Autor Tópico: Rádio Renascença  (Lida 513606 vezes)

O Bigode do Sala

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Re: Rádio Renascença
« Responder #4860 em: Outubro 19, 2024, 06:06:00 pm »
A RR ao fim de semana é uma generalista no limite - muita música, alguns programas de informação para não dizer que não há, e é isso. Aos dias úteis tem alguma palavra às horas de ponta, fora disso é uma nulidade.

A Comercial só é uma temática musical, na minha opinião, das 20h para diante (quando deixa de ter informação). Até lá, tem imensa palavra especialmente às horas de ponta, por vezes mais que a Antena 1 e sempre mais que a RR e a RFM. E não se vê o público a rejeitar a palavra, nem de perto nem de longe - chegam a ser minutos seguidos a seco em antena só com os locutores e tudo certo. Nisto o Pedro Ribeiro tem este mérito, ter reabilitado programação com palavra sem perder de vista o entretenimento. A Comercial atual alcança este balanço em pleno e é mais equilibrada nisso que a RR.

Daí a minha velha reinvindicação de que as generalistas, até por terem alvará nacional, têm que ser obrigadas a ter informação 24 horas por dia e mínimos de tempo nisso. Caso aconteça alguma coisa, o emissor de uma pode ser audível mas não o de outra, por exemplo.

Mas se vamos olhar ao estado atual das coisas, nos anos 2000 então... era pior ainda, porque havia muito menos palavra do que hoje na Comercial. Mas mesmo muito menos. A era Pedro Tojal nisso foi bastante má, quer na RFM quer na Comercial.

Não sou contra as opções da Rádio Comercial e da RFM. Apenas seria mais honesto se tivessem licença para temática musical.

Sobre os anos 2000 da Rádio Comercial, não havia um slogan «Menos Palavra, Muito Mais Música»?
«O que acontece no Mundo é que toda a gente que nasce, nasce de alguma maneira poeta! Inventor de algo que não havia no Mundo antes de eles nascerem!
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Agostinho da Silva

Luis Carvalho

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Re: Rádio Renascença
« Responder #4861 em: Outubro 19, 2024, 08:17:45 pm »
Quem se lembra do tempo - meados dos anos 2000, talvez 2006/2007/2008 - em que a Rádio Comercial mandava os ouvintes lerem as notícias no site? Como se todos os ouvintes no FM tivessem telemóvel ou computador com acesso à Internet...
« Última modificação: Outubro 19, 2024, 08:42:41 pm por Luis Carvalho »
Cumprimentos,
Luís Carvalho

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tuscano332

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Re: Rádio Renascença
« Responder #4862 em: Outubro 19, 2024, 08:26:28 pm »
A RR ao fim de semana é uma generalista no limite - muita música, alguns programas de informação para não dizer que não há, e é isso. Aos dias úteis tem alguma palavra às horas de ponta, fora disso é uma nulidade.

A Comercial só é uma temática musical, na minha opinião, das 20h para diante (quando deixa de ter informação). Até lá, tem imensa palavra especialmente às horas de ponta, por vezes mais que a Antena 1 e sempre mais que a RR e a RFM. E não se vê o público a rejeitar a palavra, nem de perto nem de longe - chegam a ser minutos seguidos a seco em antena só com os locutores e tudo certo. Nisto o Pedro Ribeiro tem este mérito, ter reabilitado programação com palavra sem perder de vista o entretenimento. A Comercial atual alcança este balanço em pleno e é mais equilibrada nisso que a RR.

Daí a minha velha reinvindicação de que as generalistas, até por terem alvará nacional, têm que ser obrigadas a ter informação 24 horas por dia e mínimos de tempo nisso. Caso aconteça alguma coisa, o emissor de uma pode ser audível mas não o de outra, por exemplo.

Mas se vamos olhar ao estado atual das coisas, nos anos 2000 então... era pior ainda, porque havia muito menos palavra do que hoje na Comercial. Mas mesmo muito menos. A era Pedro Tojal nisso foi bastante má, quer na RFM quer na Comercial.
A RR durante a semana tem 1h seguida de informação pelas 23h, que só não é transmitida no Verão Agosto e primeiros 15 dias de Setembro e às 13h julgo que o Jornal é mais alargado .
« Última modificação: Outubro 19, 2024, 08:28:06 pm por tuscano332 »

O Bigode do Sala

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Re: Rádio Renascença
« Responder #4863 em: Outubro 19, 2024, 10:18:49 pm »
Quem se lembra do tempo - meados dos anos 2000, talvez 2006/2007/2008 - em que a Rádio Comercial mandava os ouvintes lerem as notícias no site? Como se todos os ouvintes no FM tivessem telemóvel ou computador com acesso à Internet...

Lembro-me bem disso. Os noticiários eram uma espécie de teasers de 1 minuto sendo que brindavam o ouvinte com um jargão do género «mais desenvolvimentos em www.radiocomercial.clix.pt».
Essa estratégia deve ter durado até 2009/2010.
Curiosamente, a Rádio Comercial passou a líder incontestada após o abandono dessa ideia.

A Rádio Renascença ainda tem a decência de ter jornalismo em antena.
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Agostinho da Silva

pdnf

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Re: Rádio Renascença
« Responder #4864 em: Outubro 19, 2024, 11:39:27 pm »
No caso da RFM e da COMRCIAL penso que o correto será a reconversão da tipologia. Não me parece excessivo que os alvarás nacionais se possam distribuir da seguinte forma:

2 generalistas - RR e Antena 1, que idealmente deveriam ter uma muito reduzia expressão musical em antena
2 musicais CHR - RFM e Comercial
1 musical clássica - Antena 2
1 segmento de público jovem - Antena 3

Dir-me-ão que falta a informativa. É verdade. E, por isso, a RRN/RRS deveriam ser completadas. Assim, um dos alvarás ficaria informativo, para a TSF. A Bauer se pretendesse deter uma rede nacional adicional, teria de a converter em generalista. Caso contrário, o alvará deveria ser posto a concurso, idealmente para uma segunda informativa, que, naturalmente seria a Observador, ou paraima nova Antena informativa.

Já agora, só a título de curiosidade, o alvará da RR termina a 28/12/2025, daqui a 14 meses, já o da Antena 1 está válido mais tempo, até 05/03/2031.
« Última modificação: Outubro 19, 2024, 11:43:53 pm por pdnf »
Rádio é:
Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
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Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
Saber que se a vida tem uma música, ela passa-a.
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semog

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Re: Rádio Renascença
« Responder #4865 em: Outubro 19, 2024, 11:53:04 pm »
Juro que não consigo perceber como é que não relatar um jogo é melhor do que ter a habitual programação. A questão do Rosário é uma não questão, porque, nos dias de jogos, simplesmente era transmitido em direto às 18h30, como dantes. As competições europeias até chamam mais adeptos do que, provavelmente, o campeonato nacional.  A R/Com, começo a achar, que é uma casa perdida, por falta de liderança, profissionais tem-nos de excelência, mas não os otimiza.
Finalmente que alguém que não está por dentro diz isto.
Sou tão, mas tão defensor disto que acabaste de dizer...
Aliás, desde que a RR deu esta volta para pior, que defendo exatamente isto.
Sou totalmente contra o Rosário deixar de ser às 18h30m. Mas se o Rosário tem mesmo que ser às 20h30m, ao menos nos dias em que existirem jogos de futebol a essa hora, antecipem a transmissão para às 18h30m, porque a RR como emissora católica que devia ser, ao menos já que não consegue cumprir os mínimos olímpicos no desporto e na palavra, que cumpra para aquilo que foi criada (para o catolicismo).
Porque se a RR não cumpre na palavra, não cumpre no desporto, não cumpre no catolicismo, vai cumprir mesmo no quê?
E atenção que ainda consigo concordar que a RR não cumpra no desporto, se a religião assim o obrigar, a questão é que a RR neste momento não está a cumprir com nada.
Não fez as competições europeias esta semana, mas hoje já vai transmitir em antena o Sporting...
Ou seja, quem queria ouvir os relatos da RR nas competições europeias em antena, não pôde, assim como quem quer ouvir o Rosário hoje, não pode.
Alguém dentro da RR que perceba de uma vez por todas, que é possível manter os dois produtos em antena, basta para isso articularem-se. Até porque para ficarem a dar música a metro, já a RFM e a Mega o fazem muito bem...

Esta RR tornou-se efetivamente na Emissora Caótica Portuguesa. Não tem perdão.
Também quem empurrou a emissora para o estado caótico, é o dito cardeal que ao invés de se preocupar com a Diocese de Setúbal, preocupa-se mais em ser protagonista e mediático, nas ações do seu querido PS e nas galas do seu FC Porto. Ou então, em funerais mediáticos, em dioceses que não a sua. Ou a fazer comentários televisivos, sobre todo e qualquer tema. Não sei como a Igreja Episcopal Portuguesa permite que isto seja possível.
Eu sou católico praticante, daqueles que recitam o Rosário todos os dias.
Mas como católico, não acho que lá em cima, alguém esteja satisfeito com o atual estado da Igreja Católica cá em baixo, em que quem devia estar ao serviço das suas comunidades, às vezes até parece que está ao serviço de outras agendas contrárias à da Igreja Católica.

As galas do FCPorto é 1 vez ao ano. Parece que fica incomodado com as galas do FCPorto.
Pessoalmente fico incomodado com as do FCP como as de qq outro clube. Mas que interesse terá para o grande público?! A RR está completamente desencantada, sem rumo, mtas xs sem sentido na programação. Está a degradar-se, está a deixar definitivamente para trás a história que marcou na própria história da rádio portuguesa.

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modernices

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Re: Rádio Renascença
« Responder #4866 em: Outubro 20, 2024, 12:02:58 pm »
O que acontece é que a Renascença não tem dinheiro nem estrutura para manter duas rádios nacionais. Um das licenças deveria ser retirada e colocada a concurso a bem da pluralidade e da qualidade da oferta radiofónica.

Atento

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Re: Rádio Renascença
« Responder #4867 em: Outubro 20, 2024, 12:32:44 pm »
O que acontece é que a Renascença não tem dinheiro nem estrutura para manter duas rádios nacionais. Um das licenças deveria ser retirada e colocada a concurso a bem da pluralidade e da qualidade da oferta radiofónica.


Deve é haver fusões de grupos para terem músculo.

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Re: Rádio Renascença
« Responder #4868 em: Outubro 20, 2024, 12:40:08 pm »
O que acontece é que a Renascença não tem dinheiro nem estrutura para manter duas rádios nacionais. Um das licenças deveria ser retirada e colocada a concurso a bem da pluralidade e da qualidade da oferta radiofónica.


Deve é haver fusões de grupos para terem músculo.

Não acredito que isso aconteça, mas se essa hipótese for executada, a sacrificada deveria ser a Mega Hits, pois a RFM é uma marca bem estabelecida no mercado e está a morder as canelas à Rádio Comercial.
Como uma parte substancial da Mega é cumprida através de aluguer de emissores, aí poupava-se um bom dinheiro à R/Com com a cessação desses contratos.

A questão é que o mercado radiofónico português ficaria mais pobre, ficando apenas a Cidade FM como a única rádio jovem com cobertura substancial em Portugal Continental.
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Agostinho da Silva

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Re: Rádio Renascença
« Responder #4869 em: Outubro 20, 2024, 01:01:08 pm »
O que acontece é que a Renascença não tem dinheiro nem estrutura para manter duas rádios nacionais. Um das licenças deveria ser retirada e colocada a concurso a bem da pluralidade e da qualidade da oferta radiofónica.
Eu até vou mais longe. Devia ficar sem as duas. É um erro histórico o favorecimento à igreja.

Deve ir a concurso como as outras.


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Re: Rádio Renascença
« Responder #4870 em: Outubro 20, 2024, 01:21:04 pm »
O que acontece é que a Renascença não tem dinheiro nem estrutura para manter duas rádios nacionais. Um das licenças deveria ser retirada e colocada a concurso a bem da pluralidade e da qualidade da oferta radiofónica.


Deve é haver fusões de grupos para terem músculo.

Não acredito que isso aconteça, mas se essa hipótese for executada, a sacrificada deveria ser a Mega Hits, pois a RFM é uma marca bem estabelecida no mercado e está a morder as canelas à Rádio Comercial.
Como uma parte substancial da Mega é cumprida através de aluguer de emissores, aí poupava-se um bom dinheiro à R/Com com a cessação desses contratos.

A questão é que o mercado radiofónico português ficaria mais pobre, ficando apenas a Cidade FM como a única rádio jovem com cobertura substancial em Portugal Continental.
E era mais que suficiente. Ainda existe a Antena 3 que também pode cumprir com esse papel.

A RR tem apenas duas frequências alugadas, Braga e Fóia. E não deve pagar uma fortuna pelo aluguer delas.

Já penso há alguns anos que, mais ano menos ano, uma das redes nacionais será vendida. A RR não consegue fazer a facturação que a Bauer faz com as mesmas três rádios (a mais velha, a de meia-idade e a jovem), excluo aqui a Batida e a Smooth que deve ter receitas residuais.

Atento

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Re: Rádio Renascença
« Responder #4871 em: Outubro 20, 2024, 01:53:03 pm »
O que acontece é que a Renascença não tem dinheiro nem estrutura para manter duas rádios nacionais. Um das licenças deveria ser retirada e colocada a concurso a bem da pluralidade e da qualidade da oferta radiofónica.


Deve é haver fusões de grupos para terem músculo.

Não acredito que isso aconteça, mas se essa hipótese for executada, a sacrificada deveria ser a Mega Hits, pois a RFM é uma marca bem estabelecida no mercado e está a morder as canelas à Rádio Comercial.
Como uma parte substancial da Mega é cumprida através de aluguer de emissores, aí poupava-se um bom dinheiro à R/Com com a cessação desses contratos.

A questão é que o mercado radiofónico português ficaria mais pobre, ficando apenas a Cidade FM como a única rádio jovem com cobertura substancial em Portugal Continental.
E era mais que suficiente. Ainda existe a Antena 3 que também pode cumprir com esse papel.

A RR tem apenas duas frequências alugadas, Braga e Fóia. E não deve pagar uma fortuna pelo aluguer delas.

Já penso há alguns anos que, mais ano menos ano, uma das redes nacionais será vendida. A RR não consegue fazer a facturação que a Bauer faz com as mesmas três rádios (a mais velha, a de meia-idade e a jovem), excluo aqui a Batida e a Smooth que deve ter receitas residuais.

Deve haver fusões e o grupo RR deve abrir a possibilidade de um grupo idóneo ter uma percentagem no grupo.

O normal num país normal...

Fusão entre a Observador e o grupo RR, sendo que a RR assumiria a programação da actual Observador .

E ainda podíamos ir mais longe, havendo uma associação com o grupo impresa.


A TSF também tem de ser encaixada nim grupo que lge possa dar músculo e visibilidade...

Zeca, convença lá o homem dos barcos a pegar nela...


Três grupos fortes e um quarto para o populismo de tasca...

Impresa/Observador/RR

TVI/CNN/TSF/JN

GRUPO RTP:

Antena 1 generalista mais de palavra;

Antena2 cultural aberta a mais públicos

Antena 3 - rerirada do nicho sem sentido para a rádio das grandes apostas musicais transversais nacionais e internacionais tendo conteúdos de palavra dirigigidos aos grupos entre os 15 e 30 anos , assim como aos progenitores.

Grupo Medialivre.
« Última modificação: Outubro 20, 2024, 01:56:26 pm por Atento »

O Bigode do Sala

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Re: Rádio Renascença
« Responder #4872 em: Outubro 20, 2024, 03:19:45 pm »
O que acontece é que a Renascença não tem dinheiro nem estrutura para manter duas rádios nacionais. Um das licenças deveria ser retirada e colocada a concurso a bem da pluralidade e da qualidade da oferta radiofónica.


Deve é haver fusões de grupos para terem músculo.

Não acredito que isso aconteça, mas se essa hipótese for executada, a sacrificada deveria ser a Mega Hits, pois a RFM é uma marca bem estabelecida no mercado e está a morder as canelas à Rádio Comercial.
Como uma parte substancial da Mega é cumprida através de aluguer de emissores, aí poupava-se um bom dinheiro à R/Com com a cessação desses contratos.

A questão é que o mercado radiofónico português ficaria mais pobre, ficando apenas a Cidade FM como a única rádio jovem com cobertura substancial em Portugal Continental.
E era mais que suficiente. Ainda existe a Antena 3 que também pode cumprir com esse papel.

A RR tem apenas duas frequências alugadas, Braga e Fóia. E não deve pagar uma fortuna pelo aluguer delas.

Já penso há alguns anos que, mais ano menos ano, uma das redes nacionais será vendida. A RR não consegue fazer a facturação que a Bauer faz com as mesmas três rádios (a mais velha, a de meia-idade e a jovem), excluo aqui a Batida e a Smooth que deve ter receitas residuais.

A Antena 3 não pode, deve cumprir esse desiderato. Foi para isso que foi criada: ser a nossa BBC Radio 1.

Pensava que outros emissores como Sintra, também eram de aluguer. Sendo assim, podiam vender a terceira rede de emissores. Isso, ou tentar criar pontes com empresas e criar postos regionais como se faz em Espanha, cumprindo uma lacuna que existe em Portugal: um excesso de rádios locais que não têm capacidade e mercado para serem úteis às populações.

Deve haver fusões e o grupo RR deve abrir a possibilidade de um grupo idóneo ter uma percentagem no grupo.

O normal num país normal...

Fusão entre a Observador e o grupo RR, sendo que a RR assumiria a programação da actual Observador .

E ainda podíamos ir mais longe, havendo uma associação com o grupo impresa.


A TSF também tem de ser encaixada nim grupo que lge possa dar músculo e visibilidade...

Zeca, convença lá o homem dos barcos a pegar nela...


Três grupos fortes e um quarto para o populismo de tasca...

Impresa/Observador/RR

TVI/CNN/TSF/JN

GRUPO RTP:

Antena 1 generalista mais de palavra;

Antena2 cultural aberta a mais públicos

Antena 3 - rerirada do nicho sem sentido para a rádio das grandes apostas musicais transversais nacionais e internacionais tendo conteúdos de palavra dirigigidos aos grupos entre os 15 e 30 anos , assim como aos progenitores.

Grupo Medialivre.

Assino por baixo, apesar de considerar pouco provável o que acabou de escrever.

É certo e sabido, tanto as limitações da TSF, como o facto do Observador dar prejuízos e que apenas são suportados pela «boa vontade» dos seus investidores.

Integrar esses projectos em grupos sólidos, é o garante para que estas estações fundamentais à democracia, continuem com relevância e meios para cumprirem o seu propósito.

Talvez a Sonae, se quisesse, poderia se constituir noutro grupo sólido, com o Público e a Rádio Nova.
« Última modificação: Outubro 20, 2024, 06:58:00 pm por AG »
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Agostinho da Silva

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Re: Rádio Renascença
« Responder #4873 em: Outubro 20, 2024, 05:15:04 pm »
Neste momento,  música a metro.


Esta RR é inimiga da rádio com gente dentro.

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Re: Rádio Renascença
« Responder #4874 em: Outubro 21, 2024, 12:13:47 am »
O que acontece é que a Renascença não tem dinheiro nem estrutura para manter duas rádios nacionais. Um das licenças deveria ser retirada e colocada a concurso a bem da pluralidade e da qualidade da oferta radiofónica.
Eu até vou mais longe. Devia ficar sem as duas. É um erro histórico o favorecimento à igreja.

Deve ir a concurso como as outras.

A minha opinião é sempre a mesma, todas as rádios deveriam ir a concurso, incluindo as três antenas. Obviamente que dificilmente estas perderiam as licenças nacionais, mas seria um incentivo a que cumpram as licenças de acordo com o que foi aprovado, evitando algumas falhas que aqui vamos apontando, ao mesmo tempo que as privadas se esforçariam para conseguir ficar com as licenças.

Já penso há alguns anos que, mais ano menos ano, uma das redes nacionais será vendida. A RR não consegue fazer a facturação que a Bauer faz com as mesmas três rádios (a mais velha, a de meia-idade e a jovem), excluo aqui a Batida e a Smooth que deve ter receitas residuais.
Penso que a R/Com tem é de mudar significativamente o departamento comercial. A diferença nas audiências não justifica uma diferença tão gritante na faturação, isto se os dados que vieram a público recentemente, nomeadamente pelo Eco, estiverem corretos. Daí a que uma das redes seja vendida, acho que ainda vai uma grande distância. Embora, na realidade, a RFM hoje em dia praticamente se pudesse fundir com a RR, se passarem os relatos todos para o online, a maioria dos programas de palavra que estão no ar na RR conseguiriam ser acomodados em horários de fim-de-semana na RFM. E, provavelmente assim, a RR seria líder. Mas não me parece que seja um cenário realista. Para além disso, a Igreja tem dinheiro, isso todos sabemos, as "dificuldades"  têm forma de ser colmatadas.

Em relação a fusões, a única que veria com bons olhos seria uma concessão à Observador, mantendo a RR a parte de entretenimento da programação e a Observador a parte informativa, integrando, naturalmente, com o devido destaque, os jornalistas da RR na redação. Há alguma relação com o Publico, que também pode ser explorada.

Porém, as fusões têm um inconveniente, que é o da diminuição da pluralidade na informação. O que é preciso é criar condições para que os grupos ganhem músculo.
Rádio é:
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É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.