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Dicas, conselhos práticos e informações importantes sobre a utilização
de rádios portáteis
Leves, práticos e pequenos, os rádios portáteis permitem escutar emissões de radiodifusão em qualquer lado; ideais para viagens, também são uma opção interessante para quem pretende ouvir rádio de uma forma relativamente barata e cómoda em casa, no trabalho ou, evidentemente, em qualquer outro local. Do rádio de bolso até ao receptor mais sofisticado, há muitas opções de aquisição deste tipo de aparelhos; todavia, há um conjunto de conselhos práticos e alertas que devem ser levados em conta durante a utilização deste tipo de receptores.
A maior parte dos rádios pode ser alimentada de, pelo menos, uma de três formas: através de pilhas (ou baterias recarregáveis), através de uma entrada de corrente contínua (DC) que é ligada a um transformador que por sua vez é ligada à tomada eléctrica da casa, ou, nalguns casos, através de uma ligação em corrente alternada (AC), mediante um cabo que liga directamente o rádio à tomada de corrente. Em qualquer dos casos, existem diversos alertas que devem ser levados a sério sempre que manipulamos o equipamento.
O site "Mundo Da Rádio",encontra-se disponível sob licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 3.0 Unported License.
Questões relacionadas com o licenciamento do conteúdo desta página, bemcomo a utilização desta obra para fins não comerciais, devem ser encaminhadas para o endereço electrónico: mundodaradio <arroba> gmail.com .
Dicas, conselhos
práticos e informações importantes sobre a utilização de rádios
portáteis:
Leves, práticos e pequenos, os rádios portáteis permitem escutar emissões de radiodifusão em qualquer lado; ideais para viagens, também são uma opção interessante para quem pretende ouvir rádio de uma forma relativamente barata e cómoda em casa, no trabalho ou, evidentemente, em qualquer outro local. Do rádio de bolso até ao receptor mais sofisticado, há muitas opções de aquisição deste tipo de aparelhos; todavia, há um conjunto de conselhos práticos e alertas que devem ser levados em conta durante a utilização deste tipo de receptores.
Alimentação eléctrica do rádio
A maior parte dos rádios pode ser alimentada de, pelo menos, uma de três formas: através de pilhas (ou baterias recarregáveis), através de uma entrada de corrente contínua (DC) que é ligada a um transformador que por sua vez é ligada à tomada eléctrica da casa, ou, nalguns casos, através de uma ligação em corrente alternada (AC), mediante um cabo que liga directamente o rádio à tomada de corrente. Em qualquer dos casos, existem diversos alertas que devem ser levados a sério sempre que manipulamos o equipamento.
- Se alimenta o
rádio através de pilhas/ baterias:
- A não ser que o rádio tenha um grande consumo de energia, não será boa ideia utilizar pilhas recarregáveis: a perda de carga resultante do auto-descarregamento vai ser superior à perda inerente ao consumo de energia do rádio, logo não compensa o investimento inicial no carregador e nas pilhas recarregáveis. Eventualmente, se utiliza um rádio portátil com leitor de CD ou MP3, por exemplo, poderá ponderar a aquisição deste tipo de pilhas se usar o aparelho com alguma frequência.
- Se utiliza um rádio com bateria (à semelhança dos telemóveis e dos computadores portáteis, por exemplo), nã deixe a bateria "morrer" por completo antes de a recarregar. Também não deve deixar o carregador ligado depois da bateria estar completamente carregada.
- Dicas para poupar as pilhas/baterias: evite ouvir o rádio com o volume alto; se utiliza um aparelho com frequencímetro digital equipado com uma luz de fundo no visor, desactive, se possível, a luz; desactive todas as opções não utilizadas e que impliquem o aumento do consumo de energia.
- Se alimenta o rádio através da tomada "DC" do rádio:
- Certifique-se
que a tensão (voltagem) de saída do transformador AC/DC (corrente
alternada para corrente contínua)
é igual à tensão de entrada exigida pelo rádio. Ligar um
transformador cuja tensão de saída em corrente contínua é superior à
tensão para a qual o circuito de alimentação do rádio foi dimensionado
causará danos no equipamento e, em casos extremos, se a tensão for
muito superior à referida no manual de instruções do rádio, poderá
provocar um incêndio ou até explosão do equipamento! Ligar um
transformador com uma tensão de saída inferior à tensão necessária ao
funcionamento do equipamento pode também causar avarias graves. Verifique também se a corrente
(erradamente também apelidade de amperagem)
fornecida pelo
transformador é igual ou superior à especificada no rádio e/ou no
manual de instruções.
- Respeite a
polaridade: Tal como no caso das pilhas, por se tratar de
corrente contínua, há que respeitar os pólos positivos e negativos.
Normalmente, a tomada de DC dispõe de um esquema onde a polaridade da
ficha e da tomada são especificadas, pelo que deve certificar-se que a
ligação está conforme o esquema.
- Se o transformador tiver os cabos em mau estado, não o utilize! Além do risco de choque eléctrico, há que somar o perigo de um curto-circuito.
Antenas
Regra geral, os rádios portáteis dispõem de duas antenas instaladas no
aparelho: uma antena
telescópica, acoplada ao aparelho e que consta de um
conjunto de tubos metálicos ocos ligados entre si, que o ouvinte estica
quando pretende ouvir emissões de rádio em FM ou Onda Curta;
também existe uma pequena barra
de ferrite montada no interior do rádio e que é utilizada
para a recepção de emissões em Onda Média e Longa.
Apesar de normalmente oferecerem um desempenho muito razoável em FM, as antenas telescópicas são claramente demasiado curtas para uma boa captação em Onda Curta. Se o rádio dispõe de uma tomada de antena para OC, é possível adquirir uma antena de fio composta por um fio de vários metros de comprimento, enrolado numa roldana. É uma solução que está longe de ser a ideal, mas é muito melhor do que ficarmos por uma antena telescópica de escassas dezenas de centímetros. Todavia, se o nosso receptor não dispõe da tomada de antena, é sempre possível recorrer a um vulgar fio eléctrico relativamente fino e descarnar uns escassos milímetros na ponta. Essa ponta deve ser firmemente ligada à antena telescópica (eventualmente enrolada à volta da mesma). Nos dois casos, o fio deve ser montado próximo da janela (se estivermos dentro de casa) e na vertical.
No caso das antenas de ferrite, o ouvinte deve rodar o rádio até que a emissão pretendida (em OM ou OL) se oiça melhor. Tratando-se de uma antena direccional, a simples rotação do aparelho altera a direcção na qual o sinal é máximo. Se a emissão sofre ruídos fortes, deve afastar o rádio de motores eléctricos, fontes de alimentação, lâmpadas fluorescentes e de outros aparelhos electrónicos que provocam ruído na escuta. Outro factor de ruído não menosprezável será a própria alimentação do rádio: se estivermos a utilizar um transformador AC/DC (corrente alternada para corrente contínua), o próprio circuito do transformador poderá causar ruído, nomeadamente um tom permanente de 50 Hz (frequência da rede eléctrica). Neste caso, talvez seja boa ideia recorrer às pilhas para sintonizar emissões nas faixas de radiodifusão abaixo dos 30 000 kHz.
Apesar de normalmente oferecerem um desempenho muito razoável em FM, as antenas telescópicas são claramente demasiado curtas para uma boa captação em Onda Curta. Se o rádio dispõe de uma tomada de antena para OC, é possível adquirir uma antena de fio composta por um fio de vários metros de comprimento, enrolado numa roldana. É uma solução que está longe de ser a ideal, mas é muito melhor do que ficarmos por uma antena telescópica de escassas dezenas de centímetros. Todavia, se o nosso receptor não dispõe da tomada de antena, é sempre possível recorrer a um vulgar fio eléctrico relativamente fino e descarnar uns escassos milímetros na ponta. Essa ponta deve ser firmemente ligada à antena telescópica (eventualmente enrolada à volta da mesma). Nos dois casos, o fio deve ser montado próximo da janela (se estivermos dentro de casa) e na vertical.
No caso das antenas de ferrite, o ouvinte deve rodar o rádio até que a emissão pretendida (em OM ou OL) se oiça melhor. Tratando-se de uma antena direccional, a simples rotação do aparelho altera a direcção na qual o sinal é máximo. Se a emissão sofre ruídos fortes, deve afastar o rádio de motores eléctricos, fontes de alimentação, lâmpadas fluorescentes e de outros aparelhos electrónicos que provocam ruído na escuta. Outro factor de ruído não menosprezável será a própria alimentação do rádio: se estivermos a utilizar um transformador AC/DC (corrente alternada para corrente contínua), o próprio circuito do transformador poderá causar ruído, nomeadamente um tom permanente de 50 Hz (frequência da rede eléctrica). Neste caso, talvez seja boa ideia recorrer às pilhas para sintonizar emissões nas faixas de radiodifusão abaixo dos 30 000 kHz.
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