Foi necessário todo este tempo para que os 4 canais da RTP possam ser vistos por todos aqueles que pagam a taxa audiovisual, portanto acessÃveis ao universo da população. Também é para isso que existe serviço público, para todos. O que se passou até agora foi algo de incompreensÃvel, dado que muitos portugueses que financiam o serviço público não tinham acesso ao conjunto da oferta televisiva.
Por aqui o serviço da TDT funciona bem, tenho 100% de intensidade de sinal, e receção sem problemas. Todos os televisores aqui de casa têm acesso à TDT e apenas dois acedem diretamente à televisão por subscrição, dado que são instalações independentes. Na sala foi configurado um modulador que mistura o sinal RF da antena com sinais provenientes da box principal da MEO/Leitor DVD e Videogravador VHS, através dos respetivos conetores scart, e que difunde tudo isso por todas as tomadas de antena da habitação, após um estágio de amplificação de sinal. O que tenho constatado é que quando falha o serviço MEO, na maior parte dos casos também falha a TDT, se bem que tal é raro de acontecer.
Certamente que esta é uma iniciativa bem-vinda, espera-se que a TDT portuguesa finalmente saia do marasmo em que se tem encontrado, e se aproxime progressivamente daqueles que são os patamares da maioria dos paÃses europeus. Até neste aspeto se verifica o atraso em que estamos relativamente à média europeia.
Mas se em matéria de serviço público televisivo estamos bem, tal não acontece com o serviço público de radiodifusão, claramente insuficiente e insatisfatório. A RTP-Radiodifusão não faz serviço público em condições.