Não faz sentido haver painéis a sair por sair gora de Lisboa. Cumprir uma simples burocracia de lugar até é contraproducente.
Para ser de fora de Lisboa que seja realmente uma mais-valia e não como algumas coisas que se ouvem na Antena 1 como aquele "excêntrico" radialista de Coimbra aos fins-de-semana de manhã.
E emissões que valham a pena, em vez de música a metro.
Realmente, o João Costa é um personagem. Eu até sou dos que acha que a voz é divertida, foge do padrão, mas lembrar-me de um ataque de riso na entrada de um noticiário, só porque tinha mudado a hora...
A ideia de ter painéis de fora de Lisboa é permitires levar à antena convidados e artistas que são de outras regiões do país. Não me digam que entram sozinhos a partir das delegações, não é a mesma coisa. Recordo-me de uma entrevista que a Teresa fez em Agosto na RR, a convidada estava aqui no Porto, os silêncios não se gerem a 300m de distância.
Quem argumenta com a questão da criação de emprego, sinceramente, acho-a um tanto ou nada falsa. Nesse capítulo, era mais importante termos rádios regionais fortes. Porque sabemos que na rádio "nacional" só está mesmo quem é excecional, não há empregos para 500 licenciados que saem por ano, se não forem mais. E quem for bom e tiver vontade, sai e vai para Lisboa. Na minha área, a das ciências económicas, também é assim, são as regras do jogo, num país altamente centralista. Por querer ficar cá no Porto, rejeitei oportunidades na capital que em termos profissionais eram bem mais aliciantes do que o que faço hoje, acredito que entre os licenciados em comunicação aconteça exatamente o mesmo.