Autor Tópico: TSF  (Lida 390686 vezes)

O Bigode do Sala

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Re: TSF
« Responder #3045 em: Outubro 07, 2024, 04:26:13 pm »
Que diferença entre as manhas informativas serem feitas no Porto ou em Lisboa.
Hoje, a TSF abriu sempre com a greve dos STCP e muito bem.

Observador, ignora, como seria de esperar. Se fosse greve na Carris ou nos barcos do Tejo era tema de debate e comentários pelos habituais queques da rádio.
Antena 1 praticamente ignora
RR já nem conta.

Olhe que o Frederico Moreno deu grande destaque à greve dos STCP.
Neste caso, bem a TSF a noticiar.

A TSF esteve em direto com o sindicato dos trabalhadores e foi ao pormenor de divulgar o local da concentração do plenário de trabalhadores.
Abrir os informativos da manhã é bem diferente de remeter para roda pé a noticia como fez a Antena 1 ou a Observador.
Se fosse a Carris ou os barcos, era abertura na Antena 1 ou a Observador.

Desculpem, mas esta greve não merece destaque nenhum, a oferta de autocarros na rua está praticamente normal, para um turno da manhã, onde as greves se fazem sentir mais, não daria por ela. Eu próprio apanhei 2 esta manhã, esperei no máximo 2 minutos. Se alguma das informativas quiser dar destaque ao que é o desastre da UNIR, diariamente, desde há 10 meses, isso sim, agradeço.
Bigodes, já agora, só um reparo é a STCP (Sociedade) e não os (Serviços), desde 1994.  ;) Mesmo aqui no Porto ainda há muito esse equívoco.

Por acaso não sabia e obrigado por isso. Mas o uso do artigo definido «os» era para subentender autocarros.
«O que acontece no Mundo é que toda a gente que nasce, nasce de alguma maneira poeta! Inventor de algo que não havia no Mundo antes de eles nascerem!
E inteiramente individual: cada um poeta que é!»

Agostinho da Silva

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Re: TSF
« Responder #3046 em: Outubro 07, 2024, 09:59:43 pm »
Tem toda a razão Pedro Abrunhosa...

Enfim...

Só falta estourar com o Majestic e alguns cafés típicos da baixa, nos quais se misturam as várias classes sociais...

A culpa também será do centralismo,  caro Zeca,?

Atento

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Re: TSF
« Responder #3047 em: Outubro 07, 2024, 10:05:18 pm »
Tem toda a razão Pedro Abrunhosa...

Enfim...

Só falta estourar com o Majestic e alguns cafés típicos da baixa, nos quais se misturam as várias classes sociais...

A culpa também será do centralismo,  caro Zeca,?

https://www.tsf.pt/3347320576/e-mais-uma-machadada-na-cidade-pedro-abrunhosa-ja-tem-saudades-da-fnac-da-baixa-do-porto/

pdnf

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Re: TSF
« Responder #3048 em: Outubro 07, 2024, 11:49:47 pm »
Tem toda a razão Pedro Abrunhosa...

Enfim...

Só falta estourar com o Majestic e alguns cafés típicos da baixa, nos quais se misturam as várias classes sociais...

A culpa também será do centralismo,  caro Zeca,?

https://www.tsf.pt/3347320576/e-mais-uma-machadada-na-cidade-pedro-abrunhosa-ja-tem-saudades-da-fnac-da-baixa-do-porto/

O problema do cantor "discurso Miss Universo" não é a FNAC, recorde-se, uma multinacional que dizimou dezenas de livrarias por esse país fora, ter saído dali. É, isso sim, o destino do Palladium.
O que foi escrito no Diário de Lisboa, em 1940, é ainda a ideia da elite portuense hoje em dia: "Palladium é uma instalação de luxo, conforto e bem-estar", acrescento eu, mais sinónimo de um status absurdo do que de uma perda real de oferta na cidade. Tal como o é o Majestic, onde um café não é acessível diariamente ao vencimento de um português, de classe média alta.
Nesse capítulo, a saída da Latina da Baixa, que foi comprada pela Leya, a maior editora em língua portuguesa, multinacional com origem no nosso país, é muito mais crítica para a cidade, e também condenável. A esse respeito refere Abrunhosa que "ainda vamos tendo a Latina", assim em passagem, como sendo uma coisa de segunda, mas não creio que o vamos ver barafustar por causa disso.

O que o Mister Universo e a elite bacoca, que canibaliza 12 minutos da emissão da TSF para um não assunto, que faz a Guilhermina Sousa ir "falar com o ministro" por causa de uma loja de uma multinacional, não toleram, isso sim, é que para o Edifício de Marques da Silva vá a "loja dos pobres". Já porem os cotos em São Bento... sabe Deus, vade retro a CP e a IP, que só o Longo Curso lá deveria parar, pobres é para os suburbanos em Campanhã.

Sim, a Primark vende coisas fracas, mas é a alternativa para muitas pessoas que não têm posses para mais. Há ainda muitas Donas Glórias, "para quem saia caro em transportes" ir à Primark (https://www.youtube.com/watch?v=y-zik9EcJis). A Dona Glória é o retrato do país real, que querem enfiar em guetos, longe das suas vistas, nas áreas nobres da cidade. Olhem, o Porto das Tripas. Que tem direito de existir. Na cabeça desta gente, a Baixa, no quarteirão do Coliseu, do Sá da Bandeira e do São João, deveria ter um letreiro: "proibida a entrada a pobres e classe média. Frequentável apenas pela elite e pelo turista rico" Depois, porque enchem a boca com a esquerda, quando são os mais elitistas e classistas de todos, vêm falar da sustentabilidade ambiental, para disfarçar. Shame on you! Não são assim tão diferentes dos "tios" de Cascais que tanto criticam. Pelo menos esses são transparentes.

Curiosamente, não vi ninguém rasgar as vestes por causa do encerramento de uma das mais completas livrarias que tínhamos na cidade, a Bertrand do Alameda. Para quem não sabe, a Bertrand é propriedade do grupo portuense Porto Editora, ou seja, uma marca da cidade. Tinha uma loja de grandes dimensões, onde se encontrava praticamente tudo e até se iam realizando alguns eventos culturais. Foi despejada, contra a vontade da Porto Editora, que se propôs a subir a renda, para no seu lugar abrir uma multinacional. Qual? A FNAC. Ficou no mesmo shopping, numa loja minúscula, a pagar praticamente o mesmo, com metade da oferta.

Este negócio é simples: o senhorio do Palladium, a CBRE Portugal recebeu uma oferta irrecusável da Primark, pelo que não renovou o contrato com o C&A e com a FNAC. Também a Urban Project, no edifício contíguo foi despejada, porque a Primark vai ocupar o mesmo, seguindo a tradição de ter grandes lojas de rua, nas grandes metrópoles. A Primark em Santa Catarina não é nenhuma disrupção da cidade e da sua malha urbana, tal como não era lá ter o C&A. Esta insígnia, que estava no Palladium desde 1987, tendo ocupado a totalidade do edifício até 2000, e que é concorrente direto da Primark, diga-se, pelo que sei, já tem em vista um espaço alternativo na Baixa, que, sem estar fechado, poderá passar pela loja e prédio devoluto há vários anos, em frente à Capela das Almas. A FNAC o que fez? Se os indianos e chineses têm dinheiro para abrir lojas aos magotes em todo o canto e esquina, esse sim, um problema, não pela nacionalidade, mas porque as lojas são todas iguais, para os turistas, quanto mais não terá uma multinacional, se quiser mesmo ficar na Baixa. Se desejar, até pode ir para dentro do Via Catarina. A questão é, será que quer mesmo, ou Abrunhosa e companhia estão a tomar as dores de quem não as sente minimamente? Repito, a Primark em Santa Catarina não é trágico, nem tampouco um problema para a Cidade. Tragédia, isso sim, temos na Rua das Flores e na Ribeira, e aí, toda a gente assobia para o lado. Santa Catarina pode ir pelo mesmo caminho, mas não será por causa da Primark, aliás, esta será, de certa forma, ainda uma tábua de salvação do que resta da verdadeira origem dessa rua: comércio de pronto-a-vestir. É pena que falte uma livraria? Sem dúvida, mas de preferência uma que não seja uma multinacional, seria interessante.

Finalmente, sabia-se disto desde... fevereiro! Ninguém apareceu, só depois do facto consumado vêm para a rádio e para os jornais, o que me faz perguntar se também não gostam de aproveitar toda e qualquer ocasião para estar na ribalta, nomeadamente o homem dos óculos escuros.

Mas nada temam, bom povo! Abrunhosa conseguiu a paz na Palestina com uma simples frase. Ah não sabiam?

https://voca.ro/158YjjP0hmRR

O que não fará pela FNAC em Santa Catarina com um discurso de 13 minutos na TSF, onde apela ao "Porto das Tripas"! Prometo-vos uma multiplicação de FNAC's, maior que a de TIFOSSI's, de PARFOIS's ou de lojas dos 300's de souvenirs. Será uma a cada 100 metros, para que todos tenham cultura ao lado de casa, em toda a cidade "nobre" do Porto. Estai atentos, não tarda a Guilhermina Sousa trará a boa nova!


« Última modificação: Outubro 07, 2024, 11:56:03 pm por pdnf »
Rádio é:
Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
Mais música nova para sentir (e decidir).
Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
Saber que se a vida tem uma música, ela passa-a.
É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.

tuscano332

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Re: TSF
« Responder #3049 em: Outubro 08, 2024, 12:30:24 am »
Tem toda a razão Pedro Abrunhosa...

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O problema do cantor "discurso Miss Universo" não é a FNAC, recorde-se, uma multinacional que dizimou dezenas de livrarias por esse país fora, ter saído dali. É, isso sim, o destino do Palladium.
O que foi escrito no Diário de Lisboa, em 1940, é ainda a ideia da elite portuense hoje em dia: "Palladium é uma instalação de luxo, conforto e bem-estar", acrescento eu, mais sinónimo de um status absurdo do que de uma perda real de oferta na cidade. Tal como o é o Majestic, onde um café não é acessível diariamente ao vencimento de um português, de classe média alta.
Nesse capítulo, a saída da Latina da Baixa, que foi comprada pela Leya, a maior editora em língua portuguesa, multinacional com origem no nosso país, é muito mais crítica para a cidade, e também condenável. A esse respeito refere Abrunhosa que "ainda vamos tendo a Latina", assim em passagem, como sendo uma coisa de segunda, mas não creio que o vamos ver barafustar por causa disso.

O que o Mister Universo e a elite bacoca, que canibaliza 12 minutos da emissão da TSF para um não assunto, que faz a Guilhermina Sousa ir "falar com o ministro" por causa de uma loja de uma multinacional, não toleram, isso sim, é que para o Edifício de Marques da Silva vá a "loja dos pobres". Já porem os cotos em São Bento... sabe Deus, vade retro a CP e a IP, que só o Longo Curso lá deveria parar, pobres é para os suburbanos em Campanhã.

Sim, a Primark vende coisas fracas, mas é a alternativa para muitas pessoas que não têm posses para mais. Há ainda muitas Donas Glórias, "para quem saia caro em transportes" ir à Primark (https://www.youtube.com/watch?v=y-zik9EcJis). A Dona Glória é o retrato do país real, que querem enfiar em guetos, longe das suas vistas, nas áreas nobres da cidade. Olhem, o Porto das Tripas. Que tem direito de existir. Na cabeça desta gente, a Baixa, no quarteirão do Coliseu, do Sá da Bandeira e do São João, deveria ter um letreiro: "proibida a entrada a pobres e classe média. Frequentável apenas pela elite e pelo turista rico" Depois, porque enchem a boca com a esquerda, quando são os mais elitistas e classistas de todos, vêm falar da sustentabilidade ambiental, para disfarçar. Shame on you! Não são assim tão diferentes dos "tios" de Cascais que tanto criticam. Pelo menos esses são transparentes.

Curiosamente, não vi ninguém rasgar as vestes por causa do encerramento de uma das mais completas livrarias que tínhamos na cidade, a Bertrand do Alameda. Para quem não sabe, a Bertrand é propriedade do grupo portuense Porto Editora, ou seja, uma marca da cidade. Tinha uma loja de grandes dimensões, onde se encontrava praticamente tudo e até se iam realizando alguns eventos culturais. Foi despejada, contra a vontade da Porto Editora, que se propôs a subir a renda, para no seu lugar abrir uma multinacional. Qual? A FNAC. Ficou no mesmo shopping, numa loja minúscula, a pagar praticamente o mesmo, com metade da oferta.

Este negócio é simples: o senhorio do Palladium, a CBRE Portugal recebeu uma oferta irrecusável da Primark, pelo que não renovou o contrato com o C&A e com a FNAC. Também a Urban Project, no edifício contíguo foi despejada, porque a Primark vai ocupar o mesmo, seguindo a tradição de ter grandes lojas de rua, nas grandes metrópoles. A Primark em Santa Catarina não é nenhuma disrupção da cidade e da sua malha urbana, tal como não era lá ter o C&A. Esta insígnia, que estava no Palladium desde 1987, tendo ocupado a totalidade do edifício até 2000, e que é concorrente direto da Primark, diga-se, pelo que sei, já tem em vista um espaço alternativo na Baixa, que, sem estar fechado, poderá passar pela loja e prédio devoluto há vários anos, em frente à Capela das Almas. A FNAC o que fez? Se os indianos e chineses têm dinheiro para abrir lojas aos magotes em todo o canto e esquina, esse sim, um problema, não pela nacionalidade, mas porque as lojas são todas iguais, para os turistas, quanto mais não terá uma multinacional, se quiser mesmo ficar na Baixa. Se desejar, até pode ir para dentro do Via Catarina. A questão é, será que quer mesmo, ou Abrunhosa e companhia estão a tomar as dores de quem não as sente minimamente? Repito, a Primark em Santa Catarina não é trágico, nem tampouco um problema para a Cidade. Tragédia, isso sim, temos na Rua das Flores e na Ribeira, e aí, toda a gente assobia para o lado. Santa Catarina pode ir pelo mesmo caminho, mas não será por causa da Primark, aliás, esta será, de certa forma, ainda uma tábua de salvação do que resta da verdadeira origem dessa rua: comércio de pronto-a-vestir. É pena que falte uma livraria? Sem dúvida, mas de preferência uma que não seja uma multinacional, seria interessante.

Finalmente, sabia-se disto desde... fevereiro! Ninguém apareceu, só depois do facto consumado vêm para a rádio e para os jornais, o que me faz perguntar se também não gostam de aproveitar toda e qualquer ocasião para estar na ribalta, nomeadamente o homem dos óculos escuros.

Mas nada temam, bom povo! Abrunhosa conseguiu a paz na Palestina com uma simples frase. Ah não sabiam?

https://voca.ro/158YjjP0hmRR

O que não fará pela FNAC em Santa Catarina com um discurso de 13 minutos na TSF, onde apela ao "Porto das Tripas"! Prometo-vos uma multiplicação de FNAC's, maior que a de TIFOSSI's, de PARFOIS's ou de lojas dos 300's de souvenirs. Será uma a cada 100 metros, para que todos tenham cultura ao lado de casa, em toda a cidade "nobre" do Porto. Estai atentos, não tarda a Guilhermina Sousa trará a boa nova!
Por falar em Fnac e a proliferação que vai mantando os pequenos, vai até ao fim do ano abrir uma em Castelo Branco. O Pedro Abrunhosa tem razão no que diz pena é só vir agora a criticar com o facto consumado.

pdnf

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Re: TSF
« Responder #3050 em: Outubro 08, 2024, 12:49:51 am »
Por falar em Fnac e a proliferação que vai mantando os pequenos, vai até ao fim do ano abrir uma em Castelo Branco. O Pedro Abrunhosa tem razão no que diz pena é só vir agora a criticar com o facto consumado.
Quando me conseguirem explicar por A+B qual a diferença entre lá ter a Primark ou o C&A, eu aceito que ele tenha razão. Vou relembrar, até 2000 o C&A ocupava a totalidade do edifício. Gaiashopping, Alameda, Marshopping e Norteshopping. São precisas mais?
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Re: TSF
« Responder #3051 em: Outubro 08, 2024, 01:04:16 am »
Tem toda a razão Pedro Abrunhosa...

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Só falta estourar com o Majestic e alguns cafés típicos da baixa, nos quais se misturam as várias classes sociais...

A culpa também será do centralismo,  caro Zeca,?

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O problema do cantor "discurso Miss Universo" não é a FNAC, recorde-se, uma multinacional que dizimou dezenas de livrarias por esse país fora, ter saído dali. É, isso sim, o destino do Palladium.
O que foi escrito no Diário de Lisboa, em 1940, é ainda a ideia da elite portuense hoje em dia: "Palladium é uma instalação de luxo, conforto e bem-estar", acrescento eu, mais sinónimo de um status absurdo do que de uma perda real de oferta na cidade. Tal como o é o Majestic, onde um café não é acessível diariamente ao vencimento de um português, de classe média alta.
Nesse capítulo, a saída da Latina da Baixa, que foi comprada pela Leya, a maior editora em língua portuguesa, multinacional com origem no nosso país, é muito mais crítica para a cidade, e também condenável. A esse respeito refere Abrunhosa que "ainda vamos tendo a Latina", assim em passagem, como sendo uma coisa de segunda, mas não creio que o vamos ver barafustar por causa disso.

O que o Mister Universo e a elite bacoca, que canibaliza 12 minutos da emissão da TSF para um não assunto, que faz a Guilhermina Sousa ir "falar com o ministro" por causa de uma loja de uma multinacional, não toleram, isso sim, é que para o Edifício de Marques da Silva vá a "loja dos pobres". Já porem os cotos em São Bento... sabe Deus, vade retro a CP e a IP, que só o Longo Curso lá deveria parar, pobres é para os suburbanos em Campanhã.

Sim, a Primark vende coisas fracas, mas é a alternativa para muitas pessoas que não têm posses para mais. Há ainda muitas Donas Glórias, "para quem saia caro em transportes" ir à Primark (https://www.youtube.com/watch?v=y-zik9EcJis). A Dona Glória é o retrato do país real, que querem enfiar em guetos, longe das suas vistas, nas áreas nobres da cidade. Olhem, o Porto das Tripas. Que tem direito de existir. Na cabeça desta gente, a Baixa, no quarteirão do Coliseu, do Sá da Bandeira e do São João, deveria ter um letreiro: "proibida a entrada a pobres e classe média. Frequentável apenas pela elite e pelo turista rico" Depois, porque enchem a boca com a esquerda, quando são os mais elitistas e classistas de todos, vêm falar da sustentabilidade ambiental, para disfarçar. Shame on you! Não são assim tão diferentes dos "tios" de Cascais que tanto criticam. Pelo menos esses são transparentes.

Curiosamente, não vi ninguém rasgar as vestes por causa do encerramento de uma das mais completas livrarias que tínhamos na cidade, a Bertrand do Alameda. Para quem não sabe, a Bertrand é propriedade do grupo portuense Porto Editora, ou seja, uma marca da cidade. Tinha uma loja de grandes dimensões, onde se encontrava praticamente tudo e até se iam realizando alguns eventos culturais. Foi despejada, contra a vontade da Porto Editora, que se propôs a subir a renda, para no seu lugar abrir uma multinacional. Qual? A FNAC. Ficou no mesmo shopping, numa loja minúscula, a pagar praticamente o mesmo, com metade da oferta.

Este negócio é simples: o senhorio do Palladium, a CBRE Portugal recebeu uma oferta irrecusável da Primark, pelo que não renovou o contrato com o C&A e com a FNAC. Também a Urban Project, no edifício contíguo foi despejada, porque a Primark vai ocupar o mesmo, seguindo a tradição de ter grandes lojas de rua, nas grandes metrópoles. A Primark em Santa Catarina não é nenhuma disrupção da cidade e da sua malha urbana, tal como não era lá ter o C&A. Esta insígnia, que estava no Palladium desde 1987, tendo ocupado a totalidade do edifício até 2000, e que é concorrente direto da Primark, diga-se, pelo que sei, já tem em vista um espaço alternativo na Baixa, que, sem estar fechado, poderá passar pela loja e prédio devoluto há vários anos, em frente à Capela das Almas. A FNAC o que fez? Se os indianos e chineses têm dinheiro para abrir lojas aos magotes em todo o canto e esquina, esse sim, um problema, não pela nacionalidade, mas porque as lojas são todas iguais, para os turistas, quanto mais não terá uma multinacional, se quiser mesmo ficar na Baixa. Se desejar, até pode ir para dentro do Via Catarina. A questão é, será que quer mesmo, ou Abrunhosa e companhia estão a tomar as dores de quem não as sente minimamente? Repito, a Primark em Santa Catarina não é trágico, nem tampouco um problema para a Cidade. Tragédia, isso sim, temos na Rua das Flores e na Ribeira, e aí, toda a gente assobia para o lado. Santa Catarina pode ir pelo mesmo caminho, mas não será por causa da Primark, aliás, esta será, de certa forma, ainda uma tábua de salvação do que resta da verdadeira origem dessa rua: comércio de pronto-a-vestir. É pena que falte uma livraria? Sem dúvida, mas de preferência uma que não seja uma multinacional, seria interessante.

Finalmente, sabia-se disto desde... fevereiro! Ninguém apareceu, só depois do facto consumado vêm para a rádio e para os jornais, o que me faz perguntar se também não gostam de aproveitar toda e qualquer ocasião para estar na ribalta, nomeadamente o homem dos óculos escuros.

Mas nada temam, bom povo! Abrunhosa conseguiu a paz na Palestina com uma simples frase. Ah não sabiam?

https://voca.ro/158YjjP0hmRR

O que não fará pela FNAC em Santa Catarina com um discurso de 13 minutos na TSF, onde apela ao "Porto das Tripas"! Prometo-vos uma multiplicação de FNAC's, maior que a de TIFOSSI's, de PARFOIS's ou de lojas dos 300's de souvenirs. Será uma a cada 100 metros, para que todos tenham cultura ao lado de casa, em toda a cidade "nobre" do Porto. Estai atentos, não tarda a Guilhermina Sousa trará a boa nova!
Por falar em Fnac e a proliferação que vai mantando os pequenos, vai até ao fim do ano abrir uma em Castelo Branco. O Pedro Abrunhosa tem razão no que diz pena é só vir agora a criticar com o facto consumado.

Também já temos uma FNAC em Torres Novas, o que para mim, foi surpreendente mas que confesso dar-me jeito, pois a oferta de livrarias na região é muito escassa.

Por fim, fugindo ao tópico TSF, excelente análise pdnf.
Mas isto é de modas e há muita hipocrisia no meio.
Quando fui estudar para Lisboa, em 2012/2013, a Baixa e o Chiado estavam em decadência. Quando tinha amigos da AML a convidarem-me para ir às lojas (sobretudo à FNAC), eu como era de fora dizia-lhes para irmos ao Chiado e eles queriam sempre ir para a confusão do Colombo.
Passados uns 2/3 anos, a capital sofreu um aumento exponencial de turistas, nomeadamente no seu centro histórico. Advinha quem eram os primeiros a queixarem-se desse fenômeno?

Infelizmente, também há muita indiferença por parte dos locais e só começam a sentir revolta quando os espaços que lhes são destinados são ocupados por outros.

Já agora, qual é a razão de se dar tanto tempo de antena ao Pedro Abrunhosa?
Epá, até um tipo de Esquerda como eu não pode com tanto falso moralismo. Por isso é que, muitas das vezes, considero-me um não alinhado.
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E inteiramente individual: cada um poeta que é!»

Agostinho da Silva

tuscano332

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Re: TSF
« Responder #3052 em: Outubro 08, 2024, 01:29:40 am »
Tem toda a razão Pedro Abrunhosa...

Enfim...

Só falta estourar com o Majestic e alguns cafés típicos da baixa, nos quais se misturam as várias classes sociais...

A culpa também será do centralismo,  caro Zeca,?

https://www.tsf.pt/3347320576/e-mais-uma-machadada-na-cidade-pedro-abrunhosa-ja-tem-saudades-da-fnac-da-baixa-do-porto/

O problema do cantor "discurso Miss Universo" não é a FNAC, recorde-se, uma multinacional que dizimou dezenas de livrarias por esse país fora, ter saído dali. É, isso sim, o destino do Palladium.
O que foi escrito no Diário de Lisboa, em 1940, é ainda a ideia da elite portuense hoje em dia: "Palladium é uma instalação de luxo, conforto e bem-estar", acrescento eu, mais sinónimo de um status absurdo do que de uma perda real de oferta na cidade. Tal como o é o Majestic, onde um café não é acessível diariamente ao vencimento de um português, de classe média alta.
Nesse capítulo, a saída da Latina da Baixa, que foi comprada pela Leya, a maior editora em língua portuguesa, multinacional com origem no nosso país, é muito mais crítica para a cidade, e também condenável. A esse respeito refere Abrunhosa que "ainda vamos tendo a Latina", assim em passagem, como sendo uma coisa de segunda, mas não creio que o vamos ver barafustar por causa disso.

O que o Mister Universo e a elite bacoca, que canibaliza 12 minutos da emissão da TSF para um não assunto, que faz a Guilhermina Sousa ir "falar com o ministro" por causa de uma loja de uma multinacional, não toleram, isso sim, é que para o Edifício de Marques da Silva vá a "loja dos pobres". Já porem os cotos em São Bento... sabe Deus, vade retro a CP e a IP, que só o Longo Curso lá deveria parar, pobres é para os suburbanos em Campanhã.

Sim, a Primark vende coisas fracas, mas é a alternativa para muitas pessoas que não têm posses para mais. Há ainda muitas Donas Glórias, "para quem saia caro em transportes" ir à Primark (https://www.youtube.com/watch?v=y-zik9EcJis). A Dona Glória é o retrato do país real, que querem enfiar em guetos, longe das suas vistas, nas áreas nobres da cidade. Olhem, o Porto das Tripas. Que tem direito de existir. Na cabeça desta gente, a Baixa, no quarteirão do Coliseu, do Sá da Bandeira e do São João, deveria ter um letreiro: "proibida a entrada a pobres e classe média. Frequentável apenas pela elite e pelo turista rico" Depois, porque enchem a boca com a esquerda, quando são os mais elitistas e classistas de todos, vêm falar da sustentabilidade ambiental, para disfarçar. Shame on you! Não são assim tão diferentes dos "tios" de Cascais que tanto criticam. Pelo menos esses são transparentes.

Curiosamente, não vi ninguém rasgar as vestes por causa do encerramento de uma das mais completas livrarias que tínhamos na cidade, a Bertrand do Alameda. Para quem não sabe, a Bertrand é propriedade do grupo portuense Porto Editora, ou seja, uma marca da cidade. Tinha uma loja de grandes dimensões, onde se encontrava praticamente tudo e até se iam realizando alguns eventos culturais. Foi despejada, contra a vontade da Porto Editora, que se propôs a subir a renda, para no seu lugar abrir uma multinacional. Qual? A FNAC. Ficou no mesmo shopping, numa loja minúscula, a pagar praticamente o mesmo, com metade da oferta.

Este negócio é simples: o senhorio do Palladium, a CBRE Portugal recebeu uma oferta irrecusável da Primark, pelo que não renovou o contrato com o C&A e com a FNAC. Também a Urban Project, no edifício contíguo foi despejada, porque a Primark vai ocupar o mesmo, seguindo a tradição de ter grandes lojas de rua, nas grandes metrópoles. A Primark em Santa Catarina não é nenhuma disrupção da cidade e da sua malha urbana, tal como não era lá ter o C&A. Esta insígnia, que estava no Palladium desde 1987, tendo ocupado a totalidade do edifício até 2000, e que é concorrente direto da Primark, diga-se, pelo que sei, já tem em vista um espaço alternativo na Baixa, que, sem estar fechado, poderá passar pela loja e prédio devoluto há vários anos, em frente à Capela das Almas. A FNAC o que fez? Se os indianos e chineses têm dinheiro para abrir lojas aos magotes em todo o canto e esquina, esse sim, um problema, não pela nacionalidade, mas porque as lojas são todas iguais, para os turistas, quanto mais não terá uma multinacional, se quiser mesmo ficar na Baixa. Se desejar, até pode ir para dentro do Via Catarina. A questão é, será que quer mesmo, ou Abrunhosa e companhia estão a tomar as dores de quem não as sente minimamente? Repito, a Primark em Santa Catarina não é trágico, nem tampouco um problema para a Cidade. Tragédia, isso sim, temos na Rua das Flores e na Ribeira, e aí, toda a gente assobia para o lado. Santa Catarina pode ir pelo mesmo caminho, mas não será por causa da Primark, aliás, esta será, de certa forma, ainda uma tábua de salvação do que resta da verdadeira origem dessa rua: comércio de pronto-a-vestir. É pena que falte uma livraria? Sem dúvida, mas de preferência uma que não seja uma multinacional, seria interessante.

Finalmente, sabia-se disto desde... fevereiro! Ninguém apareceu, só depois do facto consumado vêm para a rádio e para os jornais, o que me faz perguntar se também não gostam de aproveitar toda e qualquer ocasião para estar na ribalta, nomeadamente o homem dos óculos escuros.

Mas nada temam, bom povo! Abrunhosa conseguiu a paz na Palestina com uma simples frase. Ah não sabiam?

https://voca.ro/158YjjP0hmRR

O que não fará pela FNAC em Santa Catarina com um discurso de 13 minutos na TSF, onde apela ao "Porto das Tripas"! Prometo-vos uma multiplicação de FNAC's, maior que a de TIFOSSI's, de PARFOIS's ou de lojas dos 300's de souvenirs. Será uma a cada 100 metros, para que todos tenham cultura ao lado de casa, em toda a cidade "nobre" do Porto. Estai atentos, não tarda a Guilhermina Sousa trará a boa nova!
Por falar em Fnac e a proliferação que vai mantando os pequenos, vai até ao fim do ano abrir uma em Castelo Branco. O Pedro Abrunhosa tem razão no que diz pena é só vir agora a criticar com o facto consumado.

Também já temos uma FNAC em Torres Novas, o que para mim, foi surpreendente mas que confesso dar-me jeito, pois a oferta de livrarias na região é muito escassa.

Por fim, fugindo ao tópico TSF, excelente análise pdnf.
Mas isto é de modas e há muita hipocrisia no meio.
Quando fui estudar para Lisboa, em 2012/2013, a Baixa e o Chiado estavam em decadência. Quando tinha amigos da AML a convidarem-me para ir às lojas (sobretudo à FNAC), eu como era de fora dizia-lhes para irmos ao Chiado e eles queriam sempre ir para a confusão do Colombo.
Passados uns 2/3 anos, a capital sofreu um aumento exponencial de turistas, nomeadamente no seu centro histórico. Advinha quem eram os primeiros a queixarem-se desse fenômeno?

Infelizmente, também há muita indiferença por parte dos locais e só começam a sentir revolta quando os espaços que lhes são destinados são ocupados por outros.

Já agora, qual é a razão de se dar tanto tempo de antena ao Pedro Abrunhosa?
Epá, até um tipo de Esquerda como eu não pode com tanto falso moralismo. Por isso é que, muitas das vezes, considero-me um não alinhado.
Aqui a oferta nem é má em termos de livros, pois tem uma Bertand, uma Note e o Auchan, nestes 2 últimos é mais o que está na moda que o resto.

Zeca 2021

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Re: TSF
« Responder #3053 em: Outubro 08, 2024, 10:48:09 am »
Tem toda a razão Pedro Abrunhosa...

Enfim...

Só falta estourar com o Majestic e alguns cafés típicos da baixa, nos quais se misturam as várias classes sociais...

A culpa também será do centralismo,  caro Zeca,?

Você parece aquele ministro do Iraque em que as bombas caiam nas costas e ele diziam que os agressores estavam bem longe.
O país é o mais centralista da Europa, ponto.
Mas isto é o forum de rádio e você fala-me no Majestic?
Enfim.

Radiofilo

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Re: TSF
« Responder #3054 em: Outubro 08, 2024, 12:08:54 pm »
Ainda em relação à FNAC, é uma multinacional, é um facto, veio ajudar a liquidar alguns pequenos negócios (livrarias, nomeadamente) que ainda existiam. No entanto, perante a forte concorrência provocada pelo gigante francês, alguns souberam reinventar-se e adaptar-se aos novos tempos. Conheço particularmente bem o caso de Leiria, com uma loja FNAC existente há largos anos no shopping da cidade, mas que, perante a efervescente cena cultural da cidade do Liz, houve livrarias a readaptarem-se, fazendo obras no seu espaço, crescendo até, e a organizarem pequenos eventos culturais no seu interior de modo a atrairem público à loja. Falo particularmente de uma, a livrarria Arquivo, espaço sobejamente conhecido em pleno centro da cidade.

Voltando à FNAC, ao longo destes muitos anos em que estão presentes no mercado nacional, reconheço-lhes, apesar de tudo, um mérito importante, procuram dinamizar as suas lojas com eventos culturais diversos (apresentações de livros, exposições, palestras de diversas ordens, show cases para apresentação de novos trabalhos de músicos - desde os totalmente desconhecidos em início de carreira aos mais famosos).


pdnf

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Re: TSF
« Responder #3055 em: Outubro 17, 2024, 01:27:06 am »
One Direction na TSF, mesmo que seja porque morreu o Liam Payne, não deixa de ser estranho.  :D :D
Já agora, morreu Emídio Fernando, ex-jornalista e repórter de guerra da TSF.

« Última modificação: Outubro 17, 2024, 01:31:33 am por pdnf »
Rádio é:
Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
Mais música nova para sentir (e decidir).
Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
Saber que se a vida tem uma música, ela passa-a.
É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.

Memorias da Radio

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Re: TSF
« Responder #3056 em: Outubro 19, 2024, 02:00:08 pm »
José Lúcio de Oliveira está a esta hora em antena, ao fim de semana.

Aracaçu

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Re: TSF
« Responder #3057 em: Outubro 20, 2024, 02:00:05 pm »
Sim... de facto esse locutor fazia várias madrugadas, mas como agora algumas têm sido gravadas pelo Miguel Fernandes (que não tem feito o horário 15-20 durante a semana, tem sido assegurado pela Marta Bernardo), o José Lúcio Duarte está no horário que por norma era do Rui Lameira...

tuscano332

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Re: TSF
« Responder #3058 em: Outubro 27, 2024, 01:12:11 am »
00h.06 e o Jornal da meia noite de Sábado para Domingo terminou, numa rádio com o perfil do da TSF é pouco tempo, ainda para mais num Sábado como este.
« Última modificação: Outubro 27, 2024, 01:14:35 am por tuscano332 »

pdnf

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Re: TSF
« Responder #3059 em: Outubro 27, 2024, 02:12:01 am »
Também a TSF afinou pelo mesmo diapassão e não teve noticiário às 2h.
Destaque positivo para o facto de, a menos de um mês das eleições americanas, ter já uma enviada especial para realizar a cobertura, Cristina Lai Men.
Rádio é:
Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
Mais música nova para sentir (e decidir).
Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
Saber que se a vida tem uma música, ela passa-a.
É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.