A RR que não se meta a pau com esta espécie de “emissões locais” sem serem locais que daqui a 2 anos fica sem as frequências… pelas minhas contas seria Viseu, Rio Maior e Sintra a irem de cana, ou uma perda de património num valor que deve rondar os 400 mil euros.
Viseu não, está em associação: Braga+Gondomar+Aveiro+Coimbra+Viseu+Lisboa.
Mas correm esse sério risco, ainda ontem lia uma deliberação da ERC sobre a Inês Negra de Monção, que conseguiu passar, mas foi enviado auto para o Ministério Público para verificar se as emissões entregues não eram falsificadas. Claro que ajudou uma série de testemunhos, no caso, um deles, o do Presidente da Associação Nacional de Municípios, para safar a Vale do Minho, que, pelo que parece, retransmite integralmente Cerveira, Valença, Monção e Melgaço. Basta que alguém dê com a língua nos dentes.
O que acho que eles fazem é, nas horas locais, hão de reparar, os anúncios de frequências são quase sempre Sintra e Rio Maior e, nomeadamente o Conguito na última hora do Snooze tem muito cuidado de nos takes "Bom Dia Sintra 88.0 e Rio Maior 92.6". Ou seja, o que me parece é que nas horas locais, a emissão nacional leva com a local de Sintra e Rio Maior... o que a torna 100% nacional. Eu acho que Sintra não vão chatear muito porque o RDS é sempre local, mas em Rio Maior a coisa pode correr mal, sim. Agora, a Mega é da Igreja e isso... dá-lhe um estatuto diferente. Não me parece que o Estado vá querer arranjar problemas com a Santa Sé.