Inacreditável o que o coveiro Montez fez. Vendeu a Festival e cloca no Porto uma rádio se Lisboa, sem qualquer gente no Porto. Nao teria sido muito melhor aproveitar os quadros da Festival e fazer uma Rádio Amalia no Porto ou então dividir a emissão Porto/Lisboa aproveitando todo o potencial de ouvintes que as pessoas da Festival gostavam tanto?
Não. O ideal é mais centralismo.
Engraçado ver que a Rádio Amalia ontem na sua abertura no Porto dedicou às primeiras horas de emissão a vozes do fado do "Norte', como a animadora de serviço tantas vezes repetiu. Engraçado que neste país um fadista de Lisboa é simplesmente " fadista " mas se for do Porto é um " fadista do Norte ". Pensamento parolo de provinciano.
Claro que teria sido melhor, mas, para o pessoal da FESTIVAL ter preferido transitar para o Frankenstein readiofónico é porque a coisa na MnC não deve estar de feição, e o Montez deve ter aproveitado a oportunidade para reduzir os custos, mais a mais do pessoal mais antigo que deveria pesar mais na folha de pagamentos. Hoje fui picando a Amália na minha caminhada, fiquei surpreendido com a qualidade do sinal em Esmoriz, quando é tão fraco em Gaia, mas é óbvio que é interferência do Mte da Virgem, mal se chega à zona da praia e se fica com os emissores em linha de vista, começam logo as interferências da RR. Estavam a passar programas de palavra, com um som que mais parecia de videochamada.
Em relação a essa questão do Norte, concordo, mas também nos pomos a jeito. O Grande Porto já há muito que poderia e deveria ser uma região independente, mas para ir buscar mais €€€ a Bruxelas, dá-nos jeito continuar a referir que Trás-os-Montes é mesmo ali ao lado.