Autor Tópico: Rádio Observador  (Lida 421003 vezes)

AG

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Re: Rádio Observador
« Responder #2835 em: Julho 19, 2024, 01:16:24 pm »
Graças à nossa amiga propagação, tive hoje pela primeira vez 3 frequências disponíveis da Observador para ouvir na minha área.

Percebi que os 98,4 e os 88,1 estão com meio segundo de atraso em relação aos 94,0. Espero que sincronizem quando ativarem o RDS nesta última frequência, ou vai ser giro ouvir o saltitar na A1.

Que maravilha, 3 frequências para escutar a Observador.
È a mesma coisa que ter 3 tvs em casa e todas só podem dar um canal.
Maravilhoso
É a vida.

modernices

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Re: Rádio Observador
« Responder #2836 em: Julho 19, 2024, 01:30:59 pm »
Ouvimos violinos quando o Zequinha escreve

pdf

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Re: Rádio Observador
« Responder #2837 em: Julho 19, 2024, 02:00:54 pm »
Graças à nossa amiga propagação, tive hoje pela primeira vez 3 frequências disponíveis da Observador para ouvir na minha área.

Percebi que os 98,4 e os 88,1 estão com meio segundo de atraso em relação aos 94,0. Espero que sincronizem quando ativarem o RDS nesta última frequência, ou vai ser giro ouvir o saltitar na A1.

Que maravilha, 3 frequências para escutar a Observador.
È a mesma coisa que ter 3 tvs em casa e todas só podem dar um canal.
Maravilhoso

Vou falar com a propagação troposférica para se acalmar e deixar de me dar estes luxos, não se preocupe...

joao_s

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Re: Rádio Observador
« Responder #2838 em: Julho 20, 2024, 12:59:10 am »
O executivo do grupo “Observador” delineou objetivos e fez apreciações sobre o produto radiofónico na plataforma Sapo ECO. Em termos de produto fez considerações pertinentes, ao nível técnico proferiu ideias/considerações imprecisas ou que deixam qualquer um perplexo. É suposto que um executivo disponha de informação devidamente tratada, estudos/comparações de/com países congéneres e projeções fidedignas que sirvam de suporte à tomada de decisão:

“Um dia, a esmagadora maioria das pessoas ouvirá rádio no telemóvel, no digital, e o FM já não será tão relevante. Mas, neste momento, ainda é“, acrescenta. Assim, avança, “continuaremos à procura de novas oportunidades”.

- Rádio pressupõe a emissão em ondas hertzianas dedicadas. Um serviço de Internet não é rádio, é streaming. Uma emissão de streaming não tem a visibilidade da rádio;
- O serviço streaming é algo de desmaterializado na Internet. Assim, os utilizadores podem preferir ouvir as BBC R1, BBC R2, BBC R3, BBC R4, BBC R5 e BBC R6, são as melhores rádios da Europa, ou outras, em detrimento das emissões portuguesas. Está tudo ao mesmo nível;
- Em caso de ciberataque, como aconteceu com a Vodafone, ou falha de sistemas, como aconteceu hoje com a MicroSoft, que originem a um apagão da Internet e serviços de telecomunicações, voltamos à Idade Média, sem nenhuma forma de comunicação síncrona com as populações (nada funciona). As autoridades não têm forma de fazer chegar informações/orientações quando a rádio acabar, não há nenhum outro sistema redundante;
- Em caso de catástrofe natural ou de outra índole que provoque a falha dos sistemas (apagão geral), como se faz para comunicar com as populações? É que o streaming não é rádio e depende desses sistemas.
- Ninguém se lembrou de perguntar porque motivo a esmagadora maioria dos países europeus está a investir e a apostar no DAB+? São todos loucos? Isto do “orgulhosamente sós” faz lembrar outros tempos, ou seja, fechamento e incapacidade de adaptação.
- Há planos para Marrocos aderir ao DAB+? Em caso afirmativo, seremos o único país nesta área geográfica sem acesso a este sistema dedicado de difusão, de tão deslumbrado que está com a Internet.
- É falso que Caldas da Rainha ou Peniche, por exemplo, apenas tenham acesso agora à rádio Observador. Isso já acontece há 1 ano e com sinal de bom a máximo.

Balanço provisório e possível de 94.0 Observador à data de hoje, em que está a emitir sem RDS (não é assim tão fantástico como menciona o CEO):

- Cobertura idêntica aos 93.0 M80;
- Atenuação significativa de sinal entre Fátima e Minde, que resulta em ruídos e falhas pontuais;
- Qualidade de sinal nula em Coimbra, apenas vestígios;
- Sinal forte/máximo, de forma contínua, de Soure para sul;
- A autoestrada A13, alternativa à A1, vai deixar de ter portagens a partir de janeiro de 2025. Atualmente, com redução de 60% de custos em portagens, o trânsito está a aumentar significativamente, portanto, a partir de janeiro é de supor que o tráfego aumente ainda mais. Como se ouve a Observador, agora com os 94.0? Até Penela, concelho mais a sul no distrito de Coimbra, a partir daí o ruído começa a ser ensurdecedor, portanto, inaudível.

Não se compreende que uma estratégia de expansão não contemple Coimbra, que tem público-alvo em número relevante para esta estação e este tipo de produto. Porventura, não estarão interessados em maximizar audiências?

pdnf

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Re: Rádio Observador
« Responder #2839 em: Julho 20, 2024, 02:10:54 am »
O executivo do grupo “Observador” delineou objetivos e fez apreciações sobre o produto radiofónico na plataforma Sapo ECO. Em termos de produto fez considerações pertinentes, ao nível técnico proferiu ideias/considerações imprecisas ou que deixam qualquer um perplexo. É suposto que um executivo disponha de informação devidamente tratada, estudos/comparações de/com países congéneres e projeções fidedignas que sirvam de suporte à tomada de decisão:

“Um dia, a esmagadora maioria das pessoas ouvirá rádio no telemóvel, no digital, e o FM já não será tão relevante. Mas, neste momento, ainda é“, acrescenta. Assim, avança, “continuaremos à procura de novas oportunidades”.

- Rádio pressupõe a emissão em ondas hertzianas dedicadas. Um serviço de Internet não é rádio, é streaming. Uma emissão de streaming não tem a visibilidade da rádio;
- O serviço streaming é algo de desmaterializado na Internet. Assim, os utilizadores podem preferir ouvir as BBC R1, BBC R2, BBC R3, BBC R4, BBC R5 e BBC R6, são as melhores rádios da Europa, ou outras, em detrimento das emissões portuguesas. Está tudo ao mesmo nível;
- Em caso de ciberataque, como aconteceu com a Vodafone, ou falha de sistemas, como aconteceu hoje com a MicroSoft, que originem a um apagão da Internet e serviços de telecomunicações, voltamos à Idade Média, sem nenhuma forma de comunicação síncrona com as populações (nada funciona). As autoridades não têm forma de fazer chegar informações/orientações quando a rádio acabar, não há nenhum outro sistema redundante;
- Em caso de catástrofe natural ou de outra índole que provoque a falha dos sistemas (apagão geral), como se faz para comunicar com as populações? É que o streaming não é rádio e depende desses sistemas.
- Ninguém se lembrou de perguntar porque motivo a esmagadora maioria dos países europeus está a investir e a apostar no DAB+? São todos loucos? Isto do “orgulhosamente sós” faz lembrar outros tempos, ou seja, fechamento e incapacidade de adaptação.
- Há planos para Marrocos aderir ao DAB+? Em caso afirmativo, seremos o único país nesta área geográfica sem acesso a este sistema dedicado de difusão, de tão deslumbrado que está com a Internet.
- É falso que Caldas da Rainha ou Peniche, por exemplo, apenas tenham acesso agora à rádio Observador. Isso já acontece há 1 ano e com sinal de bom a máximo.

Balanço provisório e possível de 94.0 Observador à data de hoje, em que está a emitir sem RDS (não é assim tão fantástico como menciona o CEO):

- Cobertura idêntica aos 93.0 M80;
- Atenuação significativa de sinal entre Fátima e Minde, que resulta em ruídos e falhas pontuais;
- Qualidade de sinal nula em Coimbra, apenas vestígios;
- Sinal forte/máximo, de forma contínua, de Soure para sul;
- A autoestrada A13, alternativa à A1, vai deixar de ter portagens a partir de janeiro de 2025. Atualmente, com redução de 60% de custos em portagens, o trânsito está a aumentar significativamente, portanto, a partir de janeiro é de supor que o tráfego aumente ainda mais. Como se ouve a Observador, agora com os 94.0? Até Penela, concelho mais a sul no distrito de Coimbra, a partir daí o ruído começa a ser ensurdecedor, portanto, inaudível.

Não se compreende que uma estratégia de expansão não contemple Coimbra, que tem público-alvo em número relevante para esta estação e este tipo de produto. Porventura, não estarão interessados em maximizar audiências?

João, excelente comentário.
Em Portugal temos, efetivamente, um qualquer deslumbramento com o digital, como sendo a última panaceia para todos os nossos males. E isto não é só na rádio, sempre que se fala na competitividade da economia portuguesa, lá vem o reforço da digitalização, como se não fossemos dos mais avançados do mundo nesses domínios já. Como se viu hoje, claramente não podemos por todas os ovos no mesmo cesto. Hoje foi só uma coisa pequenina, se sofrermos um ataque de grande escala, o que afirmam vários especialistas vai algum dia, mais cedo que tarde acontecer, num mundo onde a Guerra Cibernética é cada vez mais real, desligar tudo o que é "analógico" vai dar muito mau resultado. Para além disso, como já referi, depender da internet em exclusivo, é por os operadores de rádio nas mãos dos operadores de telecomunicações. Eu se tivesse um negócio, não queria. Eu sei de que estão à espera os operadores: que o Estado se chegue à frente e pague a rede de DAB +, e se calhar, com jeito os custos da energia. Nos entretantos, vão caindo rádios para o lado como tordos. Rádio pela net, chamem-me purista, mas não é direto. É streaming, é deferido, mesmo que seja pouco tempo.
Não faço ideia se Marrocos tem ou não DAB +, mas também não me interessa comparar com um país de 3º mundo. Temos de estar no nosso espaço preferencial, a União Europeia, a acompanhá-los.
Claro que é falso, nas Caldas e Peniche já existia o emissor de Rio Maior. Na altura da Mega diziam-me que havia sinal na A8 entre Valado dos Frades e a Marinha Grande, mas sempre que passo aí, levo com a Rádio Clube da Pampilhosa. O problema de Rio Maior é amplamente conhecido, chama-se Luso. Não fosse este, 88.1 ligava na zona da Figueira/Pombal com 92.6. Com estes 94.0 consegue-se, atualmente, a ligação na A8 perfeita.
Fico surpreendido de existir sinal entre Fátima e Minde. Já calculava que o sinal de 93.0 para sul, fosse idêntico ao de 94.0, porque para Norte a M80 apanha com a pressão da Lafões. E a M80 nessa zona não se aguenta, só se safa com Portalegre, ou até, indo buscar o Monte da Virgem, 90.0, já que aí a  Mega já não chega.
Claro que em Coimbra não há sinal nenhum. Nem as de Pombal se ouvem devidamente na cidade dos estudantes. Esta é muito difícil para rádios, mas diria que a Emissora das Beiras vai resolver grande parte do problema, principalmente se tiverem a inteligência de a por no Luso. Vou escrever aqui mais uma vez, até me doer os dedos: se até dentro do comboio, sujeito ao efeito Gaiola de Faraday se consegue ouvir bem as rádios do Luso até Fátima, quanto mais de carro. Basta pensarmos que 92.6 não fica sem sinal, quando morre a Observador, entra a Pampilhosa. A Observador podia por o emissor de Tondela a 150m dos demais do Luso, no concelho de Mortágua à mesma cota dos vizinhos. Nesse caso, deveriam ter deixado 91.2 em nacional, e colocado Leiria em local, que basicamente, seria necessário apenas para...Leiria! Claro que a questão dos limites está bem encaminhada para cair ou ser aumentada, mas ainda assim. De qualquer das formas, na situação atual, na margem sul de Coimbra consegue-se apanhar sinal de São João da Madeira, relativamente razoável, na Baixa, ouve-se a EBEIRAS num rádio de bolso. Na A13, sem conhecer maravilhosamente a estrada, diria que os 91.2 vão conseguir ligar com 92.6. Mas veremoss...
« Última modificação: Julho 20, 2024, 02:12:37 am por pdnf »
Rádio é:
Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
Mais música nova para sentir (e decidir).
Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
Saber que se a vida tem uma música, ela passa-a.
É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.

Memorias da Radio

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Re: Rádio Observador
« Responder #2840 em: Julho 20, 2024, 03:26:52 am »
Já se sabia que a cidade de Coimbra ia ser servida, fosse como fosse, pela emissora das Beiras. Por isso... não me espanta.

Há um coelho na cartola que não me lembrei mas é tecnicamente possível:  uma das frequências pode mudar o tipo de associação para permitir cadeia nacional sem paragens, Lisboa - Porto, incluindo a Emissora das Beiras. Neste caso, a única solução em que isso era possível seria com 93.7 Lisboa, as restantes não têm qualquer redundância e 98.7 é cabeça de rede. (E seria recomendável mudar ali para as bandas da Trafaria para isso)

Mas a EBeiras acabará por transmitir as 8 horas de emissão local na certa, eles não vão sacrificar um emissor em Lisboa sobre um de Tondela. Lembrei-me foi dessa ideia.

Quanto à performance do emissor em 94.0, o busílis da questão é com a zona a partir de Soure e até, pelo menos, Trouxemil. A A1 passa ao largo da cidade dos Estudantes, 88.1 já lá chegava qualquer coisa, 94.0 chega também, mas quem for pela N1 ligar com a A1 acho que a troca vai ser mais fraca, os 88.1 já têm zonas de sombra aí...

Mas se dizem que com 94.0 dá para fazer Lisboa - Porto...
« Última modificação: Julho 20, 2024, 03:31:33 am por Memorias da Radio »

AG

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Re: Rádio Observador
« Responder #2841 em: Julho 20, 2024, 01:25:29 pm »
Por acaso ontem também tive oportunidade de experimentar 94,0 na A1. Na zona de Fátima quando o RDS da 94,0 estiver activo, não tenho dúvida que 94,0 vai comutar com 92,6 na perfeição.
De Fátima até Soure o sinal é excelente, a partir daí para Norte começa a fraquejar, "morrendo" pouco depois da saída para Condeixa. 88,1 não tem um sinal forte mas acredito que num bom autorádio é capaz de forçar a comutação. 91,2 podem dar uma ajuda decisiva quando estiverem integrada na rede, nas 16 horas em simultâneo que podem retransmitir a Observador "nacional".
Ainda relativamente à futura ex-Emissora das Beiras do que pude verificar, mesmo sem estar optimizados, já se sintonizam razoavelmente no IC2 em Coimbra até à saída para o IP3, e na N341 entre Ribeira de Frades e a entrada da cidade. Na Baixa o sinal é nulo, tal como 94,0 e 88,1, e aí é que tenho dúvidas que a Observador se fará ouvir na cidade dos estudantes.

estvmkt

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Re: Rádio Observador
« Responder #2842 em: Julho 20, 2024, 01:49:37 pm »
Eles não devem colocar no Luso.
Perdem Viseu.
Quase certeza ideia deles será de tentar mais uma frequência ainda...

Danl

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Re: Rádio Observador
« Responder #2843 em: Julho 20, 2024, 03:25:30 pm »
Não querendo especular... estará a Observador de olhos postos na Beira Interior numa próxima fase da expansão da sua cobertura ?
Digo isto porque na passada semana, não me recordo em que dia mas julgo que na segunda-feira, foi na Observador que ouvi pela primeira vez a noticia do aparatoso acidente na A23, em Alcains, e que obrigou ao corte da via durante mais de 12h.
Entretanto, estão a anunciar, repetidamente, que no próximo dia 31 de Julho e no âmbito da Feira Raiana que decorre em Idanha-a-Nova, a radio vai estar em direto a partir daquele evento, das 10h00 às 20h00.

Ok, trata-se de interior profundo, mas um emissor bem otimizado chegaria a cerca de 200 mil potenciais ouvintes, desde a Guarda até ao norte do distrito de Portalegre, passando por importantes cidades da Beira Baixa e do interior, como são o caso da Covilhã e Castelo Branco. 
Se tal viesse a acontecer (ou vier), seria de se tirar o chapéu porque de todos os grandes grupos media nenhum tem mostrado interesse em investir naquela região do país.
« Última modificação: Julho 20, 2024, 03:27:40 pm por Danl »

estvmkt

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Re: Rádio Observador
« Responder #2844 em: Julho 20, 2024, 03:27:34 pm »
Radio F?

Danl

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Re: Rádio Observador
« Responder #2845 em: Julho 20, 2024, 03:59:59 pm »
Radio F?

Se qualquer emissora da Guarda encerrasse um dia deixar-me-ia triste, porque faz-se ali muito boa radio e com poucos meios. Ambas têm um GRANDE senão: malfadadas frequências. Enquanto os 105.8 da F são algo pressionados pelos 106.0 da RR (Alto do Trevim), os 90.9 da Altitude são literalmente abafados pelos 90.8 da Comercial (Santo António da Neve). Há muitos anos, as duas tinham coberturas de fazer inveja a qualquer emissora local quando ainda emitiam, respetivamente, em 105.7 e 107.7Mhz.

estvmkt

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Re: Rádio Observador
« Responder #2846 em: Julho 20, 2024, 04:07:41 pm »
Esses limites de emissão em cadeia devem cair quando?

pdnf

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Re: Rádio Observador
« Responder #2847 em: Julho 20, 2024, 04:37:16 pm »
Não querendo especular...
Entretanto, estão a anunciar, repetidamente, que no próximo dia 31 de Julho e no âmbito da Feira Raiana que decorre em Idanha-a-Nova, a radio vai estar em direto a partir daquele evento, das 10h00 às 20h00.
Mas isso traz água no bico, sim. É estranho, no mínimo. E de reprente dei comigo a pensar que o emissor de Idanha-a-Nova mudou de mãos, mas ainda não mudou o projeto. Será que vamos assistir a uma Observador a passar publicdade local à Lister +? É que para o objetivo da empresa, desde que exista o desdobramento de publicidade, está tudo bem. E, no limite, até podem transmitir manhas e tardes, e ter a Monsanto Lister + nas horas locais. Realmente, não deixa de ser estranho a RDS ainda não estar na rede da Monsanto.

Esses limites de emissão em cadeia devem cair quando?
Politiquices, mas em S. Bento esse assunto está no dossier da Lei da Rádio. Isso, posso garantir. E está bem encaminhado para cair.

Ainda relativamente à futura ex-Emissora das Beiras do que pude verificar, mesmo sem estar optimizados, já se sintonizam razoavelmente no IC2 em Coimbra até à saída para o IP3, e na N341 entre Ribeira de Frades e a entrada da cidade. Na Baixa o sinal é nulo, tal como 94,0 e 88,1, e aí é que tenho dúvidas que a Observador se fará ouvir na cidade dos estudantes.

Nulo não é, já cheguei a por aqui uma foto do Majority o ano passado quer no Convento dr S. Francisco, quer na Praça da Portagem com a EBEIRAS logada, mês de janeiro, frio de rachar. 88.1 só na margem sul, na norte não chega nada, é totlamente sombra. A ideia do Memórias de por 93.7 em local, impensável. No caso da Cidade FM com emissor em Monsanto diria que seria viável ter 106.2 em local, a Observador com emissor na Amadora, é impensável, além de que os 93.7 prolongam na A2 seguramente uns 30km, só para lá dr Grândola Sul se começam a perder, quando 98.7 morrem muito antes.
« Última modificação: Julho 20, 2024, 04:43:36 pm por pdnf »
Rádio é:
Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
Mais música nova para sentir (e decidir).
Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
Saber que se a vida tem uma música, ela passa-a.
É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.

Zeca 2021

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Re: Rádio Observador
« Responder #2848 em: Julho 20, 2024, 05:21:14 pm »
Não querendo especular... estará a Observador de olhos postos na Beira Interior numa próxima fase da expansão da sua cobertura ?
Digo isto porque na passada semana, não me recordo em que dia mas julgo que na segunda-feira, foi na Observador que ouvi pela primeira vez a noticia do aparatoso acidente na A23, em Alcains, e que obrigou ao corte da via durante mais de 12h.
Entretanto, estão a anunciar, repetidamente, que no próximo dia 31 de Julho e no âmbito da Feira Raiana que decorre em Idanha-a-Nova, a radio vai estar em direto a partir daquele evento, das 10h00 às 20h00.

Ok, trata-se de interior profundo, mas um emissor bem otimizado chegaria a cerca de 200 mil potenciais ouvintes, desde a Guarda até ao norte do distrito de Portalegre, passando por importantes cidades da Beira Baixa e do interior, como são o caso da Covilhã e Castelo Branco. 
Se tal viesse a acontecer (ou vier), seria de se tirar o chapéu porque de todos os grandes grupos media nenhum tem mostrado interesse em investir naquela região do país.

Mas retransmitir a emissão de Lisboa sem criar um unico emprego na região, nenhum investimento local é investir nesse terriotório? Chama a isso investir na região? Acham que todos andamos a comer gelado com a testa?
Os euros ficam todos em Lisboa pois a receita é debitada no NIF da empresa que é dona da Observador e esse NIF está sediado em Lisboa. São tretas o que acaba de dizer sobre investimento na região. Nada investem, apenas alargam a área de abreangencia de publicidade desde lisboa.

AG

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Re: Rádio Observador
« Responder #2849 em: Julho 20, 2024, 06:00:25 pm »
Radio F?

Se qualquer emissora da Guarda encerrasse um dia deixar-me-ia triste, porque faz-se ali muito boa radio e com poucos meios. Ambas têm um GRANDE senão: malfadadas frequências. Enquanto os 105.8 da F são algo pressionados pelos 106.0 da RR (Alto do Trevim), os 90.9 da Altitude são literalmente abafados pelos 90.8 da Comercial (Santo António da Neve). Há muitos anos, as duas tinham coberturas de fazer inveja a qualquer emissora local quando ainda emitiam, respetivamente, em 105.7 e 107.7Mhz.
Estranho em ambos os casos terem mudado de frequência para pior. De certeza que dada a pouca saturação do espectro na região haverá frequências melhores.