Por uma questão de antiguidade na casa, penso que a pivô das Manhãs da 3 deva ser a Inês Henriques.
Contudo, estamos com 15 dias de emissões.
Há muita coisa por afinar, o que é normal.
Vamos dar tempo ao tempo.
Mas na generalidade, nota-se o esforço de renovação de auditório, o que é sempre louvável.
Acho que as Manhãs da 3, mesmo com todas estas afinações, não estavam tão boas desde do tempo do Tiago, da Inês e do Hugo.
Um factor que penso que faz a cola nesta equipa é a Mariana Oliveira como repórter. É a única rádio musical com cobertura nacional que tem reportagem e que leva a Antena 3 para a rua, factor muito importante para divulgar a estação às pessoas.
Além da qualidade que a Mariana Oliveira tem enquanto profissional.
https://www.rtp.pt/play/p13370/e769688/tas-onde-mariana
A antiguidade NUNCA deve prevalecer numa instituição, mas sim a competência.
Então reformulo. Quando há dois elementos de qualidade numa instituição, a antiguidade deve prevalecer. E no caso das Manhãs da 3, a Inês Henriques tem qualidade e é mais antiga, quer no meio, quer na estação.
O Alexandre tem qualidade sim. Mas ainda se está a ambientar à casa. A Mega é muito diferente da Antena 3 (o que, para o meu gosto, ainda bem).
Meu caro Atento, ainda não cheguei aos 30 e, talvez como o radiokilledTheMTVStar, sofremos nas nossas actividades profissionais, o desmerecimento e a falta de aposta em detrimento do comodismo e medo que alguns elementos de gerações mais velhas têm.
Contudo, também devemos respeitar o factor antiguidade e toda a experiência que nós jovens devemos beber. No caso da Inês Henriques, nem pertence a uma geração mais velha, nem está na Antena 3 há décadas (o comodismo que possa haver na estação, não será por aqui).
A Mariana está a ser o total oposto da Raquel Mourão Lopes: peças informais sem moralismos nem agendas, e isto quando temos neste momento pelo menos três mulheres homossexuais com grande destaque na 3 que não fazem isso.
Outra nota, ontem ouvi uma peça sobre uma nova exposição no CCB do Daniel Belo na Antena 1...
Sem dúvida, meu caro. A doutrinação, seja de quadrante for, não é bem-vinda. Certamente que a Mariana Oliveira terá as suas convicções, como todos nós aqui no fórum. Agora o microfone é um instrumento que pode servir como uma arma ou um veículo de conteúdo. E a Raquel Morão Lopes, que é uma jornalista que reconheço muitas qualidades, não se pode esquecer que é isso mesmo... jornalista - uma actividade nobre que, quando é livre de dogmas e censuras, é fundamental para que se cumpra a democracia.
E com essa tentativa de doutrinação encapotada, só está a dar argumentos a quem quer acabar ou controlar tão nobre actividade.
Mas isto é a minha opinião e vale o que vale. Sempre tive duas paixões. Uma, para a qual estudei e estou há anos a fio a tentar trabalhar nessa área e outra que é a comunicação social, nomeadamente pela tão nossa amada rádio. Se eu fosse jornalista, tentaria ao máximo ser factual e não transmitir as minhas convicções em antena.
Mas como não sou, nem jornalista, nem radialista, tudo o que escrevo aqui tem pouca validade.