Autor Tópico: Lei da Rádio  (Lida 19220 vezes)

Zeca 2021

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Re: Lei da Rádio
« Responder #105 em: Março 24, 2022, 04:02:18 pm »
É isso é financeiramente viável?
Uma coisa que tenho reparado é que as rádios amarradas aos seu locais ficam (na maioria dos casos) asfixiadas financeiramente. Não sobrevivem se ficarem dependentes do talho da esquina ou da mercearia da dona Josefina e muitas vezes acabam por ficar reféns do maior empregador do concelho, que muitas vezes é a câmara. E acho que ninguém quer o cenário do financiamento do estado central ou local para se fazer uma coisa destas.

Apanha-se tão facilmente um "cacique" de uma rádio lisboeta que ocupa uma frequência local que um mentiroso.
Tão obvio a finalidade deste perfil no forum.
Mais do mesmo.

modernices

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Re: Lei da Rádio
« Responder #106 em: Março 24, 2022, 04:28:26 pm »
Eu vejo aqui ideias verdadeiramente alucinantes.
As frequências de rádio (televisão, banda larga, radio comunicações etc) são bens finitos e pertencentes ao Estado.
Quando se fala de Estado fala-se do país de todos nós. Quando esse bem é colocado a concurso com alvarás isso não se deve transformar num "mercado". Deve ter regras e bem definidas. Agora também não pode ser espartilhado e impedir o seu funcionamento e renovação.
Dito isto e tal como na mensagem anterior que aqui deixei, o "mercado" em Portugal é igual ao de Inglaterra, ao dos EUA, ao de França etc no sentido em que as locais estão a ser vampirizadas em favor de redes privadas.
O que não há lá fora é aberrações do género criadas no governo do Cavaco Silva de aquando da decisão de se colocar a concurso uma rede nacional de rádio ter-se dividido essa rede em rede regional sul RRS e rede regional norte RRN para satisfazer os partidários e membros do PSD Carlos Barbosa vencedor do alvará da RRS e Luís Silva vencedor da RRN. Uma aberração de dividir um canal que se mantém mais de 30 anos depois.
Julgam que a rádio digital vai resolver estes problemas?
Não vai. A RDT (DAB) em Portugal quando apareceu veio com uma espécie de fórmula 1 com bitrates altíssimos o que permitiu na época só 6 canais nacionais. Nunca foi pensado ser um serviço com mais outros 6 canais nacionais por exemplo e resolver a aberração das redes "regionais" e nem a de criar outro modelo de rádios essas sim regionais e dimensionadas conforme a população e não conforme a dimensão territorial. É absurda a quantidade de rádios locais à volta de Lisboa por exemplo e ainda mais no Porto dado que há muitos mais municípios de menor dimensão ao seu redor e que provavelmente tem um dos espectros FM mais saturados do Mundo.
Tal como não fez sentido a potência atribuída às rádios locais. Em toda a Europa e resto do Mundo há vários tipos de rádios locais classificadas por categoria de potência e cá quase que se tentou que todas as locais tivessem a mesma potência. Se num concelho houver uma rádio com 2kw e outra com 0,5kw é óbvio que um grande grupo nunca vai querer adquirir a menos potente e com isso se salvava muitas rádios locais (que é o que se fazia lá fora).
Hoje em dia o modelo de RDT vem alterar tudo isto. Mas como é óbvio em Portugal terra das proezas políticas e como primeiro país do Mundo a fechar a RDT (DAB) agora vamos tentar reabrir e se calhar quando lá chegarmos já a DAB+ poderá ser a DAB++ ou outra tecnologia mais avançada.
Os decisores políticos e o papel completamente patético e inapto da ERC e da Anacom tornam este panorama ainda muito pior.
Posso dizer a quem ainda não sabe que o actual director da Anacom sugeriu enfiar a TDT no cabo para acabar com a TDT terrestre por antena. Nem nos Países Baixos se lembraram de tal idiotice. Em vez de pensar em alargar para o triplo os canais gratuitos disponíveis quer acabar com a TDT por antena. E é por estas e por outras que TDT e RDT em Portugal são discussões estéreis porque quem tem o poder nem sequer sabe o que está a fazer e do que está a falar.

Quando me referia a mercado referia me ao mercado de venda de publicidade. Numa lógica de que é preciso escala para um projecto vingar financeiramente.
Também acho que o digital não resolve nada.

radiokilledtheMTVstar

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Re: Lei da Rádio
« Responder #107 em: Março 26, 2022, 09:39:51 am »
Eu subscrevo, mas propunha ainda o seguinte exercício teórico.
Imaginemos por hipótese que a Lei da Rádio não tinha sido alterada por forma a permitir a associação de rádios locais. Veja-se o que teríamos hoje:

Duas generalistas: Antena 1, Renascença, que maioritariamente servem a população 45 para cima
Duas musicais: RFM e Comercial que estão vocacionadas para o segmento 35 adiante
Uma Rádio Clássica: Antena 2, que tem de existir
Uma Rádio Alternativa: Antena 3, que pouco valor acrescenta, se é que não subtrai
Uma Rádio Informativa apenas na Região Norte: TSF
Uma Rádio Musical, que deveria ser generalista na Região Sul: a M80 (rede essa que deveria ser ocupada por uma informativa).

Tudo o resto, seriam rádios locais. Se as atuais são o que são, com as dificuldades de publicidade que enfrentam hoje, imaginemos o que seria com tantas rádios locais como existiam em 89. De duas uma, ou seriam, quase todas, meras juke box ou, em alternativa, muitas delas já teriam encerrado. Teríamos imensas rádios a servir o público senior...mas?

1. Onde estaria uma rádio jazz, blues, bossa nova como a Smooth? (É curioso que ninguém questiona a ocupação das locais quando se fala desta rádio)
2. Onde estariam as rádios para os jovens, com exceção da região de Lisboa e de uma Nova Era muito amorfa no Porto? O espaço da Cidade FM e da MEGAHITS representa 10% do auditório, malta nova. Não é relevante?
3. Mesmo nos dias de hoje, há regiões de Portugal que não têm uma única rádio informativa que chegue com sinal decente (exo: distrito de Beja). Acham isto razoável numa democracia europeia?


Isso é verdade. Comparando com Espanha temos muito mais rádios temáticas em grandes cidades do que em Madrid ou Barcelona, "empestadas" de rádios ligadas à IURD (sim, em Madrid existem pelo menos 3 frequências) e de música latina praticamente non-stop.

Mas isso é talvez o único ponto positivo da destruição de algumas rádios locais. Como devem saber acho as atuais regiões NUTS II que aqui são faladas como a única solução para a reorganização das rádios locais uma patetice, como é que se pode comparar o Norte com várias cidades com duas locais a funcionar perfeitamente com o Alentejo por exemplo? Tudo teria de ser gerido com "pinças" o que não estou a ver acontecer num país com leis feitas por governantes que mal põem os pés na rua, perderiam-se injustamente para além de muitos empregos a proximidade com as populações.
Assim não estou a ver grande alternativa a que a ERC e a Anacom sejam refundadas para que possam realmente fazer alguma coisa sobre as questões das locais "fantasma" e jukeboxes.
« Última modificação: Março 26, 2022, 09:53:44 am por radiokilledtheMTVstar »

pdnf

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Re: Lei da Rádio
« Responder #108 em: Março 27, 2022, 12:59:14 am »
Eu subscrevo, mas propunha ainda o seguinte exercício teórico.
Imaginemos por hipótese que a Lei da Rádio não tinha sido alterada por forma a permitir a associação de rádios locais. Veja-se o que teríamos hoje:

Duas generalistas: Antena 1, Renascença, que maioritariamente servem a população 45 para cima
Duas musicais: RFM e Comercial que estão vocacionadas para o segmento 35 adiante
Uma Rádio Clássica: Antena 2, que tem de existir
Uma Rádio Alternativa: Antena 3, que pouco valor acrescenta, se é que não subtrai
Uma Rádio Informativa apenas na Região Norte: TSF
Uma Rádio Musical, que deveria ser generalista na Região Sul: a M80 (rede essa que deveria ser ocupada por uma informativa).

Tudo o resto, seriam rádios locais. Se as atuais são o que são, com as dificuldades de publicidade que enfrentam hoje, imaginemos o que seria com tantas rádios locais como existiam em 89. De duas uma, ou seriam, quase todas, meras juke box ou, em alternativa, muitas delas já teriam encerrado. Teríamos imensas rádios a servir o público senior...mas?

1. Onde estaria uma rádio jazz, blues, bossa nova como a Smooth? (É curioso que ninguém questiona a ocupação das locais quando se fala desta rádio)
2. Onde estariam as rádios para os jovens, com exceção da região de Lisboa e de uma Nova Era muito amorfa no Porto? O espaço da Cidade FM e da MEGAHITS representa 10% do auditório, malta nova. Não é relevante?
3. Mesmo nos dias de hoje, há regiões de Portugal que não têm uma única rádio informativa que chegue com sinal decente (exo: distrito de Beja). Acham isto razoável numa democracia europeia?


Isso é verdade. Comparando com Espanha temos muito mais rádios temáticas em grandes cidades do que em Madrid ou Barcelona, "empestadas" de rádios ligadas à IURD (sim, em Madrid existem pelo menos 3 frequências) e de música latina praticamente non-stop.

Mas isso é talvez o único ponto positivo da destruição de algumas rádios locais. Como devem saber acho as atuais regiões NUTS II que aqui são faladas como a única solução para a reorganização das rádios locais uma patetice, como é que se pode comparar o Norte com várias cidades com duas locais a funcionar perfeitamente com o Alentejo por exemplo? Tudo teria de ser gerido com "pinças" o que não estou a ver acontecer num país com leis feitas por governantes que mal põem os pés na rua, perderiam-se injustamente para além de muitos empregos a proximidade com as populações.
Assim não estou a ver grande alternativa a que a ERC e a Anacom sejam refundadas para que possam realmente fazer alguma coisa sobre as questões das locais "fantasma" e jukeboxes.

Eu penso que evoluir para um modelo regional faria, justamente aproximar a rádios das populações. A realidade do concelho hoje está muito ultrapassada. Alguém que goste de ouvir uma rádio local ficará muito melhor servido se a mesma se escutar, com devidas condições, de Viana ao Porto, do que só num concelho em particular. Se me disseres que as regiões NUT II serão muito grandes, tendo a concordar. Provavelmente, no Norte, diria que faria sentido agrupar Porto, Braga e Viana e noutro agrupamento Vila Real e Bragança, tanto pela capacidade de propagação, mas também porque efetivamente existem intercâmbios mais significativos dentro destes dois agrupamentos. Claro, as coisas teriam de ser pensadas, mas também não veria com maus olhos a fusão de alguns projetos.
Rádio é:
Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
Mais música nova para sentir (e decidir).
Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
Saber que se a vida tem uma música, ela passa-a.
É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.

AG

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Re: Lei da Rádio
« Responder #109 em: Maio 26, 2022, 01:18:07 am »

Uma lista de frequências locais mortas, ocupadas por um grande grupo.
Imaginar o numero de empregos que aqui podiam existir, jornalistas e outros cargos, mostra bem o estado deste país.
Uma rádio que não passa de uma cassete FM que não emprega uma única pessoa em todos esses concelhos.
Incrível.
Só neste país parolo, moribundo e centralista.
Depois vêm com discursos em prol do interior e do país e da luta contra a desigualdade territorial.
Tretas.

Das 31 frequências, 6 estão na AMP e na AML. A questão é, das referidas, quantas estariam hoje a emitir sem serem meras cassetes, a partir das respetivas cidades? Não coneheço bem a realidade de Lisboa, mas aqui no Porto e arredores, quantas locais temos que ainda apresentem produto digno de primeira divisão? Nova, Nova Era, Festival, Rádio Clube da Feira, FAMA, Cidade Hoje, Antena Minho, RVE e TerraNova. Diria que há mais locais MP3 do que verdadeiras rádios. Precisamos é de dar meios a quem tem qualidade para emitir bem para se expandir para lá do concelho do alvará e eliminar do éter aquilo que é Spotify FM. Apesar de tudo, acho que Smooth FM, M80, Vodafone, Observador e MegaHits e até Cidade FM fazem falta no éter do Porto e do país. São rádios com vocação nacional, num país em que três das seis licenças estão atribuídas (e bem) ao Serviço Público. O problema é o modelo de locais, hoje em dia a escala concelhia está verdadeiramente ultrapassada.
Lisboa é ainda mais desolador, rádios com vocação local quase nem existem. Com qualidade, apenas a Amália (tenho de incluir aqui porque está orientada para uma público local), 105.4 (numa lógica temática, de rádio rock), RC Mafra, Sesimbra FM e Rádio Azul. O resto ou é de grandes grupos, ou rádios públicas ou então rádios controladas por seitas religiosas, e as poucas que sobram não são de primeira divisão (Popular FM é popularucha, Horizonte FM e RDS, Ultra, Lezíria, etc, do pouco que ouço são Spotify FM).

A conclusão que se chega é que umas 100 rádios verdadeiramente locais para todo o país eram mais que suficientes.
« Última modificação: Maio 26, 2022, 01:20:00 am por AG »

pdnf

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Re: Lei da Rádio
« Responder #110 em: Maio 26, 2022, 02:25:56 pm »

Uma lista de frequências locais mortas, ocupadas por um grande grupo.
Imaginar o numero de empregos que aqui podiam existir, jornalistas e outros cargos, mostra bem o estado deste país.
Uma rádio que não passa de uma cassete FM que não emprega uma única pessoa em todos esses concelhos.
Incrível.
Só neste país parolo, moribundo e centralista.
Depois vêm com discursos em prol do interior e do país e da luta contra a desigualdade territorial.
Tretas.

Das 31 frequências, 6 estão na AMP e na AML. A questão é, das referidas, quantas estariam hoje a emitir sem serem meras cassetes, a partir das respetivas cidades? Não coneheço bem a realidade de Lisboa, mas aqui no Porto e arredores, quantas locais temos que ainda apresentem produto digno de primeira divisão? Nova, Nova Era, Festival, Rádio Clube da Feira, FAMA, Cidade Hoje, Antena Minho, RVE e TerraNova. Diria que há mais locais MP3 do que verdadeiras rádios. Precisamos é de dar meios a quem tem qualidade para emitir bem para se expandir para lá do concelho do alvará e eliminar do éter aquilo que é Spotify FM. Apesar de tudo, acho que Smooth FM, M80, Vodafone, Observador e MegaHits e até Cidade FM fazem falta no éter do Porto e do país. São rádios com vocação nacional, num país em que três das seis licenças estão atribuídas (e bem) ao Serviço Público. O problema é o modelo de locais, hoje em dia a escala concelhia está verdadeiramente ultrapassada.
Lisboa é ainda mais desolador, rádios com vocação local quase nem existem. Com qualidade, apenas a Amália (tenho de incluir aqui porque está orientada para uma público local), 105.4 (numa lógica temática, de rádio rock), RC Mafra, Sesimbra FM e Rádio Azul. O resto ou é de grandes grupos, ou rádios públicas ou então rádios controladas por seitas religiosas, e as poucas que sobram não são de primeira divisão (Popular FM é popularucha, Horizonte FM e RDS, Ultra, Lezíria, etc, do pouco que ouço são Spotify FM).

A conclusão que se chega é que umas 100 rádios verdadeiramente locais para todo o país eram mais que suficientes.

Só dar nota que a RCS-91.2 e Maria, assim como a Infomédia a Norte, apesar de serem produtos religiosos, temática aceite pela ERC, o que pode ser ou não discutível, não são de seitas, mas sim de religiões radicadas ao abrigo da Lei da Liberdade Religiosa, que não visam o mal a nenhum dos seus ouvintes. Diferentemente do que acontece com a rede RECORD e afinidades, em que tenho a sensação que se a ERC ouvisse 10 minutos de emissão, muito provavelmente existiriam razões mais que suficientes para a perda da licença, desde práticas de extorsão, a divulgação de conteúdos que até põem em causa a saúde pública de forma gravosa, fundamentos não faltariam. Aliás, se lerem as deliberações a mudança de projeto só foi aceite porque foi considerada temática "religiosa evangélica". Ora, se a ERC tivesse tido o cuidado de consultar a comissão para a liberdade religiosa, na altura presidida pelo insuspeito, Dr. Mário Soares e a Aliança Evangélica, teria percebido em 5 minutos que a IURD não é uma religião radicada, cumprindo os princípios que norteiam o Estado de Direito em matéria religiosa, sendo que utilizou a expressão "evangélica" de forma abusiva.
Não obstante, serão produtos com audiências muito, mas muito residuais. Dou o meu exemplo, eu sou protestante, a Infomédia é de uma denominação protestante e muito raramente a escuto, apesar de até ter uma boa cobertura dentro de minha casa. Até os próprios crentes percebem que rádios religiosas são produtos mais interessantes para ter no online do que no FM, porque, se não formos fundamentalistas, não vivemos numa bolha isolada do mundo.
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modernices

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Re: Lei da Rádio
« Responder #111 em: Maio 26, 2022, 02:50:37 pm »
Sim, não se compreende a razão de existir dessa Record. Nem positiva que parece ser temática musical mas quando vou a Lisboa só oiço gente aos berros
Infelizmente a ERC só funciona conforme denúncia mas é fácil denunciar e até pode ser por e-mail para o info@erc.pt
Muitas deliberações tem origem em queixas a quem é dado provimento.

Memorias da Radio

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Re: Lei da Rádio
« Responder #112 em: Maio 26, 2022, 05:05:29 pm »
Falta dizer a esse propósito que tem que ser sintonizada após as 22h para isso (se bem que há uns apontamentos espalhados as vezes…) e que seria apenas coerente com o que a AACS fez com a SIC em 95.

pdnf

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Re: Lei da Rádio
« Responder #113 em: Maio 26, 2022, 08:00:41 pm »
Falta dizer a esse propósito que tem que ser sintonizada após as 22h para isso (se bem que há uns apontamentos espalhados as vezes…) e que seria apenas coerente com o que a AACS fez com a SIC em 95.

Certíssimo...isso é verdade, porque ainda são generalistas! O que aconteceu com a SIC em 95?
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É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.

Memorias da Radio

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Re: Lei da Rádio
« Responder #114 em: Maio 27, 2022, 02:21:40 am »
Falta dizer a esse propósito que tem que ser sintonizada após as 22h para isso (se bem que há uns apontamentos espalhados as vezes…) e que seria apenas coerente com o que a AACS fez com a SIC em 95.

Certíssimo...isso é verdade, porque ainda são generalistas! O que aconteceu com a SIC em 95?

Ia perdendo a licença à conta de transmitir coisas da IURD às 3 da manhã sem qualquer identificação no meio de uma mira técnica. A AACS caiu severíssima em cima deles, deu problema político dos sérios e na altura já lá estava o Guterres, que queria moralizar a televisão, e ia correndo muito mal.