Não desista do seu ponto de vista, “sintonia”, porque uma perspetiva ponderada e fundamentada poderá ser esclarecedora nesta matéria, mudar opiniões, principalmente se for holística, integrando o todo e não cada parte analisada em separado. Referiu a continuidade de cobertura, tomando como exemplo os 93.0 M80, Maunça, Leiria, no troço da A1 entre Fátima e Minde o sinal falha. No caso da M80, são os 106.7 de Portalegre que possibilitam a escuta contínua da estação. Num cenário idêntico, havendo um emissor em Leiria da OBSRVDOR no mesmo local, é provável que os ouvintes fiquem sem sinal nesse trajeto, uma vez que não há outro emissor que possa revezar a emissão.
Tem razão, a intensidade de sinal medida no automóvel pode não coincidir com a qualidade de receção em interiores. Por exemplo, no automóvel a receção de sinal dos emissores de Montejunto é máxima, assim como em 92.6 OBSRVDOR. Em interiores, 92.6 cai para 3 indicadores em cinco e os emissores de Montejunto mantêm o sinal no máximo. Se quiser ouvir um dispositivo portátil de rádio no duche, 92.6 é para esquecer, não se ouve, os emissores de Montejunto ouvem-se. Isso tem a ver com a diferença de potências entre os emissores aludidos.
É uma satisfação para mim e família ouvir rádio no carro, principalmente em viagens longas. É como se reproduzisse a atmosfera sonora que se ouve em casa nos locais mais diversos do país, em mobilidade, isto porque também ouvimos rádio em casa. Faço regulamente, de 15 em 15 dias, o trajeto até Coimbra. Horas de ponta, A1 é para esquecer, demasiado trânsito de ligeiros e pesados. Em alternativa, temos a A13, na qual um emissor em Leiria asseguraria a escuta contínua, com sinal bom, até Penela, a partir desse ponto será para esquecer, audição demasiado instável (toma-se 93.0 como referência).
Mantenho Coimbra, cidade que continua a ter influência a nível nacional.