Depende da rádio e depende da evolução…
Porque tinhas várias locais a recorrer a ReVox ou CDs para a emissão; várias nacionais tinham o tal PC. Mesmo nas locais não é linear, há várias em que posteriormente migraram para ATRAC e leitores respetivos.
O que é que, em 94/95, já havia discos com 6GB ou mais e também já havia o MP2 e, ainda num estado algo incipiente e dependente do codificador, o MP3, que só se apura la para 98/99. Eu cheguei a conhecer pessoas que em 2000 ainda codificavam em MP2. Pelo que eu deduzo que, até considerando o suporte touch que nos PCs da época era uma total miragem (com exceção dos Tablets da Wacom suportados de 96/97 para diante mas que precisavam de 95 OSR2), o que tu tivesses em vários PCs podia ser também na verdade em vários casos Windows NT 3.1 ou 3.11.
Empresarialmente faz todo o sentido e já operavam na base do NTFS que não tinha essas limitações. Além disso, era muito mais estável que qualquer Windows e não tinha limitações de
espaço nesses termos, sendo que dava para ter o DOS a correr virtualmente, havia uma camada de virtualização na época.
Outra hipótese é um PC estar ligado a múltiplos leitores de CD e a leitura seguir daí com controlo automático, mas não devia ficar nada barato. Não sei.
Acho que devia haver uma grande dispersão na altura com a passagem para o digital… Jingles em disquetes por exemplo nunca tinha visto até agora (e acho uma decisão técnica muito estupida, porque toda a gente sabe quão periclitantes eram, podiam ter passado aquilo para leitores Iomega e despachavam o assunto num)
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Dito doutra forma, seria praticamente impossível, na década de 90 emissões totalmente gravadas durante 48H como hoje acontece. Em suma, a rádio era um produto substancialmente mais caro, mas feito com muito, muito mais qualidade...ou pelo menos empenho! Não foi a TV que matou a genuína rádio...foi mesmo a evolução tecnológica e o advento da internet!