Andam mesmo a rodar demais os horários dos jornalistas. O Orlando Azevedo tem sido dos melhores elementos da CMR e hoje já está ausente, ontem tivemos a Francisca Laranjo nas Manhãs (mas sem aquela forma irritante de falar da mãe...)
A mãe é uma jornalista de sarjeta, a todos os níveis. A nível familiar, é nome proscrito, pela história que inventou e que a trouxe para a ribalta. O meu avô seve ter escrito para cima de 50 cartas a várias instâncias a solicitar o saneamento dessa Senhora. Eu era miúdo, e lembro-me de que falar nesse nome era o mesmo que falar no Diabo. Ela devia ter a idade que têm a Kika agora, e deixou a deontologia completamente à porta da redação. A Justiça fez-se, mas foi muito duro. Os julgamentos na Praça Pública podem.dar cabo de uma pessoa.
A filha não me parece beber da mesma Escola da mãe. Acho que vai acabar por co seguir dar o salto para um OCS a sério. Espero que o nome não a queime.
Não a vai queimar (assim espero).
Já disse em off, a um dos colegas com quem tenho maior afinidade no meio, que se a Kika seguir mais o caminho e a postura do pai (Eugénio Queirós), vai fazer um grande percurso no jornalismo.
Ela, e outra grande amiga dela, que foi da minha turma na Universidade (a Joana Ricardo).
Ambas têm aquilo que é necessário para televisão.
Para rádio, já sabemos, têm que ter um poder de síntese e descrição bastante diferentes e mais limados, e não me parece por aquilo que vou vendo, que elas neste momento consigam surpreender no CMR.
Mas para aquilo que é o produto televisivo, diria que ambas estão no ponto.