Se a RR cumprisse e seguisse aquilo que se espera para uma generalista (tal como acontece lá fora) essa malta da Mega e RFM dificilmente fariam parte da equação para o principal do grupo.
Não vejo porque é que quem inicie num registo muito mais informal não possa evoluir para um registo mais sério. Olho, por exemplo para o Diogo Pires ou para o Alexandre e vejo neles potencial para tal. Por exemplo, ouço com alguma frequência a Cadena SER, onde a rádio é muito feita à base de entrevista, encadeada com segmentos de informação e reportagem, e não vejo que não tivessemos profissionais "jovens" em Portugal capazes de abraçar aquele tipo de desafios. Aliás, mesmo em Espanha tens malta que é já hoje locutor na Los40 e até na Los40 Urban e que depois já faz produção na SER e que ambicionam ser lá locutores. Será que os locutores não estão nas musicais mais por falta de oportunidades de palavra do que por vontade própria? Vou dar um exemplo concreto: a Mariana Alvim é um flop completo na RFM. No entanto, conheço várias pessoas que não gostam do estilo dela na RFM, mas apreciam muito o seu podcast sobre literatura com entrevista. A pessoa é a mesma, o contexto é que é outro.
A Inês tem muitos mais anos que a Maria.
Começou na Cidade nas noites e depois esteve vários anos nas manhãs, Com a Andreia Rocha e mais tarde com o Gonçalo.
Quando à Maria começou a fazer manhãs com Daniel Fontoura já a Inês estava lá há anos..
Tambem não sei o que é pensar o grupo como um todo, não sei o que é que isso se contretiza e a Mafalda não tem de todo, o perfil RFM. Quando foi para o grupo Media Capital tracou o seu destino e está bem na Comercial, que, penso, tem planos ambiciosos para ela.
O Diogo está na Mega, pode um dia ir para a RR, mas agora onde faz mais falta é na RFM.
Muitos mais anos...ponto e vírgula. Se considerares os 2 anos que ela esteve na R/Com na Genius y Meios, dos 18 aos 20, sim: tem mais 3 anos. Se não, tem mais um ano que a Maria, a Inês é de 1990, a Maria de 1991, fazem diferença de um ano. A Maria começou em 2013, informação validada pelos respetivos CV's que são públicos.
Pensar o grupo como um todo é ter uma política integrada de gestão de recursos humanos e de carreiras, aquilo que é muito pouco feito em Portugal, com exceção de algumas das grandes empresas, e que é apontado por muitas pessoas como umas das principais razões para mudanças de carreira. Quando um colaborador entra na empresa, existe logo uma perspectiva de carreira, e por este exemplo, parece-me que isso não acontece. Por isso é que cada vez mais as grandes organizações investem em dois tipos de departamento de recursos humanos: operacional (dia-a-dia) e estratégico.
Porque referes que a Mafalda não tem perfil RFM? Não vejo que o perfil RFM seja substancialmente diferente, até pelo contrário, uma figura mais popular como a Mafalda tem mais perfil RFM do que Comercial, onde, apesar de tudo, vejo ainda alguma preocupação mais com a qualidade dos Recursos Humanos que colocam em antena. A TVI está em vias de cortar o seu laço com a MCR. Para além disso, durante muitos anos, o Pedro Fernandes esteve na TVI e na RFM ao mesmo tempo, e não consta que tenha sido por causa da rádio que o relacionamento tenha terminado.
Finalmente, acho que a RFM neste momento precisa mesmo é de mais uma mulher. Deve ser, de momento a rádio mais masculina do país.