no local, porque no fundo, é isso que as universidades ensinam: o jornalismo faz-se no local.
Quero ver as desculpas de quem defendeu o inenarrável, com este dado que vos trouxe.
Aquilo que eu penso sobre as nossas nacionais: não é sobre falta de dinheiro (salvo uma ou outra exceção), é sobre falta de vontade, e sobre comodismo.

[Atento]

Na altura era para escrever, mas escapou-me.
Na terça-feira, o Real Madrid deslocou-se a Almaty, para jogar com o Kairat.
As 5 rádios nacionais que fazem relatos de futebol em Espanha (as 4 generalistas/informativas + Marca) viajaram todas até ao Cazaquistão, a uma cidade que fica aproximadamente a 300 quilómetros da fronteira com a China, para fazer o relato do local do jogo.
Recordo, que há uns anos, quando o Benfica jogou em Astana (que é cerca de 1000 quilómetros mais perto do nosso país, em comparação com Almaty), nenhuma rádio portuguesa viajou até ao Cazaquistão.
Piquei as 5 rádios nacionais de Espanha, e todas elas tinham os micro-cortes que a Antena 1 sofreu recentemente na Arménia no jogo da seleção, fruto da velocidade de internet destes países.
Na altura, li por aqui que muitas vezes era melhor fazer o relato de estúdio (nunca é).
Ainda bem, que no país do lado, as rádios fazem questão de estar no local, porque no fundo, é isso que as universidades ensinam: o jornalismo faz-se no local.
Quero ver as desculpas de quem defendeu o inenarrável, com este dado que vos trouxe.
Aquilo que eu penso sobre as nossas nacionais: não é sobre falta de dinheiro (salvo uma ou outra exceção), é sobre falta de vontade, e sobre comodismo.

Certo.

Não será por acaso que as rádios portuguesas tendencialmente de palavra foram ficando para trás no nosso país...