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Quotas de música portuguesa nas rádios nacionais
livelx90:
Rádios nacionais cumprem ou ultrapassam as quotas de difusão portuguesa previstas na lei em 2023
<< A generalidade rádios de âmbito nacional, regional e local cumpriu ou ultrapassou as quotas de difusão de música portuguesa previstas na Lei da Rádio em 2023, de acordo com a análise do regulador dos media ERC hoje divulgada.
“Em 2023, a generalidade dos serviços de programas de radiodifusão sonora de cobertura de âmbito nacional, regional e local cumpriu ou superou as quotas de difusão de música portuguesa previstas na Lei da Rádio”, refere a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), numa nota divulgada no seu ‘site’. >>
<< A análise “incidiu sobre os serviços de programas que estão ativos e inscritos na plataforma Portal das Rádios da ERC e considerou uma amostra mensal de cerca de 150 serviços de programas de cobertura local cuja comunicação de dados é regular, bem como a monitorização mensal do serviço de âmbito regional de cobertura sul (M80) e dos cinco serviços de âmbito nacional (Antena 1, Antena 3, Rádio Comercial, Rádio Renascença e RFM)”.
Segundo o regulador, nos serviços de programas radiofónicos de serviço público Antena 1 e Antena 3 “observou-se o cumprimento das obrigações legais a que estão sujeitos”.
A Antena 1 “apresentou um cumprimento não inferior a 60%, quer no apuramento nas 24 horas de emissão, quer no período entre as 07:00 e as 20:00”, adianta.
“A difusão de música composta ou interpretada em língua portuguesa por cidadãos da União Europeia foi superior a 90% no total da emissão e uma média de 80% no período da emissão de maior audiência. No que se refere à obrigatoriedade de difusão de uma quota mínima de 35% de música recente, ou seja, editada nos últimos 12 meses, os apuramentos de 2023 evidenciam uma quota mensal quase sempre superior a 40%”, refere a ERC, na sua análise.
Na Antena 3, “os valores apurados indicam que, tanto no período das 24 horas de emissão como no período diário de maior audiência, são registados valores de difusão de música portuguesa superiores a 50%”.
“Em matéria de difusão de música composta ou interpretada em língua portuguesa por cidadãos da União Europeia, a Antena 3 apresentou valores que na generalidade cumprem ou superam a subquota de 60% nos dois períodos horários” e no que “diz respeito à difusão de música recente, a estação de rádio pública registou uma quebra face à observada em anos anteriores, recuperando a partir do mês de agosto, onde foi apurado o valor mais alto, 66,4%”.
Nos serviços de programas nacionais privados “Rádio Comercial, Rádio Renascença e RFM verifica-se na generalidade a ultrapassagem da quota mínima de 25% ou 30% de música portuguesa, tanto nas 24 horas de emissão, como no período das 7 às 20 horas, embora com alguns desvios”.
Relativamente à subquota de 60%, “os valores apurados para as 24 horas de emissão são amplamente cumpridos, tal como no período das 7 às 20 horas, registando a Rádio Renascença, mais uma vez, a percentagem mais elevada, 91,1%”.
A ERC salienta que “também se observou a difusão, em valores elevados, de música recente pela RFM e Rádio Comercial”, tendo a Rádio Renascença registado “a subida mais acentuada de sempre no valor de difusão de música recente, com uma média anual de 37,2%”.
Os dados apurados nos serviços de cobertura local “revelam percentagens de música portuguesa acima dos 90%, portanto, superiores aos 25% ou, desde setembro de 2023, 30% legalmente previstos”.
Mais de 90% das rádios locais “respeita a subquota de 60% dedicada a temas em língua portuguesa compostos ou interpretados por cidadãos dos Estados-membros da União Europeia”.
No serviço de programas de âmbito regional M80, “a ERC apurou percentagens superiores à quota mínima de música portuguesa nas 24 horas de emissão e no período das 7 às 20 horas, com valores acima de 30%”.
O regulador dos media recorda que este serviço de programas, “dadas as características do seu projeto programático, centrado essencialmente na divulgação de temas musicais dos anos 70, 80 e 90, encontra-se isento do cumprimento da quota de 35% de música recente”.
Encontram-se isentos do cumprimento integral das quotas de música 32 serviços de programas temáticos musicais, cuja programação musical assenta nos géneros Hip-hop/Rap/Urbana; Infantil, Jazz/Blues, Dance e Clássica, adianta. >>
Fonte: https://comunidadeculturaearte.com/radios-nacionais-regionais-e-locais-cumprem-quotas-de-musica-portuguesa-em-2023/
pdnf:
--- Citação de: livelx90 em Agosto 23, 2024, 10:09:50 pm ---A ERC salienta que “também se observou a difusão, em valores elevados, de música recente pela RFM e Rádio Comercial”, tendo a Rádio Renascença registado “a subida mais acentuada de sempre no valor de difusão de música recente, com uma média anual de 37,2%”.
Os dados apurados nos serviços de cobertura local “revelam percentagens de música portuguesa acima dos 90%, portanto, superiores aos 25% ou, desde setembro de 2023, 30% legalmente previstos”.
Mais de 90% das rádios locais “respeita a subquota de 60% dedicada a temas em língua portuguesa compostos ou interpretados por cidadãos dos Estados-membros da União Europeia”.
No serviço de programas de âmbito regional M80, “a ERC apurou percentagens superiores à quota mínima de música portuguesa nas 24 horas de emissão e no período das 7 às 20 horas, com valores acima de 30%”.
--- Fim de Citação ---
A ERC a confirmar aquilo que já todos sabíamos, mas parece que o exalta como uma virtude: a RR está, paulatinamente, a transformar-se numa RFM B. A primeira joga na Primeira Liga, a RR na segunda. E, com isso, o caráter essencialmente de palavra vai-se perdendo, enquanto o regulador dá hosanas por termos mais uma rádio a tocar música portuguesa recente.
Gostava que tivessem divulgado os números das temáticas informativas, particularmente da TSF, que desconfio seriamente que não cumpre o desejado, e é rede regional, tal como a M80.
O Bigode do Sala:
--- Citação de: pdnf em Agosto 24, 2024, 02:53:30 am ---
--- Citação de: livelx90 em Agosto 23, 2024, 10:09:50 pm ---A ERC salienta que “também se observou a difusão, em valores elevados, de música recente pela RFM e Rádio Comercial”, tendo a Rádio Renascença registado “a subida mais acentuada de sempre no valor de difusão de música recente, com uma média anual de 37,2%”.
Os dados apurados nos serviços de cobertura local “revelam percentagens de música portuguesa acima dos 90%, portanto, superiores aos 25% ou, desde setembro de 2023, 30% legalmente previstos”.
Mais de 90% das rádios locais “respeita a subquota de 60% dedicada a temas em língua portuguesa compostos ou interpretados por cidadãos dos Estados-membros da União Europeia”.
No serviço de programas de âmbito regional M80, “a ERC apurou percentagens superiores à quota mínima de música portuguesa nas 24 horas de emissão e no período das 7 às 20 horas, com valores acima de 30%”.
--- Fim de Citação ---
A ERC a confirmar aquilo que já todos sabíamos, mas parece que o exalta como uma virtude: a RR está, paulatinamente, a transformar-se numa RFM B. A primeira joga na Primeira Liga, a RR na segunda. E, com isso, o caráter essencialmente de palavra vai-se perdendo, enquanto o regulador dá hosanas por termos mais uma rádio a tocar música portuguesa recente.
Gostava que tivessem divulgado os números das temáticas informativas, particularmente da TSF, que desconfio seriamente que não cumpre o desejado, e é rede regional, tal como a M80.
--- Fim de Citação ---
A Comunidade Cultura e Arte publicou essa notícia com a fotografia do Luís Severo. Além de ser um declarado fã da página, gosto particularmente da ironia em terem seleccionado esse artista (que também gosto).
Respondendo um pouco ao Atento, na minha região, se não forem as locais que ainda apresentam qualidade superlativa como a Antena Livre (Abrantes) ou a POMBAL97, resta o serviço público de radiodifusão para me livrar do marasmo que é a repetição até à exaustão da Carolina Deslandes, da Bárbara Tinoco ou do Fernando Daniel...
Aliás, o Luís Severo só passa em FM no Médio Tejo pelas ondas hertzianas da Antena 3.
Apesar de passar muita música estrangeira (maioritariamente de qualidade) e sabendo que é tóxica a falta de palavra, a TSF também salva a honra do convento, nomeadamente nas horas do grande Chico Mateus!
AG:
Também aqui está um motivo que para ouvir música na rádio prefiro rádios estrangeiras, são exageradas as quotas de música portuguesa. 35% de música portuguesa recente é absurdo. Não temos qualidade suficiente para "alimentar" tanto tempo de emissão, para além de limitar a liberdade de programação dos operadores de rádio.
Boxx:
--- Citação de: AG em Agosto 25, 2024, 12:45:57 am ---Também aqui está um motivo que para ouvir música na rádio prefiro rádios estrangeiras, são exageradas as quotas de música portuguesa. 35% de música portuguesa recente é absurdo. Não temos qualidade suficiente para "alimentar" tanto tempo de emissão, para além de limitar a liberdade de programação dos operadores de rádio.
--- Fim de Citação ---
Subscrevo na integra!
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