Autor Tópico: Rádio Observador  (Lida 345337 vezes)

Atento

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Re: Rádio Observador
« Responder #2895 em: Julho 30, 2024, 07:50:25 pm »
Simples.
Basta ver o jornal da noite da SIC, noticia de abertura e reportagem com a conferencia de imprensa do chefe dos Bombeiros Portuenses e depois digam onde está o microfone da Observador ainda no inicio do incendio.

Já que não consigo colocar a imagem.

Jornal da Noite, 20h. E depois digam se inventei.
A pergunta que se impõe: afinal esteve ou não esteve alguém da Observador a cobrir o incêndio?
Que obsessão, Jesus...

É óbvio que não, nisso, bem como noutras ocasiões e depois ainda leio aqui frequentemente que a Observador tem que garantir uma cobertura territorial do Minho ao Algarve. Eu compreendo perfeitamente o "Zeca" pois só quem vive fora dos centros e não pertence a nenhum dos "poderosos" entende isto. O país para crescer em conhecimento e em diversidade de opiniões não precisa de um rádio como essa, que redunda grande parte da sua emissão nas 4 paredes do estúdio de Lisboa. O que precisamos é de reduzir as assimetrias entre o litoral e o interior, entre as grandes áreas metropolitanas e os concelhos fora desses eixos. De que serve haver um Ministério da Coesão Territorial, quando os reguladores e decisores estão se a lixar para isso e são permissivos quanto à canibalização das rádios locais/regionais? Não se trata de uma "pancada" ou de "arranjar vida própria", trata-se de haver coerência nas decisões tomadas. Basta olhar para as maiores potências da Europa (Espanha, Itália, Alemanha, etc) e as suas regiões (autónomas) e as consequentes decisões baseadas na defesa de uma sociedade que valoriza os seus valores culturais, entre outros.


A maior parte das rádios locais não serve para nada.

Viva a Rádio Observador e que chegue a mais pontos de Portugal através do FM.

Zeca 2021

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Re: Rádio Observador
« Responder #2896 em: Julho 31, 2024, 02:13:30 am »
Simples.
Basta ver o jornal da noite da SIC, noticia de abertura e reportagem com a conferencia de imprensa do chefe dos Bombeiros Portuenses e depois digam onde está o microfone da Observador ainda no inicio do incendio.

Já que não consigo colocar a imagem.

Jornal da Noite, 20h. E depois digam se inventei.
A pergunta que se impõe: afinal esteve ou não esteve alguém da Observador a cobrir o incêndio?
Que obsessão, Jesus...

É óbvio que não, nisso, bem como noutras ocasiões e depois ainda leio aqui frequentemente que a Observador tem que garantir uma cobertura territorial do Minho ao Algarve. Eu compreendo perfeitamente o "Zeca" pois só quem vive fora dos centros e não pertence a nenhum dos "poderosos" entende isto. O país para crescer em conhecimento e em diversidade de opiniões não precisa de um rádio como essa, que redunda grande parte da sua emissão nas 4 paredes do estúdio de Lisboa. O que precisamos é de reduzir as assimetrias entre o litoral e o interior, entre as grandes áreas metropolitanas e os concelhos fora desses eixos. De que serve haver um Ministério da Coesão Territorial, quando os reguladores e decisores estão se a lixar para isso e são permissivos quanto à canibalização das rádios locais/regionais? Não se trata de uma "pancada" ou de "arranjar vida própria", trata-se de haver coerência nas decisões tomadas. Basta olhar para as maiores potências da Europa (Espanha, Itália, Alemanha, etc) e as suas regiões (autónomas) e as consequentes decisões baseadas na defesa de uma sociedade que valoriza os seus valores culturais, entre outros.

Ora aí está uma crítica com substância ao centralismo.
O discurso de coitadinho de alguns portuenses, relegando um ostracismo do Norte, tendo implícito um aproveitamento para puxar soberania do país única e exclusivamente para a cidade do Porto, é tão anos 80 e 90. Se na altura fazia algum sentido, hoje nem por isso.
Este assunto se colocaria se fosse, por exemplo, em Portalegre? Também é uma capital de distrito onde, aposto que, talvez tirando a fatídica CMTV e, quiçá a RTP, mais nenhum OCS nacional abordaria.

Sobre a Rádio Observador, concordo em parte. Mas hoje em dia, por variadíssimos factores, estamos órfãos de uma rádio «que vá ao fim da rua, ao fim do Mundo».
Mas há uma diferença nas génese, não só temporal e conjuntural entre a Rádio Observador e a TSF. A TSF foi feita por gente da rádio (independentemente do inevitável fim de cooperativa) e isso sente-se ainda hoje.

Sempre falei contra o centralismo e não em prol do Porto apenas. Falo do Porto porque sou do Porto. Se fosse Alentejano, diria o mesmo. Se vamos proibir os portuenses criticar o centralismo, quem defenderia o Porto. ?

AG

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Re: Rádio Observador
« Responder #2897 em: Julho 31, 2024, 09:51:51 am »
Cuidado com a linguagem e as picardias.

Zeca 2021

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Re: Rádio Observador
« Responder #2898 em: Julho 31, 2024, 10:09:11 am »
Simples.
Basta ver o jornal da noite da SIC, noticia de abertura e reportagem com a conferencia de imprensa do chefe dos Bombeiros Portuenses e depois digam onde está o microfone da Observador ainda no inicio do incendio.

Já que não consigo colocar a imagem.

Jornal da Noite, 20h. E depois digam se inventei.
A pergunta que se impõe: afinal esteve ou não esteve alguém da Observador a cobrir o incêndio?
Que obsessão, Jesus...

É óbvio que não, nisso, bem como noutras ocasiões e depois ainda leio aqui frequentemente que a Observador tem que garantir uma cobertura territorial do Minho ao Algarve. Eu compreendo perfeitamente o "Zeca" pois só quem vive fora dos centros e não pertence a nenhum dos "poderosos" entende isto. O país para crescer em conhecimento e em diversidade de opiniões não precisa de um rádio como essa, que redunda grande parte da sua emissão nas 4 paredes do estúdio de Lisboa. O que precisamos é de reduzir as assimetrias entre o litoral e o interior, entre as grandes áreas metropolitanas e os concelhos fora desses eixos. De que serve haver um Ministério da Coesão Territorial, quando os reguladores e decisores estão se a lixar para isso e são permissivos quanto à canibalização das rádios locais/regionais? Não se trata de uma "pancada" ou de "arranjar vida própria", trata-se de haver coerência nas decisões tomadas. Basta olhar para as maiores potências da Europa (Espanha, Itália, Alemanha, etc) e as suas regiões (autónomas) e as consequentes decisões baseadas na defesa de uma sociedade que valoriza os seus valores culturais, entre outros.

Caro Sam, não vale a pena escrever isso. Os centralistas , que adoram ver a sua cidade, região e de quem é de lá a ocupar o mediatismo total de um país, acha sempre que o centralismo não existe. Depois ainda temos os centralistas por afinidade, que embora não sejam da Capital , vivem na Capital, yêm um tacho na Capital e por isso precisam de promover também o seu ego, defendendo o centralismo. E temos um terceiro caso de centralistas que pode puro provincianismo, ainda olham para a sua Capital como Meca.

Quem contrariar estes, será sempre mal vindo e até já me mandaram para a psiquiatria, logo um até diz trabalhar num regulador, o que diz logo muito da credibilidade do mesmo.
Parabéns pelo que escreveu. Felizmente não sou o único a pensar assim.

Atento

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Re: Rádio Observador
« Responder #2899 em: Julho 31, 2024, 11:40:14 am »
Simples.
Basta ver o jornal da noite da SIC, noticia de abertura e reportagem com a conferencia de imprensa do chefe dos Bombeiros Portuenses e depois digam onde está o microfone da Observador ainda no inicio do incendio.

Já que não consigo colocar a imagem.

Jornal da Noite, 20h. E depois digam se inventei.
A pergunta que se impõe: afinal esteve ou não esteve alguém da Observador a cobrir o incêndio?
Que obsessão, Jesus...

É óbvio que não, nisso, bem como noutras ocasiões e depois ainda leio aqui frequentemente que a Observador tem que garantir uma cobertura territorial do Minho ao Algarve. Eu compreendo perfeitamente o "Zeca" pois só quem vive fora dos centros e não pertence a nenhum dos "poderosos" entende isto. O país para crescer em conhecimento e em diversidade de opiniões não precisa de um rádio como essa, que redunda grande parte da sua emissão nas 4 paredes do estúdio de Lisboa. O que precisamos é de reduzir as assimetrias entre o litoral e o interior, entre as grandes áreas metropolitanas e os concelhos fora desses eixos. De que serve haver um Ministério da Coesão Territorial, quando os reguladores e decisores estão se a lixar para isso e são permissivos quanto à canibalização das rádios locais/regionais? Não se trata de uma "pancada" ou de "arranjar vida própria", trata-se de haver coerência nas decisões tomadas. Basta olhar para as maiores potências da Europa (Espanha, Itália, Alemanha, etc) e as suas regiões (autónomas) e as consequentes decisões baseadas na defesa de uma sociedade que valoriza os seus valores culturais, entre outros.

Caro Sam, não vale a pena escrever isso. Os centralistas , que adoram ver a sua cidade, região e de quem é de lá a ocupar o mediatismo total de um país, acha sempre que o centralismo não existe. Depois ainda temos os centralistas por afinidade, que embora não sejam da Capital , vivem na Capital, yêm um tacho na Capital e por isso precisam de promover também o seu ego, defendendo o centralismo. E temos um terceiro caso de centralistas que pode puro provincianismo, ainda olham para a sua Capital como Meca.

Quem contrariar estes, será sempre mal vindo e até já me mandaram para a psiquiatria, logo um até diz trabalhar num regulador, o que diz logo muito da credibilidade do mesmo.
Parabéns pelo que escreveu. Felizmente não sou o único a pensar assim.

Oiça o programa sobre Idanha-a-Nova.

Alguma rádio ainda sediada no Porto fala sobre a região a fundo e entrevista personalidades dessa região?

Da Festival só conheço música e umas coisinhas ligadas à caridade ao sábado ou domingo...

Da Nova, só umas coisinhas de nicho...

Zeca, e que tal refletir de forma assertiva sobre aquilo que ainda resta no grande Porto?

Zeca 2021

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Re: Rádio Observador
« Responder #2900 em: Julho 31, 2024, 11:49:07 am »
Simples.
Basta ver o jornal da noite da SIC, noticia de abertura e reportagem com a conferencia de imprensa do chefe dos Bombeiros Portuenses e depois digam onde está o microfone da Observador ainda no inicio do incendio.

Já que não consigo colocar a imagem.

Jornal da Noite, 20h. E depois digam se inventei.
A pergunta que se impõe: afinal esteve ou não esteve alguém da Observador a cobrir o incêndio?
Que obsessão, Jesus...

É óbvio que não, nisso, bem como noutras ocasiões e depois ainda leio aqui frequentemente que a Observador tem que garantir uma cobertura territorial do Minho ao Algarve. Eu compreendo perfeitamente o "Zeca" pois só quem vive fora dos centros e não pertence a nenhum dos "poderosos" entende isto. O país para crescer em conhecimento e em diversidade de opiniões não precisa de um rádio como essa, que redunda grande parte da sua emissão nas 4 paredes do estúdio de Lisboa. O que precisamos é de reduzir as assimetrias entre o litoral e o interior, entre as grandes áreas metropolitanas e os concelhos fora desses eixos. De que serve haver um Ministério da Coesão Territorial, quando os reguladores e decisores estão se a lixar para isso e são permissivos quanto à canibalização das rádios locais/regionais? Não se trata de uma "pancada" ou de "arranjar vida própria", trata-se de haver coerência nas decisões tomadas. Basta olhar para as maiores potências da Europa (Espanha, Itália, Alemanha, etc) e as suas regiões (autónomas) e as consequentes decisões baseadas na defesa de uma sociedade que valoriza os seus valores culturais, entre outros.

Caro Sam, não vale a pena escrever isso. Os centralistas , que adoram ver a sua cidade, região e de quem é de lá a ocupar o mediatismo total de um país, acha sempre que o centralismo não existe. Depois ainda temos os centralistas por afinidade, que embora não sejam da Capital , vivem na Capital, yêm um tacho na Capital e por isso precisam de promover também o seu ego, defendendo o centralismo. E temos um terceiro caso de centralistas que pode puro provincianismo, ainda olham para a sua Capital como Meca.

Quem contrariar estes, será sempre mal vindo e até já me mandaram para a psiquiatria, logo um até diz trabalhar num regulador, o que diz logo muito da credibilidade do mesmo.
Parabéns pelo que escreveu. Felizmente não sou o único a pensar assim.

Oiça o programa sobre Idanha-a-Nova.

Alguma rádio ainda sediada no Porto fala sobre a região a fundo e entrevista personalidades dessa região?

Da Festival só conheço música e umas coisinhas ligadas à caridade ao sábado ou domingo...

Da Nova, só umas coisinhas de nicho...

Zeca, e que tal refletir de forma assertiva sobre aquilo que ainda resta no grande Porto?

Quase nada resta no Grande Porto.
A maioria das frequencias estão em Lisboa, há concelhos como Gondomar, Valongo, Matosinhos sem rádio local e as que sobram ( Festival / Nova Era ) o Montêz é o dono.

Há ainda a No Ar que vai crescendo.
A Rádio 5 em loop doentio de musica.
Lamento a Nova que é uma musicbox, de costas virada para a cidade, com tiques de erudita.
Por fim, ainda há uma muito antiga em Paredes, primitiva que incrivelmente resiste.

pdf

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Re: Rádio Observador
« Responder #2901 em: Julho 31, 2024, 01:31:15 pm »
Lá está o Zeca a dar-lhe com a Jornal FM, um produto paupérrimo, com som miserável há décadas, continuamente a dar música má. Incrível.

radiokilledtheMTVstar

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Re: Rádio Observador
« Responder #2902 em: Julho 31, 2024, 01:46:55 pm »
Elogiar a Jornal FM enquanto se critica a Nova como se fosse a RTP2 atual já não tem defesa possível.

Enviado do meu 21091116UG através do Tapatalk

Zeca 2021

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Re: Rádio Observador
« Responder #2903 em: Agosto 01, 2024, 01:47:00 am »
Elogiar a Jornal FM enquanto se critica a Nova como se fosse a RTP2 atual já não tem defesa possível.

Enviado do meu 21091116UG através do Tapatalk

Por acaso elogiei a Jornal FM ? Apenas escrevi que uma das primitivas rádios do tempo das piratas aínda resiste. Não disse nem bem, nem mal.

joao_s

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Re: Rádio Observador
« Responder #2904 em: Agosto 02, 2024, 01:11:24 am »
O programa “Manhãs 360” conta com um radialista que transitou das tardes, Bruno Vieira Amaral. Um horário que vale a pena conferir, trata-se de um bom programa de rádio. Uma das vozes neste horário é de Maria João Simões, talvez alguns ainda se lembrem das manhãs da RFM de há 20 anos, na minha perspetiva, conjuntamente com Sofia Morais, da “SmoothFM”, é uma das melhores voz femininas da rádio. Bastante agradável de se ouvir.

Nos 92.6 OBSRVDOR podem ouvir-se dramatizações radiofónicas, baseadas em factos históricos, que fazem lembrar as dramatizações da “BBC Radio 4”. Durante este período vai ser exibida a série “Um Rei na boca do inferno (Cascais)”, trata de uma conspiração nazi para raptar o Rei Inglês que abdicou do trono. Ingredientes para chamar a atenção, não faltam.

---/|| PAUSA - Panorama da rádio portuguesa no final da tarde de um mês de agosto/---

Bem “AG”, há largos meses fez um bandscan na estação de comboios aqui em Santarém. Na altura, referi que também iria efetuar uma análise das frequências FM para comparação, desta feita, no planalto. Hoje numa ida ao Continente, fiz uma paragem para realizar essa verificação, no entanto, apenas vou publicar o vídeo que vai ficar disponível até à próxima segunda, 5 de agosto. Não vou criar uma lista das captações, uma vez que deteto sinais do Porto, Viseu, Castelo Brando, de muitas estações que não conheço, pelo que a estruturação dessa lista implicaria o dispêndio de demasiado tempo em pesquisas e de novas verificações no local.

ENQUADRAMENTO
DATA DA ANÁLISE DE FREQUÊNCIAS: 1 de agosto
LOCAL: Santarém nordeste (limite urbano)
OROGRAFIA/EDIFICIOS ATENUAM SINAIS: Sim. Lisboa, Montejunto, Oeste e Sul.
OROGRAFIA/EDIFICIOS BENEFICIAM PROPAGAÇÃO DE SINAIS: Sim. Lousã, centro do país, parte do Alentejo e norte.
OBS: Noutros locais da cidade, os resultados são completamente diferentes.

VÍDEO DO RASTREIO DE FREQUÊNCIAS: https://youtu.be/6J0nIKMQpr8 (até 5 de agosto)

pdnf

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  • Foi a Rádio que fez Abril!
Re: Rádio Observador
« Responder #2905 em: Agosto 04, 2024, 02:10:02 am »
O programa “Manhãs 360” conta com um radialista que transitou das tardes, Bruno Vieira Amaral. Um horário que vale a pena conferir, trata-se de um bom programa de rádio. Uma das vozes neste horário é de Maria João Simões, talvez alguns ainda se lembrem das manhãs da RFM de há 20 anos, na minha perspetiva, conjuntamente com Sofia Morais, da “SmoothFM”, é uma das melhores voz femininas da rádio. Bastante agradável de se ouvir.

Nos 92.6 OBSRVDOR podem ouvir-se dramatizações radiofónicas, baseadas em factos históricos, que fazem lembrar as dramatizações da “BBC Radio 4”. Durante este período vai ser exibida a série “Um Rei na boca do inferno (Cascais)”, trata de uma conspiração nazi para raptar o Rei Inglês que abdicou do trono. Ingredientes para chamar a atenção, não faltam.

---/|| PAUSA - Panorama da rádio portuguesa no final da tarde de um mês de agosto/---

Bem “AG”, há largos meses fez um bandscan na estação de comboios aqui em Santarém. Na altura, referi que também iria efetuar uma análise das frequências FM para comparação, desta feita, no planalto. Hoje numa ida ao Continente, fiz uma paragem para realizar essa verificação, no entanto, apenas vou publicar o vídeo que vai ficar disponível até à próxima segunda, 5 de agosto. Não vou criar uma lista das captações, uma vez que deteto sinais do Porto, Viseu, Castelo Brando, de muitas estações que não conheço, pelo que a estruturação dessa lista implicaria o dispêndio de demasiado tempo em pesquisas e de novas verificações no local.

ENQUADRAMENTO
DATA DA ANÁLISE DE FREQUÊNCIAS: 1 de agosto
LOCAL: Santarém nordeste (limite urbano)
OROGRAFIA/EDIFICIOS ATENUAM SINAIS: Sim. Lisboa, Montejunto, Oeste e Sul.
OROGRAFIA/EDIFICIOS BENEFICIAM PROPAGAÇÃO DE SINAIS: Sim. Lousã, centro do país, parte do Alentejo e norte.
OBS: Noutros locais da cidade, os resultados são completamente diferentes.

VÍDEO DO RASTREIO DE FREQUÊNCIAS: https://youtu.be/6J0nIKMQpr8 (até 5 de agosto)

Evidentemente, a Rádio Observador oferece um produto diferenciado no panorama radiofónico português. Merece o crescimento proporcionado por uma rede nacional? Evidentemente que sim, mas com isso advém também o aumento da responsabilidade de sair para lá de Alvalade, e ter redação, pelo menos a Norte e um correspondente, pelo menos, em cada capital de distrito. Tem de conseguir cobrir os grandes eventos internacionais em direto, evidentemente. Se há dinheiro para isso? Infelizmente não. No bandscan que publicou, que beneficia, obviamente do efeito da propagação, já tirei as minhas notas para o ajudar a listar,.mas sobresaiu-me os 90.1 da RNE1 de Vigo, não só por ter chegado tão longe, mas também porque foi a única estação no espectro que estava a acompanhar os Jogos Olímpicos. Pois é, nenhuma rádio portuguesa está a relatar provas em direto. Isso é uma falha, a meu ver grave. A Observador, com um orçamento mais robusto, podia e devia ser a verdadeira rádio de palavra em Portugal. Ainda tem muito que crescer, mas já vai fazendo coisas muito boas, como a emissão em Idanha-a-Nova, que se notou ser muito bem preparada, com os jornalistas a demonstrarem dominar a realidade do território e a confrontarem, quando necessário, os cantos de sereia dos caciques. Deram espaço a quem defende o interior, e a bons exemplos de migração de Lisboa para Idanha, dando tempo para falar ainda sobre os perigos de um Turismo de massas que esfarrape o genuíno interior português.

O país para crescer em conhecimento e em diversidade de opiniões não precisa de um rádio como essa, que redunda grande parte da sua emissão nas 4 paredes do estúdio de Lisboa. O que precisamos é de reduzir as assimetrias entre o litoral e o interior, entre as grandes áreas metropolitanas e os concelhos fora desses eixos. De que serve haver um Ministério da Coesão Territorial, quando os reguladores e decisores estão se a lixar para isso e são permissivos quanto à canibalização das rádios locais/regionais? Não se trata de uma "pancada" ou de "arranjar vida própria", trata-se de haver coerência nas decisões tomadas. Basta olhar para as maiores potências da Europa (Espanha, Itália, Alemanha, etc) e as suas regiões (autónomas) e as consequentes decisões baseadas na defesa de uma sociedade que valoriza os seus valores culturais, entre outros.
Está completamente correto na sua análise, o problema é apenas um, e que influi nesta discussão toda que aqui temos, e também em outros tópicos: não há regionalização e autonomia político-administrativa (a das CCDR's é fantasiosa) em Portugal. E, enquanto isso não acontecer, não vale a pena sonharmos com grandes redações fora de Lisboa e de mini-redações no Porto. O pais não tem vida económica, política e social que permita a um projeto que não seja muoto leve ou uma mera jukebox subsistir. A menos que sejam as notícias de faca e alguidar da CMTV, que noticias há que justifiquem uma redação permanente, em grande parte do restante país? Mais voz a caciques? Passo. Correspondentes têm de existir, obviamente. O problema não é da Observador, nem das rádios, nem das empresas, nem das autarquias. O problema é não existir regionalização. Mas diga-se que, mesmo em Espanha onde ela existe e é real, essa ideia fantasiosa que as locais têm emissão própria... vejam os 105.1 de Tui da SER+ e vejam quanto tempo desdobra dos 100.6 de Vigo que transmite a emissão nacional de Madrid. Só em publicidade? Por cá, nas regiões autónomas temos o absurdo de desdobrar à conta da Antena 1 e Antenas 3 nacionais, que perdem as respetivas emissões, o que também é absurdo.


Mas há uma diferença nas génese, não só temporal e conjuntural entre a Rádio Observador e a TSF. A TSF foi feita por gente da rádio (independentemente do inevitável fim de cooperativa) e isso sente-se ainda hoje.

Mas olha que a Observador também está a ser, nesse capítulo, uma espécie de TSF dos anos 80. Vê a quantidade de malta nova talentossísima que a Observador tem lançado no Mercado. Não tenhamos duvidas, muitos deles serão o futuro da rádio em Portugal. Infelizmente, pagam mal, não conseguem reter talento. Uns perdem para a TV, outros para áreas que nem sequer são da Comunicação Social, como foi o caso da Catarina Ortigão Delgado, que veio da Cidade FM para a Rádio Observador, e que agora está fora do meio, o que é uma pena.

Lá está o Zeca a dar-lhe com a Jornal FM, um produto paupérrimo, com som miserável há décadas, continuamente a dar música má. Incrível.

Lol. A Jornal FM levou um banho de gozo da equipa das manhãs da Comercial na edição especial do Marés, com o Pedro Ribeiro a dizer ao Vasco para, por caridade, ir lá aquela rádio fazer um spotzinho com som e criatividade em condições para "O Gordo da Fruta" de Baguim do Monte, que confirmei que publicita na Jornal. Isto depois de terem dito que fizeram a viagem Lxb-Prt sempre ao som de ótimas locais, excetuando... aquela. O nome mais indicado era Classificados FM, uma rádio que passa duas músicas e de seguida 15 de publicidade, tem uma relevância brutal.
« Última modificação: Agosto 04, 2024, 02:11:39 am por pdnf »
Rádio é:
Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
Mais música nova para sentir (e decidir).
Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
Saber que se a vida tem uma música, ela passa-a.
É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.

Zeca 2021

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Re: Rádio Observador
« Responder #2906 em: Agosto 04, 2024, 09:49:29 pm »
O programa “Manhãs 360” conta com um radialista que transitou das tardes, Bruno Vieira Amaral. Um horário que vale a pena conferir, trata-se de um bom programa de rádio. Uma das vozes neste horário é de Maria João Simões, talvez alguns ainda se lembrem das manhãs da RFM de há 20 anos, na minha perspetiva, conjuntamente com Sofia Morais, da “SmoothFM”, é uma das melhores voz femininas da rádio. Bastante agradável de se ouvir.

Nos 92.6 OBSRVDOR podem ouvir-se dramatizações radiofónicas, baseadas em factos históricos, que fazem lembrar as dramatizações da “BBC Radio 4”. Durante este período vai ser exibida a série “Um Rei na boca do inferno (Cascais)”, trata de uma conspiração nazi para raptar o Rei Inglês que abdicou do trono. Ingredientes para chamar a atenção, não faltam.

---/|| PAUSA - Panorama da rádio portuguesa no final da tarde de um mês de agosto/---

Bem “AG”, há largos meses fez um bandscan na estação de comboios aqui em Santarém. Na altura, referi que também iria efetuar uma análise das frequências FM para comparação, desta feita, no planalto. Hoje numa ida ao Continente, fiz uma paragem para realizar essa verificação, no entanto, apenas vou publicar o vídeo que vai ficar disponível até à próxima segunda, 5 de agosto. Não vou criar uma lista das captações, uma vez que deteto sinais do Porto, Viseu, Castelo Brando, de muitas estações que não conheço, pelo que a estruturação dessa lista implicaria o dispêndio de demasiado tempo em pesquisas e de novas verificações no local.

ENQUADRAMENTO
DATA DA ANÁLISE DE FREQUÊNCIAS: 1 de agosto
LOCAL: Santarém nordeste (limite urbano)
OROGRAFIA/EDIFICIOS ATENUAM SINAIS: Sim. Lisboa, Montejunto, Oeste e Sul.
OROGRAFIA/EDIFICIOS BENEFICIAM PROPAGAÇÃO DE SINAIS: Sim. Lousã, centro do país, parte do Alentejo e norte.
OBS: Noutros locais da cidade, os resultados são completamente diferentes.

VÍDEO DO RASTREIO DE FREQUÊNCIAS: https://youtu.be/6J0nIKMQpr8 (até 5 de agosto)

Evidentemente, a Rádio Observador oferece um produto diferenciado no panorama radiofónico português. Merece o crescimento proporcionado por uma rede nacional? Evidentemente que sim, mas com isso advém também o aumento da responsabilidade de sair para lá de Alvalade, e ter redação, pelo menos a Norte e um correspondente, pelo menos, em cada capital de distrito. Tem de conseguir cobrir os grandes eventos internacionais em direto, evidentemente. Se há dinheiro para isso? Infelizmente não. No bandscan que publicou, que beneficia, obviamente do efeito da propagação, já tirei as minhas notas para o ajudar a listar,.mas sobresaiu-me os 90.1 da RNE1 de Vigo, não só por ter chegado tão longe, mas também porque foi a única estação no espectro que estava a acompanhar os Jogos Olímpicos. Pois é, nenhuma rádio portuguesa está a relatar provas em direto. Isso é uma falha, a meu ver grave. A Observador, com um orçamento mais robusto, podia e devia ser a verdadeira rádio de palavra em Portugal. Ainda tem muito que crescer, mas já vai fazendo coisas muito boas, como a emissão em Idanha-a-Nova, que se notou ser muito bem preparada, com os jornalistas a demonstrarem dominar a realidade do território e a confrontarem, quando necessário, os cantos de sereia dos caciques. Deram espaço a quem defende o interior, e a bons exemplos de migração de Lisboa para Idanha, dando tempo para falar ainda sobre os perigos de um Turismo de massas que esfarrape o genuíno interior português.

O país para crescer em conhecimento e em diversidade de opiniões não precisa de um rádio como essa, que redunda grande parte da sua emissão nas 4 paredes do estúdio de Lisboa. O que precisamos é de reduzir as assimetrias entre o litoral e o interior, entre as grandes áreas metropolitanas e os concelhos fora desses eixos. De que serve haver um Ministério da Coesão Territorial, quando os reguladores e decisores estão se a lixar para isso e são permissivos quanto à canibalização das rádios locais/regionais? Não se trata de uma "pancada" ou de "arranjar vida própria", trata-se de haver coerência nas decisões tomadas. Basta olhar para as maiores potências da Europa (Espanha, Itália, Alemanha, etc) e as suas regiões (autónomas) e as consequentes decisões baseadas na defesa de uma sociedade que valoriza os seus valores culturais, entre outros.
Está completamente correto na sua análise, o problema é apenas um, e que influi nesta discussão toda que aqui temos, e também em outros tópicos: não há regionalização e autonomia político-administrativa (a das CCDR's é fantasiosa) em Portugal. E, enquanto isso não acontecer, não vale a pena sonharmos com grandes redações fora de Lisboa e de mini-redações no Porto. O pais não tem vida económica, política e social que permita a um projeto que não seja muoto leve ou uma mera jukebox subsistir. A menos que sejam as notícias de faca e alguidar da CMTV, que noticias há que justifiquem uma redação permanente, em grande parte do restante país? Mais voz a caciques? Passo. Correspondentes têm de existir, obviamente. O problema não é da Observador, nem das rádios, nem das empresas, nem das autarquias. O problema é não existir regionalização. Mas diga-se que, mesmo em Espanha onde ela existe e é real, essa ideia fantasiosa que as locais têm emissão própria... vejam os 105.1 de Tui da SER+ e vejam quanto tempo desdobra dos 100.6 de Vigo que transmite a emissão nacional de Madrid. Só em publicidade? Por cá, nas regiões autónomas temos o absurdo de desdobrar à conta da Antena 1 e Antenas 3 nacionais, que perdem as respetivas emissões, o que também é absurdo.


Mas há uma diferença nas génese, não só temporal e conjuntural entre a Rádio Observador e a TSF. A TSF foi feita por gente da rádio (independentemente do inevitável fim de cooperativa) e isso sente-se ainda hoje.

Mas olha que a Observador também está a ser, nesse capítulo, uma espécie de TSF dos anos 80. Vê a quantidade de malta nova talentossísima que a Observador tem lançado no Mercado. Não tenhamos duvidas, muitos deles serão o futuro da rádio em Portugal. Infelizmente, pagam mal, não conseguem reter talento. Uns perdem para a TV, outros para áreas que nem sequer são da Comunicação Social, como foi o caso da Catarina Ortigão Delgado, que veio da Cidade FM para a Rádio Observador, e que agora está fora do meio, o que é uma pena.

Lá está o Zeca a dar-lhe com a Jornal FM, um produto paupérrimo, com som miserável há décadas, continuamente a dar música má. Incrível.

Lol. A Jornal FM levou um banho de gozo da equipa das manhãs da Comercial na edição especial do Marés, com o Pedro Ribeiro a dizer ao Vasco para, por caridade, ir lá aquela rádio fazer um spotzinho com som e criatividade em condições para "O Gordo da Fruta" de Baguim do Monte, que confirmei que publicita na Jornal. Isto depois de terem dito que fizeram a viagem Lxb-Prt sempre ao som de ótimas locais, excetuando... aquela. O nome mais indicado era Classificados FM, uma rádio que passa duas músicas e de seguida 15 de publicidade, tem uma relevância brutal.

Esses dois tipos mostram uma falta de respeito, snobismo, falta de humildade ao criticar quem ainda sobrevive nas locais. Esse Pedro Ribeiro podia explicar porque razão não dá emprego a ninguém fira da Capital e contribuiu com a M80 para o desaparecimento de muitas locais. Dois queques da Capital com a mania que são os maiores. Parolos.

Memorias da Radio

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Re: Rádio Observador
« Responder #2907 em: Agosto 05, 2024, 12:39:12 am »
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Esses dois tipos mostram uma falta de respeito, snobismo, falta de humildade ao criticar quem ainda sobrevive nas locais. Esse Pedro Ribeiro podia explicar porque razão não dá emprego a ninguém fira da Capital e contribuiu com a M80 para o desaparecimento de muitas locais. Dois queques da Capital com a mania que são os maiores. Parolos.

Atenção à ofensa gratuita e reles.

A M80 nunca foi dirigida pelo Pedro Ribeiro. E a crítica que foi lançada na equipa da Comercial tem toda a razão de ser e quem a fez tem toda a razão em tê-la feito. Se bem que Paredes é algo de um microclima, que permite estas coisas, e dependendo da zona do concelho não me espanta nem um bocadinho.

Uma local que nenhuma locução tem e tem quilos de publicidade e música, que de facto tem spots nos termos descritos, isto é, não tem conteúdo, é o quê? Boa, não?

Mentalize-se do seguinte: uma local sem locução nem notícias que se vejam não serve a região - serve o diretor com um salário, quem a detém com uns lucros (muitas vezes a mesma pessoa) e só isso. Não faz serviço público, faz serviço à carteira de um privado. É falso serviço às populações. Tem de ser combatido. Não dá, ganha escala. Não se safa ganhando escala, fecha e que entre quem saiba.

O Zeca ataca projetos como a Observador, que dão de comer a dezenas de pessoas, e prefere proteger uma local que só dá de comer a uma. Quanto de humanista há em si?
« Última modificação: Agosto 05, 2024, 12:40:59 am por Memorias da Radio »

pdnf

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Re: Rádio Observador
« Responder #2908 em: Agosto 05, 2024, 02:26:18 am »
Ainda para mais, quando, como frisei, foi feito um elogio às excelentes locais que foram escutadas de Lisboa ao Porto. Efetivamente, a Jornal de Paredes tem muito que pedalar para ser uma Rádio Clube da Feira, uma Fundação, uma Hertz, uma Diana, etc. No geral, as rádios locais da AMP e da AML são fraquíssimas, não passam de meras jukeboxs.

Entretanto, a Observador irâ entrar em especial informação, sempre que se justificar para relatar as provas de Atletismo nos Jogos de Paris, em que estejam envolvidos portugueses.
« Última modificação: Agosto 05, 2024, 02:29:25 am por pdnf »
Rádio é:
Ir ao fim da Rua, a ligar Portugal, aconteça o que acontecer.
Mais música nova para sentir (e decidir).
Estar no carro, em casa, em todo o lado, só se quiseres.
Saber que se a vida tem uma música, ela passa-a.
É a arte que toca, mais do que música...PESSOAS. Ah, and all that "unique" soul.

modernices

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Re: Rádio Observador
« Responder #2909 em: Agosto 05, 2024, 06:51:00 am »
Essa aflição por essa rádio de Paredes é só mais uma parolice do dito cujo. Vocês ainda lhe dão conversa. Um tipo que não sabe dizer duas de seguida!