A Festival continuará a emitir do Porto e a equipa que estava do Porto continuará lá a emitir. As emissões vão ser separadas e nas horas de simultâneo é com a CMTV. O Porto não vai ficar sem rádio, vai ficar com menos horas de uma rádio, que é diferente.
Pior fica a frequência de Matosinhos, que deixa de ter gente alocada à emissão de 91.0 a Norte e é total retransmissão. Essa que o Zeca devia estar a chorar já não chora.
Penso que a médio/longo prazo essa estratégia possa ser para contornar o limite de 6 alvarás em cadeia, associando-os verticalmente a diferentes emissões em diferentes regiões além do simultâneo com a CMTV. Mas é um supor, para já.
No meio de tudo isto, regionalmente é bom que a Medialivre seja quem toma os alvarás e valoriza as regiões a ponto de separar as emissões. Aliás, se for absolutamente justo, em anos mais recentes temos tido mais sorte com isso porque as últimas 3 que se expandiram - Record, Observador e agora CMR - têm mantido várias vertentes de natureza local.
É cuidado que poucas vezes vi com a antiga MCR e que na R/Com não o fazem por gosto, mas porque a isso foram obrigados no alvará de Sintra da Mega.