Não vamos brincar com coisas sérias...
Como entusiasta máximo de política, acompanhei a noite eleitoral açoriana ao detalhe, mas desta vez trai a rádio e virei-me para a TV. Acompanhei a emissão da RTP Açores, posso-vos dizer que não ficou atrás de uma noite eleitoral nacional, descontadas as diferenças de proporção. Uma emissão muito bem conduzia por três pivots, destacando o Diretor de Informação da RTP Açores (não sei se é partilhado ou não com a Antena 1 Açores) Rui Goulart, a moderar o comentário nacional, com o Ricardo Jorge Pinto e a Maria Flor Pedroso, em estúdio em São Miguel. Não conhecia o jornalista em questão, mas a dada altura pensei "este senhor numa informativa dava pujança a uma estação". De facto, fui ver, tem passagens pelo RCP enquanto locutor, e depois pela informação na RR/RFM e na TSF. Estava lá a escola. Um nome que, sem dúvida, a Antena 1 poderia aproveitar. Mesmo na TV, há pivots muito piores na RTP nacional. Isto tudo para mostrar que a Antena 1 não pode, nem deve, ter medo de fazer o mesmo. Continuo a ser teimoso, não percebo por mais que me expliquem, qual é o inconveniente de podermos ter painéis e serviços informativos nacionais a saírem de outras partes do território que não sejam apenas Lisboa. Não é a Avendia 05 de Outubro que torna os profissionais mais ou menos inspirados, sejamos francos a esse respeito.
Entretanto, abrindo o capítulo legislativas, o Pedro Nuno a mostrar bem o que valoriza a rádio: em princípio não haverá o frente a frente entre ele o Montenegro porque este não está disponível para debater neste meio, de acordo com o Diário de Notícias.